Por Luis Jaime Acosta
BOGOTÁ (Reuters) - A principal guerrilha esquerdista da Colômbia parece ter perdido seu principal aliado, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o que pressiona o grupo a negociar a paz e libertar seus reféns, disseram analistas na segunda-feira. Chávez pediu no domingo ao novo comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Alfonso Cano, que liberte sem pré-condições os seus 40 reféns políticos, entre eles a ex-candidata a presidente Ingrid Betancourt.
Mas, para surpresa geral, Chávez disse no domingo em seu programa de rádio e TV que não há mais espaço para uma guerra de guerrilha na América do Sul, e que sua existência se tornou um pretexto para os EUA ameaçarem o seu governo.
"[As Farc] perderam o último balão de oxigênio que lhes restava, que era dado pelo governo da Venezuela", disse à Reuters o analista político e militar venezuelano Alfredo Rangel.
A guerrilha também vem sofrendo muitas deserções e a morte de sucessivos dirigentes, em meio à ofensiva militar das Forças Armadas colombianas, com apoio dos EUA.
BJ : - Já estava na hora do presidente Hugo Chávez tomar essa posição. Bandido é bandido e gente séria é gente séria. Isso nunca foi guerrilha, uma vez que são também narcotraficantes, além de seqüestradores.
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