Rio: Novo presidente do Tribunal de Justiça defende a união no combate ao crime e à injustiça

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tem novo presidente. É o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, sucessor do desembargador Luiz Zveiter na administração do Judiciário estadual no biênio 2011/2012. Ele tomou posse nesta sexta-feira, dia 4, defendendo a união entre os poderes da República para combater o crime, a corrupção e a injustiça.

Segredo de Justiça: até onde pode ir?

A publicidade dos atos processuais é mais do que uma regra, é uma garantia importante para o cidadão, na medida em que permite o controle dos atos judiciais por qualquer indivíduo integrante da sociedade. Ela está prevista na Constituição Federal, em seu artigo 5º, dedicado às garantias individuais, e também tem previsão legal no Código de Processo Civil (CPC), nos artigos 144 e 444.

Rio: Novo presidente do Tribunal de Justiça defende a união no combate ao crime e à injustiça

A sessão solene de posse foi realizada no plenário do TJ do Rio e contou com a presença do ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), do governador Sergio Cabral, do vice-governador Luiz Fernando Pezão.

Um milhão de mulheres foram às ruas pedir a renúncia de Berlusconi

Um milhão de mulheres foram às ruas pedir a renúncia de Berlusconi.Os últimos escândalos que envolvem Berlusconi são os alvos da insurreição das mulheres na Itália

Segredo de Justiça: até onde pode ir?

A publicidade dos atos processuais é mais do que uma regra, é uma garantia importante para o cidadão, na medida em que permite o controle dos atos judiciais por qualquer indivíduo integrante da sociedade. Ela está prevista na Constituição Federal, em seu artigo 5º, dedicado às garantias individuais, e também tem previsão legal no Código de Processo Civil (CPC), nos artigos 144 e 444.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Resumo dos principais jornais de hoje (04-11-2010)



O Globo


Manchete: Obama se diz humilhado após derrota histórica -
Abatido, presidente dos EUA faz mea-culpa com sinceridade desconcertante

Cabisbaixo e multo abatido, o presidente Barack Obama assumiu a responsabilidade pela frustração dos eleitores, que lhe impuseram uma devastadora derrota diante dos republicanos nas eleições legislativas. "Algumas noites de eleição são estimulantes, outras são humilhantes", disse Obama, com desconcertante sinceridade para um presidente que foi eleito embalado em ventos de mudança, com confortável maioria no Congresso. No que ele qualificou de surra, os democratas perderam ao menos 61 cadeiras na Câmara e mantiveram o Senado, mas com margem bem reduzida. (Págs. 1 e 29 a 33)

Foto legenda: Humildade na derrota: Obama atribui o severo veredicto das urnas as dificuldades econômicas e ao lento e tímido crescimento

Dólar cairá ainda mais

A previsão do governo brasileiro e dos especialistas é de que a moeda americana vai se desvalorizar ainda mais e o Brasil continuará recebendo recursos do exterior. Ontem, o dólar fechou a R$ 1,701, em queda de 0,4%. (Págs. 1 e 23)

Enquanto isso, na crise econômica...

O banco central americano, o Federal Reserve, aprovou ontem nova cartada para tentar dar fôlego à combalida economia dos EUA. O Fed anunciou que vai adquirir US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro até meados do ano que vem, em compras mensais. O objetivo é ter mais dinheiro na economia para estimular crédito e gerar empregos. Especialistas duvidam da eficácia da medida. (Págs. 1 e 23)

Retrocesso nos estados

A onda conservadora marcou também a votação de referendos. Os californianos rejeitaram o cultivo, a venda e o consumo da maconha, enquanto Oregon e Dakota do Sul não aceitaram sequer o seu uso medicinal. (Págs. 1 e 33)

Lula: oposição não deve agir com raiva
Presidente descarta voltar em 2014 e diz que 'governo Dilma terá a cara de Dilma'

Na primeira entrevista coletiva após as eleições, o presidente Lula pediu que a oposição não aja com raiva contra a presidente eleita, Dilma Rousseff, como, segundo disse, fez com ele. Ao lado de Dilma, em tom duro, afirmou: "Que dentro do Congresso, a oposição não faça contra a Dilma a política que fez comigo, a política do estômago, a política, eu diria, da vingança, do trabalhar para não dar certo.” Lula disse que não haverá medidas impopulares agora, descartou voltar em 2014 e afirmou que o novo governo terá a cara de Dilma:
"Rei morto, rei posto." (Págs. 1 e 3)

Foto legenda: Duro na vitória: ao lado de Dilma, Lula pediu que a oposição não faça contra ela a política da vingança

Dilma admite discutir volta da CPMF a pedido de governadores (Págs. 1 e 4)

'Intransigência com direitos humanos, mas business e business' (Págs. 1 e 4)

Grupo de Cabral já fala em ter Saúde e Minas e Energia (Págs. 1 e 11)

Veto implode 'Memórias Reveladas'
A falta de transparência na divulgação de papéis da ditadura provocou nova baixa no "Memórias Reveladas". Depois do professor Carlos Fico, a historiadora Jessie Jane de Sousa se demitiu alegando que o projeto se desvirtuou: "Documentos que deveriam ser públicos continuam submetidos ao segredo." (Págs. 1 e 14)
Liminar permite reconstrução de favela
Uma liminar favoreceu a reconstrução de favela na encosta da Lagoa-Barra, na saída do Túnel do Joá. As casas irregulares tinham sido demolidas há apenas duas semanas pela prefeitura. A favela oferece risco tanto para moradores como para motoristas. (Págs. 1 e 16)
Começa a era da holografia em tempo real
Americanos desenvolveram uma forma de produzir hologramas praticamente em tempo real, a chamada holografia 4D. A técnica permitirá ver a projeção tridimensional da pessoa com que se fala ao telefone. (Págs. 1 e 34)
Polícia flagra bingo em mansão no Novo Leblon (Págs. 1 e 18)


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Folha de S. Paulo


Manchete: EUA inundam mercado com US$ 600 bilhões
Ação pode ter reflexo negativo no Brasil, valorizando real e dificultando exportação

O Fed (banco central dos EUA) anunciou a compra de US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro americano. O valor corresponde a 4% do PIB daquele país e cerca de 31% de tudo o que Brasil deve produzir neste ano.

A operação é uma forma de injetar dinheiro na economia dos EUA, reduzindo os juros de longo prazo e aquecendo o consumo.

A medida foi recebida com cautela. Para economistas, não falta crédito barato: "inundar" o mercado com dólares pode fazer a inflação disparar adiante e provocar bolhas de ativos, sobretudo nos emergentes.

Para o ex-diretor do BC Alkimar Moura, parte desse dinheiro virá para o Brasil, em forma de investimento, valorizando mais o real e dificultando as exportações.

Em outra operação, de até US$ 300 bilhões, o Fed continuará a comprar títulos do Tesouro com papéis lastreados em hipotecas. (Págs. 1 e Mercado)

Presidente 40 A transição: Lula e Dilma culpam americanos e China pela guerra cambial
Na primeira aparição pública juntos após as eleições, o presidente Lula e a eleita Dilma Rousseff acusaram EUA e China de promoverem uma guerra cambial. Lula disse que os dois vão tratar do assunto na reunião do G20, em Seul (Coreia).

Dilma confirmou que mudará a fórmula de reajuste do mínimo, que pode chegar a R$ 600 no fim de 2011.

A eleita disse que o Bolsa Família também será reajustado e, ao falar de uma possível volta da CPMF, afirmou que é preocupante adotar novo tributo. Disse, no entanto, que está aberta a discutir o assunto com os governadores. (Págs. 1, A4 e A8)

Vinícius Torres Freire
Brasil quer barrar guerra cambial no G20, mas falta adesão de outros países para fechar um acordo sério. (Págs. 1 e B4)

Análise/Igor Gielow
Fala da eleita sabre Ira indica guinada na 'vista grossa' (Págs. 1 e A6)

Foto legenda: O presidente Lula e a eleita Dilma Rousseff concedem entrevista no Palácio do Planalto

Área econômica será a primeira a ser anunciada

Os ministros da área econômica devem ser os primeiros anunciados pela presidente eleita Dilma Rousseff. Ela e o presidente Lula analisarão opções durante ida a Seul na próxima semana, para reunião do G20. A ideia é evitar desconfiança no mercado. (Págs. 1 e A10)

'Maré republicana' derrota democratas
Dois anos após a eleição do presidente democrata Barack Obama, a
"maré republicana" obteve ao menos 54 cadeiras extras na Câmara dos EUA, além da maioria dos governos estaduais. As projeções apontam para o maior ganho dos republicanos desde 1948.

Os democratas devem manter maioria ínfima apenas no Senado. Em discurso, o presidente assumiu a culpa "por não retornar a criação de empregos mais rapidamente". (Págs. 1 e A16)

A legalização da maconha para usa recreativo foi rejeitada por 54% em plebiscito na Califórnia. (Págs. 1 e A22)

Análise/Carlos Eduardo Lins da Silva
Obama terá que fazer inflexão na política e se aproximar do centro (Págs. 1 e A19)

Jobim condena plano de aliança militar para o Atlântico Sul
Em conferência no Rio, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, atacou as estratégias militares dos EUA e da Otan (aliança militar ocidental).

Jobim disse que o Brasil não pode aceitar que "se arvorem" o direito de intervir e criticou a proposta, ventilada nos EUA, de "cortar a linha" que separa o Atlântico Sul do Norte. (Págs. 1 e A26)

Editoriais
Leia "A derrota de Obama", sobre as eleições legislativas nos EUA; e
"Intolerância na rede", acerca de manifestações racistas na internet. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Lula diz que todo poder é de Dilma: 'Rei morto, rei posto'
Ao lado da sucessora, presidente afirma que o novo governo será formado por ela e descarta concorrer em 2014

O presidente Lula afirmou, em entrevista coletiva junto com Dilma Rousseff, que o governo da presidente eleita "tem de ter a cara de Dilma". Ante as especulações sobre o real poder de sua sucessora, ele declarou que, a partir de 1º de janeiro, é “rei morto, rei posto". Para reforçar a disposição de que não vai interferir, Lula sinalizou também que não vai disputar a eleição de 2014: "Chegar ao final do mandato com o reconhecimento popular que tem o governo, voltar é uma temeridade porque a expectativa gerada é infinitamente maior". O presidente deixou claro que o objetivo da entrevista, convocada minutos antes de ser realizada, era passar um recado político. Em 15 oportunidades, Lula enfatizou que a formação do ministério é de inteira responsabilidade de Dilma. Apesar do discurso, Dilma e Lula vão aproveitar a longa viagem a Seul, na próxima semana, para discutir a aliança de sustentação do futuro governo e nomes para o ministério. (Págs. 1 e Nacional A4)

As definições de Dilma
CPMF

“Do ponto de vista do governo federal, não há uma necessidade premente (de recriar a CPMF). Mas do ponto de vista dos governadores sei que há esse processo.”

Salário mínimo
"Num cenário de o PIB crescendo a taxas que esperamos teremos um mínimo em 2014 bem acima de setecentos e poucos reais. Se não tiver nenhuma alteração, já em 2011 ou no início de 2012, ele estaria acima de R$ 600."

Bolsa-família
"Tenho um objetivo de assegurar cada vez mais que a cobertura das famílias chegue a 100%. Hoje, não são 100%."

Guerra cambial
"Todos os países fora a China e os Estados Unidos percebem que há uma guerra cambial. Numa situação dessas, não há solução individual. Você pode ter medidas de proteção no seu país, mas quando começa uma política de desvalorização competitiva, da última vez deu no que deu, na Segunda Guerra."

Reforma agrária
"O presidente pediu para a Embrapa fazer uma avaliação sobre o índice de produtividade (das propriedades rurais) e definir o que considera tecnicamente correto. Vou avaliar esses dados.”

Presidente ataca oposição
O presidente Lula aproveitou a entrevista para dizer que os opositores agiram de modo “raivoso". Lula pediu que, com Dilma, eles passem a "torcer para que o Brasil dê certo". (Págs. 1 e Nacional A4)

Foto Legenda: No Planalto. Lula conversa com Dilma antes da primeira entrevista coletiva dos dois após a eleição da petista

EUA anunciam pacote de US$ 600 bilhões
Central dos EUA decidiu injetar US$ 600 bilhões para reanimar a economia do país. A partir de hoje, quando começam as compras de títulos do Tesouro americano, a liquidez deverá ser elevada à média de US$ 110 bilhões mensais, a que deve pressionar o câmbio em países emergentes como o Brasil. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico avalia que há risco de bolha de ativos nesses países, porque há sinais de que os recursos emitidos nas nações ricas não tem entrada nas economias locais, mas se destinado aos emergentes. (Págs. 1 e Economia B1)

Estímulo a economia
US$ 900 bi é o valor total a que pode chegar o pacote até junho de 2011

Obama reconhece derrota e pede negociaçãao com republicanos
Derrotado nas eleições legislativas do dia 2, o presidente dos EUA, Barack Obama, recorreu ao Partido Republicano para que negocie soluções com os democratas e a Casa Branca para reaquecer a economia. O pleito de terça-feira refletiu clara desaprovação popular. Os democratas perderam 61 cadeiras na Câmara dos Deputados e os republicanos recuperaram a maioria dos votos: 239 contra 185. (Págs. 1 e Internacional A18)
Folha da Câmara de SP sobe 80% em quatro anos (Págs. 1 e Cidades C1)


Já são 13 os pacotes com bomba achados na Europa (Págs. 1 e Internacional A21)


Estrangeiro terá 40% da produção de etanol no País (Págs. 1 e Economia B16)


Enem será usado em seleção para 83 mil vagas (Págs. 1 e Vida A29)


Prefeitos contestam dados do Censo do IBGE (Págs. 1 e Vida A24)


Celso Ming: O novo pacote do Fed
São enormes as dúvidas de que a heterodoxia monetária do Fed funcione, ao tentar mobilizar um consumidor altamente endividado. (Págs. 1 e Economia B2)
Eugênio Bucci: Que a liberdade seja irrestrita
Dilma prometeu zelar pela liberdade de imprensa. Nada de novo. Mas, após a violência verbal da campanha, essas palavras são valiosas. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Dora Kramer: Sapo de fora
O PMDB acha que vale o trabalho de usar seu poderio no Congresso para lembrar ao Planalto que sapo de fora também chia. E forte. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações: A descida dos palanques
Quanta mais duradoura a quarentena de ressentimentos, tanto melhor para o País. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil


Manchete: Lula pede que oposição não se vingue
Presidente fala até em reeleição de Dilma

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que a oposição não faça uma política vingativa contra o governo de Dilma Rousseff a
partir de 2011. Lula disse, que, se for bem, Dilma terá direito a postular reeleição. Na mesma coletiva, a presidente eleita afirmou que sua meta é estender o Bolsa Família a 100% dos necessitados. (Págs. 1 e País, 4)



Cidade sagrada para judeus e árabes quer atrair turistas Internacional (Págs. 1, 24 e 25)


Sites de ofertas instantâneas seduzem 4,5 milhões só em setembro (Págs. 1, Economia, 21 e 22)


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Correio Braziliense


Manchete: Dilma já fala em CPMF e aliados buscam receita
Na primeira entrevista coletiva após a vitória nas urnas, a presidente eleita, Dilma Rousseff, sinalizou como pretende negociar com o Congresso e com os governadores um tema espinhoso no Planalto: as contas públicas. Ela prevê um salário mínimo de R$ 600, mas somente em 2012, diferentemente do que havia proposto José Serra durante a campanha. Dilma também está disposta a conversar com os governos estaduais sobre a volta da CPMF, mas não pretende apresentar projeto de lei para o retorno do tributo. Enquanto a petista detalha as intenções de governo, os aliados se esmeram em aumentar as receitas no Orçamento. Os recursos extras podem chegar a R$ 20 bilhões e permitiriam um reajuste maior do salário mínimo — a proposta inicial para 2011 é de R$ 538 — e até o aumento a servidores públicos. (Págs. 1, 2 e 3)
Novo governo: O filão das estatais
Empresas federais são o objeto de cobiça dos aliados de Dilma Rousseff. Para 2011, estatais têm uma previsão de R$ 107 bilhões em investimentos e participação em obras de grande visibilidade. Ao menos 612 postos em cargos executivos poderão ser preenchidos por apadrinhados. Muitos salários passam de R$ 20 mil. (Págs. 1 e 15)
Contas do GDF: Rombo de R$ 800 milhões
Além dos muitos problemas a serem resolvidos no DF, o petista Agnelo Queiroz terá outra herança difícil de administrar nos primeiros meses de governo. Ele receberá a máquina pública com os gastos contingenciados. Isso porque há um déficit milionário no orçamento, o que pode atrapalhar a implementaçãode novos programas. (Págs. 1, 31 e 32)
Obama reconhece fracasso
O presidente admitiu que os norte-americanos estão frustrados com seu governo e por isso os democratas sofreram uma derrota nas urnas. Para reativar a economia, o banco central do país vai gastar US$ 600 bilhões (Págs. 1, 17 e 26)
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Valor Econômico


Manchete: Derrota eleitoral de Obama ameaça retomada global
O governo do democrata Barack Obama sofreu uma derrota histórica nas eleições legislativas de terça-feira, a maior experimentada por um partido no comando do Executivo desde 1938. O Partido Democrata perdeu mais de 60 cadeiras e a maioria na Câmara para os republicanos, que concorreram com a bandeira do conservadorismo fiscal, do corte de gastos e da drástica redução da interferência do Estado. A derrota democrata coloca incertezas sobre a vacilante recuperação americana e, em consequência, sobre a rapidez da reativação da economia mundial.

A receita republicana, fortalecida pelo avanço dos candidatos da direita radical do Tea Party, choca-se com a que Brasil, China e outros países emergentes pretendem que seja adotada, na próxima semana, na reunião de líderes do G-20, na Coreia do Sul - ampliação dos gastos públicos para estimular a economia, mais política fiscal e menos política monetária. (Págs. 1, A12, A13, C2 e C10)

Discórdia entre usinas no Madeira
As decisões de aumentar a capacidade de geração de energia, adotadas separadamente pelos consórcios responsáveis pelas usinas do rio Madeira, colocaram em choque os dois grupos, retomando a disputa entre a GDF Suez e Odebrecht em torno do leilão de Jirau. O embate já chegou à Agência Nacional de Energia Elétrica, para onde foram encaminhadas as propostas das duas concessionárias, que podem garantir - e eliminar para o concorrente - uma receita extra de R$ 3 bilhões ao longo do período de concessão.

Desde setembro, a usina de Jirau pressiona a Aneel para aprovar seu projeto de expansão de capacidade. Para isso, a operação do reservatório da hidrelétrica de Santo Antônio teria de ser feita no nível 70 (altitude em relação ao nível do mar). O problema é que a usina de Santo Antônio também bateu à porta da agência reguladora com um projeto de aumento de capacidade que prevê a operação de seu reservatório sazonalmente a uma cota 72. Isso ampliaria a queda da usina e, portanto, sua capacidade de gerar energia. Mas com isso a queda de Jirau seria reduzida em dois metros, diminuindo sua potência de 245 megawatts para 145 megawatts médios. (Págs. 1 e B6)

Richa vai rever investimento feito pela Copel
A eleição de Beto Richa (PSDB) para o governo do Paraná, no primeiro turno, provocou uma valorização de 7,33% das ações da Copel (o Estado tem 31,1% do capital). A tendência de alta já vinha ocorrendo nos últimos meses, antecipando a saída de Roberto Requião (PMDB), que interferiu bastante na companhia. Agora, Richa afirma que vai analisar decisões recentes da estatal. "Estamos preocupados com os últimos investimentos. São caros e têm retorno baixo". Existem dúvidas principalmente em relação a negócios feitos em outros Estados - a Copel venceu leilão para construção da usina Colíder, no Mato Grosso, que deve custar R$ 1,3 bilhão. Operações fora do Paraná só serão feitas "se forem vantajosas". (Págs. 1 e D3)
Dilma negociará volta da CPMF com governadores
Em sua primeira entrevista coletiva, a presidente eleita Dilma Rousseff admitiu negociar com governadores a proposta de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que foi extinta em 2007 pelo Congresso Nacional.

Dilma, que durante a campanha fez declarações assegurando que não proporia a recriação da CPMF, atribuiu a iniciativa aos governadores. E a justificou com a necessidade de os Estados cumprirem a Emenda 29, que define um mínimo de 12% das receitas próprias a ser aplicado na saúde. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu mais claramente a defesa da volta da contribuição:
"Acho que foi um engano ter derrubado a CPMF".

Entre os governadores, os eleitos do PSB e do PT estão dispostos a enfrentar o desgaste da iniciativa pela volta da contribuição. Geraldo Alckmin (PSDB), eleito em São Paulo, é contra. "Mais urgente é discutir o modelo tributário, de forma ampla". Tarso Genro (PT), no Rio Grande do Sul, é a favor. Um dos maiores entusiastas é Eduardo Campos (PE), cujo partido (PSB) elegeu seis governadores. Ao encampar a iniciativa, o PSB mede forças com o PMDB - que defende a bancada eleita como critério para composição do futuro governo. (Págs. 1, A5, A6 e A7)

Foto legenda: Lula recebe Dilma Rousseff no Palácio do Planalto e diz que derrubada da CPMF "foi um engano"

Dança de ativos revela disputa Itaú x Bradesco
Os balanços trimestrais dos dois principais bancos privados mostram uma interessante movimentação de ativos, refletindo a disputa pela liderança no mercado local. Nos últimos 12 meses, o Bradesco, segundo colocado, reduziu a distância que o separa do Itaú Unibanco, líder pelo critério de ativos totais. A dianteira do Itaú, que era de 26% em setembro de 2009, caiu para 12%. Enquanto o Itaú encerrou o terceiro trimestre com ativos de R$ 686,2 bilhões, o Bradesco alcançou R$ 611,9 bilhões, praticamente o mesmo número exibido pelo concorrente um ano antes.

Ao divulgar seu balanço trimestral, ontem, o Itaú prometeu parar de ceder terreno para o concorrente, agora que concluiu a migração das agências do Unibanco. Os números do último trimestre mostram que a reação pode ter começado. O Bradesco ainda lidera em velocidade de expansão dos ativos - com uma taxa de quase 10% em relação a junho, contra 5,3% do Itaú -, mas a carteira de crédito do Itaú avançou mais: 5,7%, ante 4,4% do Bradesco.

Os números mostram que o Bradesco aumentou seus ativos no período com uma forte expansão de 25% em sua carteira de títulos e valores mobiliários. (Págs. 1, C1 e D9)

Companhias de TI avançam para o exterior
Ganha força o movimento de internacionalização das empresas brasileiras de informática. Um dos exemplos dessa tendência é a Módulo, que desenvolve software e presta consultoria. Bastante atuante no exterior, onde obtém 10% do faturamento, seus sócios negociam a compra de uma companhia americana de perfil semelhante para avançar no mercado dos EUA. Já a Spring Wireless, especializada em aplicativos móveis para automação de vendas, prepara-se para abrir o capital na Bolsa de Nova York entre o fim de 2011 e início de 2012. Para isso, contratou a PricewaterhouseCoopers para fazer a auditoria interna e os ajustes contábeis necessários. (Págs. 1 e B3)
Governo canadense veta oferta hostil da BHP pela Potash (Págs. 1 e B11)


Balança comercial
O Brasil está muito perto de acumular déficit comercial com a Ásia - e a culpa não é da China, mas da Coreia do Sul. O superávit brasileiro caiu de US$ 5,23 bilhões para US$ 386 milhões de janeiro a outubro. (Págs. 1 e A3)
Emprego versus salário
O aumento do emprego formal tem se concentrado principalmente nas faixas de rendimento até dois salários mínimos. De setembro de 2009 a agosto de 2010, as faixas superiores perderam 284,7 mil vagas. (Págs. 1 e A4)
Ambev recolhe garrafas de 630 ml
A Ambev fechou acordo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para retirar as garrafas de cerveja 630 ml em uso dos mercados do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul. (Págs. 1 e B4)
Gestão familiar
Pesquisa internacional da PricewaterhouseCoopers mostra que empresas familiares, com faturamento anual superior a € 5 milhões, tiveram mais facilidade para superar a crise e estão mais bem estruturadas para enfrentar a concorrência. (Págs. 1 e B4)
Rede elétrica inteligente
A Eletrobras começa a implantar em 2011 um projeto-piloto em Parintins (AM) para testar o uso da tecnologia “smart grid” - sistema que, através de sensores na rede de distribuição, permitirá o conhecimento e a intervenção imediata em caso de falhas. (Págs. 1 e B6)
Cosan negocia compra de fazendas
A Cosan negocia a compra de 60 fazendas na região do Cerrado e no Estado de São Paulo, em transações que podem chegar a US$ 800 milhões. Juntas, as propriedades somam 350 mil hectares. (Págs. 1 e B12)
Estabilidade financeira
O Brasil é um dos países com maior estabilidade financeira, ficando em 10º lugar entre 57 países com as maiores praças financeiras, segundo relatório do Fórum Mundial de Economia. (Págs. 1 e C2)
Ideias
Ribamar Oliveira

Presidente Lula e Dilma Rousseff deixaram claro que financiamento da saúde será feito por meio de uma nova CPMF. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Alexandre Schwartsman

Superávit fiscal de setembro reflete contabilidade criativa, que trata aumento de dívida como se fosse crescimento de receita. (Págs. 1 e Al5)

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Estado de Minas


Manchete: Debate sobre CPMF e mínimo de R$ 600 abre a era Dilma
Em entrevista ao lado de Lula, no Palácio do Planalto, a presidente eleita Dilma Rousseff acenou com salário mínimo acima de R$ 600 entre o fim de 2011 e o início de 2012. Ela disse que não enviará ao Congresso proposta para recriar a CPMF, imposto sobre movimentação financeira. Mas afirmou perceber uma mobilização de governadores pela volta do tributo – originalmente criado para financiar a saúde – e admitiu negociar com eles.

A oposição promete barrar uma nova CPMF e avisa que brigará para que o mínimo seja de R$ 600 logo a partir de janeiro do ano que vem. (Pág. 1)

Partidos brigam por estatais, que vão investir R$ 107 bi em 2011 (Págs. 1, 3, 5 e Editorial "Aumento responsável", na 10)


Obama perde feio. E poderia ser pior...
O Democrata, partido do presidente, leva surra dos republicanos nas urnas e perde controle da Câmara dos Deputados. Mas consegue manter maioria apertada no Senado. Numa tentativa de incentivar a economia, o BC dos EUA anuncia pacote de US$ 600 bilhões. (Págs. 1, 15 e 18)
A barbárie Iraniana
O Irã negou ter marcado dia para executar Sakineh. Primeiro, ela foi condenada por supostamente “trair” o marido já morto. Depois, diante de protestos no mundo inteiro, foi acusada de matá-lo. Em Brasília, Dilma classificou a execução de “bárbara”. (Págs. 1 e 19)
ENEM: Internet ajuda os candidatos na reta final
A dois dias do exame, estudantes buscam exercícios na rede. Mas é preciso filtrar conteúdos. Confira algumas dicas. (Págs. 1 e 23)
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Jornal do Commercio


Manchete: Dilma admite criação de um novo imposto (Pág. 1)


Segurança será reforçada para as provas do Enem (Pág. 1)


Vigilância Sanitária do Recife fecha o cerca à Superbactéria (Pág. 1)


Obama sente o golpe das oposições nas eleições dos EUA (Pág. 1)


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Zero Hora


Manchete: Dilma avalia aumento maior para mínimo
Presidente defende atual critério de correção do salário mínimo, mas indicou que pode adotar novo mecanismo para conceder reajuste maior ainda no próximo ano.

Presidente eleita admite pressão de governadores por volta da CPMF

Estados Unidos e China são acusados de guerra cambial

(Págs. 8 e 9)

Foto Legenda: A face amarga da derrota nas urnas
Obama assume responsabilidade pelo resultado em dia em que governo anuncia US$ 600 bi para tentar reativar economia. (Págs. 1, 26 e 34)
Investimento: Mais um estaleiro chega ao RS
São José do Norte receberá obra avaliada em US$ 420 milhões. (Págs. 1 e 24)
Novo governo: Pestana é o nome para Casa Civil
Tarso anuncia também João Motta na Secretaria do Planejamento. (Págs. 1 e 14)-----------------------------------------------------------------

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Critério técnico definirá escolha de ministros no governo Dilma, diz presidente do PT


Brasília - O critério para escolha de ministros no governo de Dilma Rousseff será técnico, mas não estão descartados nomes de políticos que disputaram governos estaduais e mandatos na Câmara e no Senado e perderam a eleição. A informação foi dada pelo presidente do PT, José Eduardo Dutra, em entrevista ao programa 3 a 1, da TV Brasil, que vai ao ar hoje (3), às 22h.

Dutra disse que a presidenta eleita vai aceitar a indicação política nos ministérios a que os partidos terão direito, mas ressaltou que a competência técnica será fator crucial na escolha. “Ela [Dilma] vai analisar a conveniência da continuidade do governo. Da mesma forma que não se pode usar como critério o fato de a pessoa de ter sido derrotada nas urnas, não se pode estabelecer [isso] como veto. Vai depender da indicação dos partidos”, afirmou.
Na próxima semana, começarão as conversas com os partidos que integram a base governista para ouvir as sugestões e as propostas das legendas para o próximo governo. Depois que Dilma voltar da viagem que fará com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ásia e à África, Dutra pretende apresentar à futura presidenta um panorama da situação.
"É natural que os partidos prefiram pastas para as quais tenham quadros com mais aptidão para exercer a função. Isso já vem acontecendo no governo atual. Mas quem vai decidir é a presidenta. Ela ainda não se debruçou para traçar diagnóstico e orientação global a esse respeito”, disse Dutra. Ele acrescentou que há um sentimento nos partidos de que, tendo seus pleitos garantidos, “não criar problema para o início do governo”.

No Congresso Nacional, o acordo é para que haja alternância entre o PT e o PMDB na presidência da Câmara. Para tanto, um termo de compromisso será firmado entre os dois partidos. Dutra afirmou, no entanto, que tal discussão não irá interferir na escolha de nomes para ministérios e secretarias executivas. “Governo é governo. Parlamento é parlamento. Não queremos misturar as duas coisas. E reafirmo que não haverá disputa entre os dois partidos para a presidência da Câmara.” Quanto ao Senado, Dutra lembrou que a escolha do presidente segue a tradição: o partido com maior representação comanda a Casa, no caso, o PMDB.


O dirigente petista destacou que, cumprido o termo de compromisso, o PMDB, em determinado momento, irá presidir a Câmara e o Senado ao mesmo tempo. “O PMDB é o segundo maior partido da Câmara e o primeiro no Senado. É natural esse processo.”


Edição
: Nádia Franco

domingo, 31 de outubro de 2010

O que dizem os principais jornais de hoje, 31-1-2010




31 de outubro de 2010
O Globo


Cartas dos brasileiros
Educação, saúde e segurança são os temas mais citados em textos destinados ao presidente que será eleito hoje

Sonhos, expectativas e cobranças se misturam em cartas escritas por 26 brasileiros ao novo titular do Palácio do Planalto, que será eleito hoje. A educação foi o tema mais frequente, citado em 16 textos. Segurança, saúde e habitação também fazem parte das preocupações desses brasileiros, espalhados por Rio, São Paulo, Brasília e Recife. Entre eles, uma analfabeta de 60 anos, que teve de ditar sua carta e "assiná-la" com a impressão digital. Entre dificuldades e problemas, um sentimento comum: o de que o país precisa e pode oferecer melhores condições de vida à população. Moradora de um barraco no Rio, Carla Regina dos Santos cobra desenvolvimento com um pedido inusitado: tirar do Hino Nacional a frase "deitado eternamente". "Quem está deitado está morto ou dormindo", explica. "Não quero voltar a ver o futuro das crianças e jovens ameaçado pela injustiça do não saber, não comer, não viver com dignidade", resume a socióloga Sevy Madureira, de Recife. (Págs. 1, 12)

Saúde: A caminhoeira Rita de Cássia de Lince, de 60 anos, reclama do atendimento no serviço público de saúde: "O povo está sofrendo na fila dos hospitais".

Segurança: O feirante André Luiz Alves foi um dos que reclamaram da falta de segurança. Ele pediu um "país sério, com memória e inteligência".

Crescimento: Carla Regina, do Rio, sonha com um país desenvolvido, não comodista: "Que possamos ressuscitar o Brasil pátria amada".

Educação: Para Vanessa de Oliveira, a educação transforma a qualidade de vida. Ela apelou por mais controle de bullying: "Existem crianças chegando à morte". (Págs. 1, 12)

Presidente eleito terá desafio de informalidade
Incorporada à vida do brasileiro em áreas como habitação, transportes e comércio, a informalidade desafia o próximo presidente. A economia subterrânea gira R$ 600 bi por ano. (Págs. 1, 13 a 16)
Uso da máquina, a marca da campanha
A disputa presidencial termina com a marca do uso da máquina federal para impulsionar a candidata Dilma Rousseff. Sob a tática de "agendas casadas", que juntavam no mesmo dia eventos oficiais e de campanha, o presidente Lula e seus ministros percorreram o país nos últimos meses, defendendo o voto na ex-chefe da Casa Civil. Apenas este mês, a agenda oficial do presidente registra em 12 dias "compromissos privados", codinome para evento de campanha. (Págs. 1, 38)
Uma polêmica de R$ 60 bi para o próximo presidente
Com custo de R$ 60 bilhões, três das maiores e mais polêmicas obras do PAC ficam para o presidente eleito: a transposição do São Francisco, a hidrelétrica de Belo Monte e o trem-bala. (Págs. 1, 18 e 19)
Elio Gaspari
A pobreza da campanha no 2º turno criou terreno fértil para uma perigosa radicalização. (Págs. 1, 39)
Caetano Veloso
Anulo meu voto porque considero isso um reforço ao voto dado a Marina. (Pág. 1, Segundo Caderno)
Merval Pereira
Presidente eleito hoje terá a inadiável tarefa de desarmar a radicalização política de Lula. (Págs. 1, 4)
Ancelmo Gois
Ministros foram convidados para comemorar a vitória hoje em hotel de Brasília. (Págs. 1, 48 e 49)
Artur Xexéo
A primeira eleição em que levei o voto a sério foi a de Nelson, Danton e Farah. (Pág. 1, Revista O Globo)
Míriam Leitão
Ao final da eleição, o que se pode ouvir é a informação de que ninguém é dono do Brasil. (Págs. 1, 52)
Charge do Chico (Capa)
Pág. 1
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Folha de S. Paulo


Dilma deve ser 1ª mulher eleita presidente, indica o Datafolha
Vantagem de petista sobre Serra em votos válidos é de 10 pontos. Tucano só lidera no Sul

Dilma Rousseff (PT) deve se tornar hoje a primeira mulher eleita á Presidência do Brasil. Pesquisa Datafolha feita ontem e anteontem revela que a candidata de Lula tem 55% das intenções de votos válidos. Seu rival, José Serra (PSDB), tem 45%. Segundo o levantamento, a vantagem de Dilma é maior entre os homens, os eleitores com ensino fundamental, os que ganham até dois salários mínimos e no Nordeste. Na divisão do país por regiões, o tucano vence apenas no Sul (50% a 42%).
Serra lidera com folga entre o eleitorado com nível superior e aqueles que recebem acima de dez mínimos. Nas pesquisa, foram feitas 6.554 entrevistas em 257 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. (pág. 1 e Eleições 2010)

Análise
Disputa remete a 1989, escrevem Mauro Paulino e Alessandro Janoni. (Pág 1 e 5)
Eleições 2010
Cheque as propostas dos presidenciáveis para 20 setores (Págs. 8 e 9)
Eleitor escolhe Dilma por Lula e Serra, por sua experiência (Pág. 6)


Confira respostas às suas dúvidas sobre a votação de hoje (págs.1 e 12)


Petistas e tucanos encerram campanha em Minas Gerais (Págs. 1 e 3)


Dilma Rousseff
Gerações sonharam poder viver disputas como a de hoje (Págs 1 e A3)
José Serra
Este é o momento de juntar pessoas para o diálogo (Págs.1 e A3)
Editoriais
Leia: "Iguais e diferentes", que comenta a disputa pela Presidência, entre Dilma e Serra, e as perspectivas do próximo governo. (Págs.1 e A2)
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O Estado de S. Paulo


Brasil vai às urnas para escolher sucessor de Lula
No segundo turno, eleitor decide entre a governista Dilma e o opositor Serra

Eleições 2010 - Quatro semanas após o primeiro turno, o Brasil volta hoje às urnas, em 5.565 cidades, para escolher entre Dilma Rousseff (PT), de 62 anos, e José Serra (PSDB), de 68, quem sucederá ao presidente Lula. Os 135,8 milhões de eleitores decidirão se os oito anos da era Lula devem prosseguir, comandados por sua candidata, ou se está na hora de interrompê-los e trazer de volta a oposição. Também em segundo turno definem-se o governador no Distrito Federal e em oito Estados - Alagoas, Amapá, Goiás, Pará, Paraíba, Piauí, Rondônia e Roraima. É esperada uma abstenção em torno de 20%, impulsionada pelo cansaço do eleitor com uma companhia muito longa e pelo feriadão. Não se repete, agora, a expectativa do primeiro turno, seja pela qualidade da campanha, que derivou para fortes acusações mútuas sobre corrupção e temas religiosos, afastando muitos eleitores, seja pela pouquíssima discussão sobre programas - nenhum candidato disse o que fará com o alto endividamento do governo, com o câmbio e com os juros. Além disso, Dilma manteve confortável vantagem nas pesquisas de intenção de voto. (Págs 1, Caderno Especial)

Colunistas: Dora Kramer
Campanha reproduziu com exatidão o clima de guerra que Lula idealizou (Págs. 1, H9)
João Bosco Rabello
Fim da corrida deflagra especulações sobre o futuro de forças políticas (Págs. 1, H8)
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Jornal do Brasil


Agora é pra valer!
Depois da maratona de campanha, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) saberão hoje qual dos dois conquistou a maioria dos 135.804.433 eleitores brasileiros. Como eles, nove candidatos a governador terão seu dia D. É a festa da democracia, que, para alguns, não vale mais que uma viagem no feriado, mas que leva muitos a irem às urnas mesmo em outros países. Famosos e anônimos, engajados ou não, todos terão amanhã um novo presidente. Você fica por dentro de tudo nas páginas 2, 3, 5, 6, 7, 8, 13, 25, 26, 29 e 30.
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Correio Braziliense


Vote hoje, cobre amanhã
Mais de 135 milhões de brasileiros voltam às urnas neste domingo para definir quem será o futuro presidente do país. A partir das 20h30, acredita o Tribunal Superior Eleitoral, a apuração já estará avançada o suficiente para que se conheça o vencedor. Será o momento de reunir as promessas de campanha e o programa de governo do vitorioso, que deverão ser colocados em prática nos próximos quatro anos. Pouco discutidas e formalizadas ás vésperas do segundo turno, as propostas de Dilma e Serra têm diferenças importantes e muitos pontos a ser detalhados. (Págs. 1, 4 e 5)
Saúde e segurança, os desafios do próximo governador
Hospitais em condições precárias e avanço da criminalidade são apenas dois dos problemas que o futuro ocupante do Buriti terá de resolver. O transporte público caótico, a escalada do crack e a infraestrutura deficiente também aguardam o eleito, seja Agnelo, seja Weslian. (Págs. 1, 36 e 37)
Efeitos colaterais
A indústria de medicamentos vive um momento perigoso para o consumidor: o recall de remédios. Saiba quais foram recolhidos e entenda como funciona esse processo. (Revista do Correio, Capa e páginas 22 a 27)
A costura de Cristina
Depois da morte do marido, Néstor Kirchner, a presidenta da Argentina terá uma complicada missão: driblar algumas figuras importantes do poder local para liderar o peronismo e lutar pela reeleição em 2011. (Págs. 1, 26)
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Estado de Minas


Manchete : Você decide
Dilma ou Serra? A decisão de eleger o 36° presidente da República será de cada um de nós. Branco, preto, rico, pobre. Diante da urna somos todos iguais. Por isso, não se deixe influenciar por mentiras, pressões, pesquisas. Pense grande porque hoje é dia de fazer história. Pense na democracia, no futuro que você quer para o Brasil e honre o seu voto.(Págs. 2 a 11, 14 a 20)
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Jornal do Commercio


Nas mãos do Brasil
O País escolhe hoje, entre Dilma Rousseff e José Serra, o novo presidente da República. São 135.804.433 eleitores aptos a votar. Perigo de abstenção alta preocupa as duas campanhas. Lei seca e proibição da boca de urna continuam valendo. (Pág. 1)
Pesquisas favorecem Dilma (pág. 1)


Em Minas, o último esforço (pág. 1)


Briga é boa pelos governos (pág. 1)


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Veja


Ele sairá da Presidência, mas a Presidência sairá dele? (Pág. 1)


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Época


O eleitor entrevista Dilma
Ela fala de seus planos para educação, saúde, meio ambiente - e também sobre corrupção na Casa Civil, reforma trabalhista, aborto...

"Não retomamos as estatais vendidas porque respeitamos contratos"

Dilma Rousseff, em resposta aos leitores de Época
(Pág. 1)


E mais: O eleitor entrevista Serra (pág. 1)


Pesquisa exclusiva
Como o brasileiro vê o futuro do país (Pág. 1)
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ISTOÉ


PSDB versus PT-- O confronto entre os dois estilos de governo
Os dois partidos já comandaram o País por oito anos cada um. Saiba quais foram as diferenças dessas gestões e tenha mais dados na hora da decisão. (Pág. 1)
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ISTOÉ Dinheiro


O PC morreu! Vida longa aos tablets
O Ipad e seus similares, que estão dizimando os computadores pessoais no mundo inteiro, vão desembarcar no Brasil. Na vida empresarial, as máquinas da Apple, da Samsung e de outras grandes marcas provocam uma revolução: são usadas por equipes de vendas, altos executivos e nos treinamentos corporativos. (pág.1)
Eleições: os ajustes finais nas campanhas de Dilma e Serra (pág. 1)


Petróleo
Um novo sonho bilionário brasileiro, que sonha em ser o Eike Batista de amanhã (pág.1)
Finanças
A gaiola dourada de Armínio Fraga, que vendeu a Gávea para o JP Morgan (pág.1)Carreira: As empresas brasileiras pagam mais que as multinacionais (pág.1)