MADRI (Reuters) - Manifestantes realizaram passeatas na Índia, na China e no Nepal, na terça-feira, devido aos altos preços dos combustíveis, ao passo que os espanhóis estocavam alimentos e gasolina, temendo um desabastecimento a ser eventualmente provocado por uma greve de motoristas de caminhão.
Os caminhoneiros sul-coreanos também ameaçaram entrar em greve, elevando as pressões sobre os governos asiáticos preocupados com evitar que o alto preço dos combustíveis quebre seus orçamentos e, de outro lado, que provoque ondas de instabilidade política.
A greve realizada pelos motoristas espanhóis, à qual os motoristas portugueses também aderiram, viu-se apoiada por manifestações ocorridas na região da fronteira com a França. Os consumidores reclamam do impacto do alto preço do petróleo, atualmente em um patamar recorde de mais de 139 dólares o barril.
O diesel subiu para 1,30 euro o litro (de 0,95 um ano atrás), colocando pressão sobre os países da União Européia (UE) para que ajudem profissionais como os caminhoneiros, taxistas, pescadores e agricultores.
Na Espanha, os carros faziam fila em postos de gasolina --40 por cento dos quais ficaram sem o produto na área mais atingida do país, a Catalunha-- enquanto o estoque de alimentos frescos dos supermercados começava a esgotar-se, afirmaram meios de comunicação espanhóis.
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