Rio: Novo presidente do Tribunal de Justiça defende a união no combate ao crime e à injustiça

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tem novo presidente. É o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, sucessor do desembargador Luiz Zveiter na administração do Judiciário estadual no biênio 2011/2012. Ele tomou posse nesta sexta-feira, dia 4, defendendo a união entre os poderes da República para combater o crime, a corrupção e a injustiça.

Segredo de Justiça: até onde pode ir?

A publicidade dos atos processuais é mais do que uma regra, é uma garantia importante para o cidadão, na medida em que permite o controle dos atos judiciais por qualquer indivíduo integrante da sociedade. Ela está prevista na Constituição Federal, em seu artigo 5º, dedicado às garantias individuais, e também tem previsão legal no Código de Processo Civil (CPC), nos artigos 144 e 444.

Rio: Novo presidente do Tribunal de Justiça defende a união no combate ao crime e à injustiça

A sessão solene de posse foi realizada no plenário do TJ do Rio e contou com a presença do ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), do governador Sergio Cabral, do vice-governador Luiz Fernando Pezão.

Um milhão de mulheres foram às ruas pedir a renúncia de Berlusconi

Um milhão de mulheres foram às ruas pedir a renúncia de Berlusconi.Os últimos escândalos que envolvem Berlusconi são os alvos da insurreição das mulheres na Itália

Segredo de Justiça: até onde pode ir?

A publicidade dos atos processuais é mais do que uma regra, é uma garantia importante para o cidadão, na medida em que permite o controle dos atos judiciais por qualquer indivíduo integrante da sociedade. Ela está prevista na Constituição Federal, em seu artigo 5º, dedicado às garantias individuais, e também tem previsão legal no Código de Processo Civil (CPC), nos artigos 144 e 444.

sábado, 13 de novembro de 2010

Rio: Presidente do Tribunal de Justiça recebe alunos da Escola Municipal Fernando Barata Ribeiro

O presidente do TJRJ, desembargador Luiz Zveiter, e o juiz Joel Pereira dos Santos, com os alunos da da Escola Municipal Fernando Barata Ribeiro.

O presidente do TJRJ, desembargador Luiz Zveiter, e o desembargador Siro Darlan, durante a visita promovida pelo Juristur.

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Luiz Zveiter, recebeu 39 alunos do 9º ano da Escola Municipal Fernando Barata Ribeiro que vieram conhecer a estrutura do Poder Judiciário estadual na tarde de quinta-feira, dia 11.
Durante o encontro, o presidente do TJRJ apresentou o seu gabinete, o Salão Nobre onde são realizadas as reuniões e o plenário do Órgão Especial e explicou a competência de cada setor. “O Judiciário não deve ser visto como o local que condena e, sim, como uma instituição em que a sociedade deve acreditar”, ressaltou o desembargador Luiz Zveiter.
A vinda dos estudantes ao TJRJ foi promovida pelo projeto Juristur / Conhecendo o Judiciário, uma parceria da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado (Fetranspor).
O desembargador Siro Darlan, coordenador de parcerias do Juristur, e o juiz Joel Pereira dos Santos, coordenador do projeto, acompanharam a visita do grupo pelas instalações do Fórum Central.

Airbus lança alerta internacional para problemas elétricos em aviões

- Aviação -
A fabricante de aviões Airbus vai lançar um alerta internacional a respeito de problemas elétricos em suas aeronaves.
A companhia afirma que o alerta será voltado para os aviões A319, A320 e A321.
O alerta da Airbus ocorre depois de uma série de incidentes com seus aviões. Em agosto, um Airbus da companhia britânica British Midlands apresentou problemas e não respondeu aos comandos do piloto por vários minutos, com os displays da cabine se apagando.
As autoridades do setor de aviação há anos têm demonstrado preocupação com os problemas elétricos de aviões da Airbus, que ainda não foram explicados.
A380
A companhia também enfrentou problemas recentemente com seu modelo A380, o maior avião para passageiros do mundo, em operação há três anos.
Na segunda-feira a companhia aérea australiana Qantas suspendeu os voos de todos os seus seis aviões Airbus A380 por pelo menos mais três dias depois de descobrir vazamento de óleo em três turbinas.
Na quinta-feira da semana passada, um Airbus A380 da Qantas teve que fazer um pouso forçado em Cingapura depois da explosão de uma de suas turbinas. Foi o mais grave incidente envolvendo o A380.
As turbinas do Airbus são fabricadas pela empresa britânica Rolls-Royce e a companhia afirmou nesta sexta-feira que identificou o componente da turbina que apresentou problemas.
De acordo com a Rolls-Royce, as investigações mostraram que o problema iniciou um incêndio no óleo que vazou, um disco da turbina então se soltou e a turbina desintegrou.
A companhia britânica informou que vai substituir o componente em outras turbinas do mesmo tipo.
A Airbus, por sua vez, afirma que sua prioridade é manter suas aeronaves que já estão em serviço e, por isso poderá haver atraso na entrega de novos aviões, planejada para 2011.
Leia mais e melhor na BBC BRASIL

BBC Brasil: Dilma terá "papel determinante" para paz regional, dizem Farc


Claudia Jardim
De Caracas para a BBC Brasil -
O grupo parabenizou Dilma Rousseff pela vitória nas urnas
O maior grupo guerrilheiro colombiano, as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), afirmou que a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, terá um “papel determinante” para a conquista da paz regional e para promover a integração regional.
As Farc cumprimentaram a presidente eleita por sua vitória e, em comunicado, destacaram que “sua pública convicção (de) uma saída política para o conflito interno” colombiano “catapultou nossa esperança na possibilidade de alcançar a paz pela via do diálogo e justiça social”.
“Estamos confiantes que a nova presidência do Brasil jogará um papel determinante na viabilização da paz regional e da irmandade dos povos do continente”, afirma um comunicado assinado pelo Secretariado do Estado-Maior das Farc, máxima instância do grupo, e divulgado nesta sexta-feira pela agência Anncol.
No comunicado, a guerrilha voltou pedir para a Unasul considerar sua “carta aberta” emitida em agosto, quando as Farc pediram ao bloco sul-americano que convocasse uma assembleia extraordinária para que seus membros pudessem expor sua visão do conflito armado colombiano.
Na ocasião, o governo de Juan Manuel Santos criticou a iniciativa e disse que não aceitará intermediários para resolver o conflito armado colombiano. Seguindo a linha de seu antecessor, o ex-presidente Álvaro Uribe, Santos aposta na saída militar e não negociada para o conflito.
Desde que chegou ao poder, Santos tem afirmado que as portas para o diálogo “não estão fechadas com chave”, porém, exige que as guerrilhas ofereçam provas de que querem acabar com o conflito, como por exemplo, propondo a desmobilização de seus grupos armados para que sejam julgados pela Justiça.
Essa oferta de rendição é rejeitada pela guerrilha.
Leia mais e a melhor informação na BBC Brasil

Resumo dos principais jornais de hoje (13-11-2010)

 

13 de novembro de 2010
O Globo

Manchete: Rio aciona União no STF por R$ 25 bi do pré-sal
Valor é calculado sobre barris cedidos à Petrobras na capitalização
O governo do Rio entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com ação direta de inconstitucionalidade contra a Lei de Capitalização da Petrobras, informa Ancelmo Gois. A medida é uma reação às sucessivas tentativas do Congresso de retirar do Rio os royalties do petróleo. O estado pleiteia sua cota de participações especiais (PEs) sobre os 5 bilhões de barris do pré-sal que a União cedeu a Petrobras e que serviram de base para a capitalização da empresa, contabilizada em R$ 72 bi. Boa parte desse óleo está em seis campos no litoral fluminense e poderia render R$ 25 bi em participações especiais ao estado, como diz a Constituição. Quando fez a capitalização, a União previu o pagamento de royalties, mas deixou de lado as PEs. O relator da ação será Gilmar Mendes. (Págs. 1, 28 e 29)
Cessão onerosa
A União cedeu à Petrobras 5 bilhões de barris de áreas ainda não exploradas do pré-sal, a maioria no Rio. A operação será quitada com títulos da dívida pública federal. O Rio quer a sua falia nas participações especiais sobre a exploração desse petróleo. (Pág. 1)
Liminar cai e Enem volta a valer
MEC divulga gabarito e põe no site formulário para alunos pedirem correção invertida da prova
Após o presidente do TRF da 5ª Região cassar ontem a liminar que suspendia o Enem. O MEC divulgou o gabarito das provas e o formulário para solicitação de correção invertida do teste de sábado. O ministro Fernando Haddad informou que o MEC vai identificar os que têm direito ao novo exame pelos relatórios dos fiscais de prova. No Rio, cerca de 200 estudantes protestaram contra as falhas. (Págs. 1 e 3)
Enquanto isso, no teste eleitoral…
O MP entrará com recurso para obrigar o deputado eleito Tiririca a fazer novo teste de alfabetização. No de anteontem, Tiririca errou nove vocábulos em dez. (Págs. 1 e 15)
Foto legenda: No Rio, estudantes com narizes de palhaço e rostos pintados exibem um cartaz com a inscrição ‘Inep=inepto’ e gritam palavras de ordem. (Pág. 1)
A guerra cambial continua
G-20 termina sem acordo; China leva a melhor sobre EUA
A reunião das 20 maiores potências do mundo, no G-20, em Seul, na Coreia do Sul, terminou sem acordo capaz de evitar a guerra cambial entre os países. Estados Unidos e China, com suas moedas desvalorizadas, são hoje alvo de preocupação do resto do mundo. Com o câmbio depreciado, eles elevam suas exportações e acabam prejudicando outras nações. No embate entre Washington e Pequim, a China saiu ganhando, pois evitou que americanos colocassem no texto final teto de 4% do PIB para superávit ou déficit externo. Hoje, a China é das grandes exportadoras. (Págs. 1, 33 e editorial “G-20 e os limites do possível”)
Ibama multa Natura por biopirataria
A Natura foi multada em R$ 21 milhões pelo Ibama por acessos à biodiversidade supostamente irregulares. A empresa, que tem entre seus sócios Guilherme Leal, que foi candidato à vice-presidente na chapa de Marina Silva (PV), vai recorrer da decisão. Segundo a Natura, a lei brasileira não é clara e houve discordâncias na autorização para acessar o material. (Págs. 1 e 35)
PF investiga banco de Silvio Santos
Os indícios de fraudes contábeis no banco PanAmericano serão investigados pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal em São Paulo. Desde dezembro, o valor do banco caiu à metade. (Págs. 1, 31 e 32)
Chávez premia general que ameaça golpe
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, promoveu à mais alta patente do Exército um general que afirmara que as Forças Armadas não aceitariam uma vitória da oposição nas eleições presidenciais. (Págs. 1 e 38)
Duas semanas depois, Farc parabenizam Dilma pela vitória (Págs. 1 e 11)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo quer mínimo de R$ 550
Valor pretendido por Lula e Dilma para 2011 representa aumento real de 2,2%; centrais sindicais querem 7,7%
O presidente Lula e a eleita Dilma Rousseff querem fixar em no máximo R$ 550 o salário mínimo em 2011, relatam Valdo Cruz e Letícia Sander. Esse valor representa um aumento real (acima da inflação) de 2,2%. As centrais sindicais reivindicam R$ 30 a mais (7,7%).
Para as equipes do atual governo e de transição, o valor sinaliza ao mercado financeiro uma busca de controle dos gastos públicos.
O mínimo atual é de R$ 510. A proposta original era de R$ 538,15, sem aumento real, pois a economia não cresceu em 2009 – a regra hoje prevê aumento pela inflação mais a variação do PIB de dois anos antes.
Lula não quer deixar o governo com “reajuste real zero”. Por isso, ele acertou com Dilma antecipar parte do aumento que virá em 2012 e descontar essa diferença mais adiante. (Págs. 1 e A4)
Oito anos depois
“Dilma, é o Palocci. Gostaria de convidar você para o grupo de transição do presidente Lula”. Menos de 24 horas depois, um voo levava a “técnica” para Brasília. Era 13 de novembro de 2002.
No mês seguinte, a ligação: “O presidente acaba de me chamar para ser ministra”. Nos anos seguintes, mais convites de Lula. O último, para sucedê-lo, relata Natuza Nery. (Págs. 1 e A10)
BC vê indício de desvio no PanAmericano
Auditores do Banco Central dizem ter achado os primeiros indícios de que executivos do PanAmericano desviaram recursos na operadora de cartão de crédito.
Do total de R$ 2,5 bilhões de rombo apontado no banco do Grupo Silvio Santos, R$ 400 milhões tiveram origem na empresa de cartões.
O desvio chegaria a metade disso, R$ 200 milhões. Segundo o BC, ex-executivos do banco manipulavam saldos e criavam cartões fantasmas. O banco nega.
O BC não faz a fiscalização contábil nas empresas de cartão de crédito, por ser uma operação mercantil, não financeira. (Págs. 1 e B1)
Ex-diretores da instituição criaram firmas-fantasmas (Pág. 1)
Cai liminar que suspendia Enem
A Justiça derrubou a liminar que suspendia a validade do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
O Ministério da Educação divulgou o gabarito e reiterou que só os alunos que receberam provas com problemas farão novo teste.
A data não foi divulgada.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse não saber o número de prejudicados. Lista inicial do MEC tem 165 nomes. O Ministério Público Federal do Ceará, que pediu a suspensão, vai recorrer. (Págs. 1 e C1)
Análise
Erros logísticos do exame são consequência do sistema mastodôntico adotado, que não cria mais alternativas de estudo e força os estudantes a uma maratona de provas, escreve Simon Schwartzman. (Págs. 1 e C4)
Foto legenda: E o palhaço, quem é? Estudantes do ensino médio que fizeram o Enem protestam no centro do Rio de Janeiro contra as irregularidades ocorridas nas provas (Págs. 1 e C4)
Laboratório ajuda petista que indicou aliado a Anvisa
O deputado Newton Lima (PT) recebeu R$ 279 mil da indústria farmacêutica na campanha; R$ 140 mil pingaram na última semana de outubro, quando ele esteve no sindicato da indústria, relata Ricardo Balthazar.
Indicado por Lima para a Anvisa, Dirceu Barbano, também na reunião, ouviu pedido do setor, para rever norma: Lima, Barbano e o Sindusfarma negam haver troca de favores. (Págs. 1 e Al6)
Maridos são mais novos que as mulheres em 23% das uniões
Mulheres solteiras vêm se casando mais com homens mais jovens. É o que mostra pesquisa do IBGE. No ano passado, esse era o perfil de 23% das uniões. Em 1999, esse número era de 19,3%.
A proporção de mulheres a partir de 30 anos com filhos subiu de 14,4% para 16,8%. Mato Grosso do Sul é o Estado com maior risco de fracasso matrimonial; tem 38% das separações. (Págs. 1 e C5)
Poder: Amorim nega que tenha sido desconvidado para ir ao G20 (Págs. 1 e A10)
Boa notícia: Juízes vão ordenar prisões pela internet em São Paulo (Págs. 1 e C6)

Editoriais
Leia “Em outro tom”, sobre sinais de inflexão na política externa; e
“Dificuldade no G20″, acerca dos entraves à coordenação econômica mundial. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: G-20 faz acordo vago, mas dá aval para controle de capitais
Medida era defendida pelo Brasil; cúpula deixa eventuais definições sobre guerra cambial para o fim de 2011
A cúpula do G-20 concluída ontem em Seul não afastou de maneira definitiva a ameaça de uma guerra cambial. Foi adiada para o fim do próximo ano a conclusão de uma análise sobre os grandes desequilíbrios da economia global, que pode levar de maneira indireta a correção no valor de determinadas moedas, em especial o yuan chinês. “A guerra cambial não acabou, mas passou a ser discutida”, disse o ministro Guido Mantega (Fazenda). “O acordo de Seul é melhor do que desacordo”, afirmou o presidente francês, Nicholas Sarkozy, que comandará o grupo em 2011. Para o Brasil, os principais avanços foram a legitimação do controle de capitais, para conter a valorização do real; a ampliação da representação dos paises emergentes no FMI; e o reconhecimento de que os países desenvolvidos terão de ser “vigilantes” em relação aos efeitos negativos de suas políticas monetárias sobre o restante do mundo. (Págs. 1 e Economia B1 e B4)
Dilma é mais assediada do que Lula em Seul
O presidente Lula foi menos assediado pela imprensa em Seul do que sua sucessora, Dilma Rousseff, relata o enviado especial João Domingos. Enquanto Lula se mantinha recuado, Dilma comentou sobre as dificuldades de seu futuro cargo. (Págs. 1 e Nacional A8)
Foto legenda: Formal. Lula e Obama se cumprimentam em Seul (Pág. 1)
Liminar do Enem cai e gabarito é divulgado
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no Recife, derrubou ontem a liminar que suspendia o Enem 2010. Mas a batalha jurídica esta longe do fim: o Ministério Público Federal no Ceará já anunciou que vai recorrer. Com a queda da liminar, o gabarito das provas foi divulgado. O Ministério da Educação prometeu criar um site para reclamações de alunos prejudicados com problemas no cartão-resposta da prova de sábado. (Págs. 1 e Vida A24)
Panamericano teve desvio de dinheiro de cartões
A investigação do rombo no Banco Panamericano apontou, além de fraudes contábeis, a suspeita de que pode ter havido desvio de dinheiro nas operações com cartões de crédito. Diretores já demitidos disseram que financiavam o saldo de devedores dos cartões em valores superiores a dívida real – ou seja, o dinheiro que saía do caixa do banco ultrapassava o que os clientes financiavam. A Polícia Federal informou que abriu investigação. Ao menos cinco bancos demonstraram interesse em comprar a participação de 51% do Grupo Silvio Santos no Panamericano. (Págs. 1 e Economia B8 e 89)
Alvo de ciúmes, Palocci pode parar nas Comunicações
Antonio Palocci, alvo de fogo amigo no próprio PT, é cotado para o Ministério das Comunicações. A ideia da presidente eleita Dilma Rousseff é turbinar a pasta, que abriga o Plano Nacional de Banda Larga e concessões de rádio e TV. (Págs. 1 e Nacional A4)
Governo da Argentina é acusado de suborno (Págs. 1 e Internacional A16)

Inspeção veicular espera onda de ‘retardatários’ (Págs. 1 e Cidades C4)

Aldo Rebelo: Paulistas e nordestinos
A mocinha do Twitter é um caso de desatino. O desafio é amalgamar a identidade nacional sem as tentações das superioridades regionais. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Celso Ming: Depois do G-20
O principal resultado foi uma mudança de posição e possivelmente de diagnóstico em alguns dos mais importantes players globais. (Págs. 1 e Economia B2)
Visão Global: Perigosa ilusão
O compromisso de Obama com um mundo sem armas nucleares expressa um belo sentimento, mas é um erro político, escreve Roger Cohen. (Págs. 1 e Internacional A18)
Notas & Informações
O perigoso fracasso do G-20
Aumenta o risco do jogo sujo no comércio internacional e de um prolongamento da crise. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Controle da mídia gera polêmica no país
Governo e oposição divergem sobre marco regulatório
O anúncio foi feito nesta semana pelo secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins: o governo vai mesmo propor um marco regulatório para a mídia no país. Enquanto o secretário afirma que a decisão será discutida com todos os setores da sociedade, representantes das empresas e da oposição temem a volta da censura. (Págs. 1 e País, 2 e 3)
Foto legenda: Em Seul – Lula e Dilma apóiam o marco regulatório (Pág. 1)

Composição de governo expõe um Iraque ainda dividido (Págs. 1 e Internacional, 27 e 28)

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Correio Braziliense

Manchete: Infecção mata 11 bebês e HRAS restringe partos
Surto de bactérias no Hospital Regional da Asa Sul atinge recém-nascidos desde outubro. Com a UTI neonatal superlotada e o alto risco de contaminação, médicos só atenderão casos de emergência. Gestantes em condições normais serão encaminhadas para outras unidades de saúde. Excesso de pacientes e carência de funcionários são os fatores apontados para o quadro alarmante. Presidente da Sociedade Brasiliense de Pediatria denuncia falta de investimentos. (Págs. 1 e 31)
Enem aprovado
Justiça valida exame e MEC divulga gabarito
O desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, considerou que as falhas foram localizadas e que a suspensão geral da prova traria enormes transtornos a candidatos de todo o país. Além de divulgar as respostas das questões, o Ministério da Educação anunciou que o resultado final do Enem será conhecido até 15 de janeiro de 2011. A decisão tranquiliza o governo e os 3,3 milhões de estudantes que se submeteram ao exame. (Págs. 1, 11, 12 e gabarito oficial no site do Correio)
Pandora: Bandarra é alvo de segunda denúncia
O procurador regional da República Ronaldo Albo ajuizou ontem nova denúncia contra Leonardo Bandarra, ex-chefe do Ministério Público do DF, e a promotora Deborah Guerner. Os dois já respondem a outro processo, acusados de concussão (obtenção de vantagem por meio do cargo público), formação de quadrilha e violação do sigilo funcional. Consta do inquérito um diálogo no qual Deborah Guerner e o marido planejam despistar a Polícia Federal com o dinheiro supostamente obtido de propina. (Págs. 1 e 40)
Tragédia e caos em Taguatinga
Um acidente às 17h30 no viaduto que liga o Pistão Sul ao Pistão Norte matou uma pessoa e feriu duas. O Corsa azul, dirigido por um menor, caiu de uma altura de 12 metros e atingiu um Corolla. O centro de Taguatinga parou e o engarrafamento na EPTG durou mais de três horas e chegou a 15 quilômetros. (Págs. 1 e 34)
G-20
O clima de paz entre Lula e Obama, em Seul, não contribuiu para o fim da guerra cambial no mundo. (Págs. 1, 15, 16 e Visão do Correio, 22)
Mão da Dilma no Orçamento
A presidente eleita poderá apresentar de próprio punho emendas ao projeto. É forte a pressão para o reajuste salarial dos ministros e dos servidores do Judiciário. (Págs. 1 e 14)
Máfia chinesa: Ação da polícia alivia feirantes
Os comerciantes legalizados da Feira dos Importados aprovaram a operação da polícia para reprimir os contrabandistas. Segundo eles, os piratas não pagam impostos e fazem concorrência desleal. (Págs. 1 e 35)
Mordomia: Casa novinha para deputados
A Câmara concluiu a reforma de dois prédios na 302 Norte para abrigar 48 parlamentares. Outros quatro ficarão prontos em 2011. A obra custou R$ 9,6 milhões e todos os apartamentos serão mobiliados. (Págs. 1, 2 e 3)
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Estado de Minas

Manchete: Enem se transforma em teste de paciência
O MEC conseguiu na Justiça Federal cassar a liminar que suspendia o exame e divulgou ontem o gabarito. A decisão abre caminho para a repetição da prova apenas para cerca de 2 mil candidatos, cujos cadernos continham questões duplicadas. A batalha judicial, no entanto, prosseguirá com recursos do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública da União para anular o Enem. A disputa deixa em suspense 3,3 milhões de estudantes que fizeram o exame. (Págs. 1, 21 e 22)
Foto legenda: Mãe depois dos 30
A historiadora Karol Guimarães, que teve Bernardo aos 32 anos, é o exemplo do resultado da pesquisa do IBGE sobre maternidade no Brasil. Segundo a sondagem, o percentual de mulheres que se tornam mães entre 30 e 34 anos subiu de 14,4%, em 1999, para 16,8%, no ano passado. (Págs. 1 e 12)
Transição: Ministério de Dilma terá mais mulheres
Com a disposição da presidente eleita de aumentar a participação feminina no 1º escalão, cresce a cotação de nomes como o da senadora eleita Marta Suplicy, que iria para a Educação, e da diretora da Petrobras Maria das Graças Foster, para a Casa Civil. (Págs. 1 e 3)
José Alencar já trabalha
Menos de 24 horas após sofrer infarto, vice deixa UTI e despacha mais de 40 documentos como presidente em exercício, no Hospital Sírio-Libanês. (Págs. 1 e 5)
Olhar brasilianista
Estudiosos têm posições simpáticas sobre o Brasil, mas sem abrir mão de críticas. (Págs. 1 e Pensar Brasil)
Aluno espanca professora
Decepcionado com a nota, estudante de enfermagem Rafael Ferreira quebra os braços e seis dentes da orientadora Jane Antunes, em Porto Alegre. (Págs. 1 e 10)
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Jornal do Commercio

Manchete: Confirmado novo Enem para fera prejudicado
Presidente do TRF 5ª Região derruba liminar que suspendia o exame, mas cabe recurso. No Recife, ministro da Educação garantiu refazer prova de quem recebeu teste com erro, mas não definiu data para evitar choque com outros vestibulares. (Pág. 1)
Philips deixa o Estado (Pág. 1)

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

BBC-Brasil: G20 anuncia acordo sem resolver ‘guerra cambial


Rogério Wassermann -
Enviado especial a Seul -
A reunião de cúpula do G20 (grupo das 20 principais economias do planeta), terminou nesta sexta-feira em Seul, na Coreia do Sul, sem conseguir dissipar completamente as disputas sobre desequilíbrios cambiais que vinham dominando as discussões entre países membros nas últimas semanas.
O acordo apresentado pelos líderes ao final do encontro de dois dias reconhece as disputas e pede que os países se abstenham de promover as chamadas “desvalorizações competitivas” (perda do valor da moeda para favorecer os produtos de exportação do país).
Também reconhece o direito dos países emergentes, como o Brasil, de adotar políticas emergenciais para mitigar os efeitos de desvalorizações nas moedas dos demais países e sugere a adoção do câmbio flutuante como melhor sistema.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou Seul imediatamente após o final da reunião e não deu declarações, mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se disse satisfeito com o acordo, apesar de reconhecer que ele não acaba com a chamada “guerra cambial”.
Acordo ignorado
O acordo final da cúpula de Seul não difere substancialmente da resolução adotada após a reunião entre ministros de Finanças e presidentes dos Bancos Centrais do G20, no mês passado, também na Coreia do Sul.
Há dúvidas sobre o que acordo pode fazer para reduzir guerra cambial
O entendimento firmado após a reunião ministerial preparatória não impediu, porém, que o Fed (o banco central americano) anunciasse, na semana passada, a injeção de US$ 600 bilhões para aquecer a economia local, o que pode levar a um enfraquecimento do dólar em relação às demais moedas.
O anúncio do Fed colocou os Estados Unidos na linha de tiro das críticas na guerra cambial, papel antes reservado à China, criticada por adotar uma política de câmbio controlado vinculado ao dólar.
Países como o Brasil criticam a decisão americana por entender que, sem uma política de investimentos e incentivo ao consumo interno, ela levará ao aumento do fluxo de recursos para os países emergentes, que oferecem juros mais altos e rentabilidade maior nas bolsas, provocando pressões para a elevação do valor da moeda e da inflação.
Os emergentes, muitos dos quais possuem hoje grandes quantidades de reservas internacionais em dólar, reclamam também que uma desvalorização da moeda americana reduz por consequência o valor de suas reservas.
Guerra não acabou
“Absolutamente não acabou a guerra cambial, mas pelo menos ela passou a ser discutida, coisa que não era, e com isso poderemos usar instrumentos para mitigar seus efeitos”, afirmou Mantega, primeiro nome de peso internacional a usar o termo “guerra cambial” para se referir às disputas, em setembro.
Apesar do elogio do ministro ao texto final da cúpula, não chegaram a ser discutidas propostas anunciadas pelo governo brasileiro nos últimos dias, como o abandono do dólar como moeda de referência para as transações internacionais ou a criação de um índice do FMI (Fundo Monetário Internacional) para medir possíveis manipulações para desvalorizações cambiais.

“Absolutamente não acabou a guerra cambial, mas pelo menos ela passou a ser discutida, coisa que não era, e com isso poderemos usar instrumentos para mitigar seus efeitos.”    Guido Mantega, ministro da Fazenda do Brasil


O acordo também não contemplou a proposta que havia sido feita pelos Estados Unidos, de que a questão fosse discutida pelo lado de seus efeitos no comércio – o governo americano queria o estabelecimento de limites para os superávits e déficits comerciais dos países.
A proposta americana tinha grande oposição da China e da Alemanha, os dois maiores exportadores do mundo e países com grandes superávits.
Num dos poucos avanços nesse ponto, apesar da resistência chinesa, o acordo estabeleceu um prazo até o final do próximo semestre para que os países indiquem suas medidas para buscar a redução dos desequilíbrios entre superávits e déficits.
“É importante que os conflitos foram reconhecidos, principalmente dos desequilíbrios das balanças de pagamento entre os países e os desequilíbrios de câmbio. Isso foi reconhecido oficialmente e é um avanço muito grande”, afirmou Mantega.
Rodada Doha
Apesar do fracasso na questão cambial, houve mostras de consenso na cúpula sobre uma possível conclusão da rodada Doha para a liberalização do comércio internacional, paralisada desde 2008.
Os líderes concordaram com a existência de uma “janela de oportunidade” para um acordo global na Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2011.
Segundo fontes que acompanharam os debates, vários líderes discursaram com entusiasmo a favor de um acordo, que segundo eles poderia ajudar na superação da crise global por meio do aumento do comércio internacional.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria apontado o fato de que um acordo esteve muito próximo de ser fechado em 2008, mas acabou não acontecendo por causa das resistências da Índia e dos Estados Unidos.
Já o líder americano, Barack Obama, afirmou porém que está pronto para fazer as concessões necessárias para que o acordo da rodada Doha seja fechado.
O premiê britânico, David Cameron, por sua vez, teria citado estudos que mostrariam um incremento anual de US$ 170 bilhões nas trocas internacionais com um possível acordo para afirmar que a rodada Doha deve ser concluída o quanto antes, se possível até mesmo antes do prazo colocado no comunicado do G20.
‘Consenso de Seul’
Apesar da sensação de fracasso expressa por muitos em relação à cúpula de Seul, o ministro Guido Mantega disse não considerar que o G20 viva um momento de crise pela falta de consenso entre os países-membros em relação aos principais temas de discussão.
“Lógico que existem arestas, pontos de vista diferentes, mas por meio do diálogo se chega a pontos em comum”, afirmou.
Segundo ele, “o G20 é uma grande novidade, o fórum internacional mais importante que se constituiu nos últimos tempos e mostrou sua eficácia”. “Os países querem que ele permaneça, há o desejo de todos para que ele permaneça”, afirmou.
Mantega se disse otimista em relação ao G20. “Não viajamos 30 horas (do Brasil à Coreia do Sul) só para perder tempo em reunião. No momento, acredito que ainda há vigor no G20″, disse.
Outro ponto positivo do documento destacado pelo ministro brasileiro é o “Plano de Ação de Seul”, uma série de sugestões de caminho para a retomada do crescimento da economia mundial.
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Silvio Santos afirma: "Quem pagar leva a rede, toda , SBT"


O empresário Silvio Santos atendeu ontem à noite, em sua casa, a um telefonema da Folha e disse que, se alguém pagar o que ele deve ao FGC (Fundo Garantidor de Crédito) –que emprestou à sua holding dinheiro para cobrir o rombo do banco PanAmericano–, pode comprar o SBT.
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“Não precisa nem pagar para mim, paga para o fundo”, disse Silvio em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, publicada na edição desta sexta-feira da Folha e disponível na íntegra para assinantes do jornal e do UOL.
Durante a conversa, Silvio afirmou ainda que não conhece Eike Batista, apontado como um possível interessado em comprar a TV.
O empresário também negou ter falado sobre o PanAmericano durante uma reunião com Lula em setembro e ironizou insinuações sobre a bolinha de papel jogada em Serra. “Caiu alguma coisa na cabeça dele?”, disse.
Leia a reportagem completa na Folha, que já está nas bancas.
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Resumo dos principais jornais de hoje (12-11-2010)

12 de novembro de 2010
O Globo

Manchete: Farmácia Popular vende remédio até para mortos
Relatório do TCU acusa Ministério da Saúde de descontrole na fiscalização
O Tribunal de Contas da União (TCU) descobriu que farmácias credenciadas no programa Aqui Tem Farmácia Popular, do governo federal, venderam remédios a pelo menos 17.258 mortos. O desvio, já comprovado, com as vendas fraudulentas a1cança R$ 1,7 milhão. O relatório dos auditores denuncia o completo descontrole do Ministério da Saúde na fiscalização das irregularidades. Muitos dos clientes que supostamente compraram os remédios a preços 90% mais baixos que os de mercado constam do Sistema de Óbitos do Ministério da Previdência há mais de dez anos. O documento cita diversos outros indícios de golpe. Em sua defesa, o Ministério da Saúde alegou que as vendas a mortos não chegam a 0,1% do total do programa. A auditoria foi feita por amostragem. (Págs. 1 e 3)
No G-20, Obama busca o lugar perdido
Presidente americano faz primeira tentativa de negociação com a rival China
Os presidentes das maiores potências econômicas do planeta, Barack Obama, dos EUA, e Hu Jintao, da China, reuniram-se ontem por 80 minutos na cúpula do G-20 em Seul, na Coréia do Sul, e prometeram trabalhar juntos. EUA e China são alvo de pressão do mundo todo para que valorizem suas moedas, consideradas num patamar artificialmente baixo para que as duas nações se mantenham competitivas. Em entrevista sem a presidente eleita, Dilma Rousseff, o presidente Lula disse que as divergências entre os paises do G-20 não são sinal de enfraquecimento do bloco. (Págs. 1, 27 e 30)
Enquanto isso, no G-21 …
“Se todo mundo só quiser vender, como vai ficar o Ceará?”, perguntou Lula, ontem, em Seul, durante entrevista coletiva. Com a declaração, em pleno G-20, o presidente brasileiro deu status de potência ao estado nordestino administrado por Cid Gomes (PSB). Ou apenas quis fazer uma brincadeira com o aliado, único governador convidado a integrar a comitiva brasileira. Cid, desta vez, viajou sem a família. (Págs. 1 e 27)
Foto legenda: Atrás, o presidente coreano posiciona Obama para foto, ao lado de sua esposa, no G-20, em Seul (Pág. 1)
Cliente pagava e PanAmericano não repassava
Investigação do BC achou indícios de fraude nas operações do PanAmericano também com cartão de crédito: os clientes pagavam a fatura e o dinheiro não era repassado às operadoras. (Págs. 1, 23 e 24)
Guerra por salários atinge os 3 poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário se mexem por aumento de salário. O STF quer R$ 30 mil para ministros. Dilma Rousseff disse que o vencimento dos ministros de estado (R$ 10,7 mil) também esta defasado. Lula já defendeu aumento para a própria Dilma. Parlamentares querem subsídio de R$ 28 mil. (Págs. 1, 13 e editorial “Gastos requerem anteparo com urgência”)
‘Sanguessuga’ deixa equipe de transição
Ré em duas ações da máfia dos sanguessugas, a advogada Christiane Araújo de Oliveira pediu demissão ontem da equipe de transição de Dilma Rousseff. Ela deixa o cargo sem que seja esclarecido quem a indicou. (Págs. 1 e 4)
Receita recua em acesso ao sigilo
Após críticas, a Receita recuou e retirou de estagiários e estudantes a possibilidade de consultar dados de contribuintes. Mas manteve a permissão para funcionários do Serpro. Foi um desses servidores que vazou dados de tucanos. (Págs. 1 e 12)
Mídia: Dilma não apóia o ‘enfrentamento’
Diferentemente do ministro da Secom, Franklin Martins, a presidente eleita, Dilma Rousseff, não endossou o tom de enfrentamento no debate sobre mídia: “Tem que haver uma grande discussão.” (Págs. 1 e 9)
Ajudado pelo dólar fraco, lucro da Petrobras sobe 8% (Págs. 1 e 25)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Quem pagar leva a rede SBT, diz Silvio Santos
Em entrevista, empresário diz que não falou com Lula sobre o PanAmericano e que não sabe quem é Eike Batista
O empresário Silvio Santos disse que vende o SBT a quem pagar os R$ 2,5 bilhões que ele emprestou do Fundo Garantidor de Crédito para cobrir o rombo do banco PanAmericano. “Não precisa nem pagar para mim, paga para o fundo.”
Santos afirmou ainda que não conhece Eike Batista, apontado como um possível interessado em comprar a TV. Batista doou mais de R$ 1,2 milhão ao programa “Teleton”, veiculado pelo SBT.
O senhor esta bem? Triste?
Eu estou sempre bem. Você já me viu mal?
O senhor falou com o presidente Lu1a sobre isso?
Eu estive com ele falando sobre o Teleton. Ele está me devendo R$ 13 mil [risos]. Eu falei: “Se você der R$ 13 mil, a Dilma pode ganhar a eleição”. Porque é o numero dela, não é? Agora eu estou preocupado [risos].
Ela ganhou do mesmo jeito.
Ai é que tá: ele prometeu e não cumpriu. (Págs. 1 e B1)
Rombo leva o BC a investigar o crédito de mais bancos (Págs 1 e B6)
Emissora negocia venda de horários para evangélicos (Págs. 1 e B3)
Grupo SS responde por 20% da renda de anúncios na TV (Págs. 1 e E12)
Foto legenda: Malária à espreita
Assembleia de ianomâmis em Toototobi (AM)
Venezuela admite a morte de 17 ianomâmis, mas total pode superar 50, relata Marcelo Leite (Págs. 1 e A18)
Planalto desconvida Amorim para o G20
O Planalto cancelou o convite para o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) participar da cúpula do G20 em Seul. O chanceler já tinha reserva, mas ligação do cerimonial avisou-o de que ele não precisava ir.
Como Amorim esteve com o presidente nos dois mandatos, ajudou Lula a se projetar internacionalmente e filiou-se ao PT, o constrangimento é grande.
Nelson Jobim e José Viegas são cotados para assumir o Itamaraty no governo Dilma Rousseff. (Págs. 1 e A4)
Vice José Alencar sofre um infarto agudo em SP
O vice-presidente José Alencar sofreu um infarto agudo no início da noite de ontem. Segundo o Hospital Sírio-libanês, ele foi submetido a um cateterismo e não corre risco de morte.
Alencar foi internado em Unidade de Terapia Intensiva e apresentava quadro de saúde “estável”. (Págs. 1 e A7)
Fundação do Exército cobra R$ 23 mi de grupo de juízes
A Poupex (Fundação Habitacional do Exército) cobra na Justiça R$ 23 milhões da Associação dos Juizes Federais da 1ª Região por empréstimos não quitados.
Existe a suspeita de que os nomes de ao menos 235 magistrados tenham sido usados indevidamente em contratos fictícios. (Págs. 1 e A12)
O TJ-RS permitiu pagamentos irregulares de R$ 1,4 bilhão para juízes, desembargadores e técnicos. (Págs. 1 e A14)
Advocacia-Geral da União recorre contra decisão que suspendeu Enem (Págs. 1 e C8)

Tiririca escreve e lê em teste, mas ainda não está ‘aprovado’ (Págs. 1 e A8)

Editoriais
Leia “Inovação estagnada”, sobre a relação entre ciência e economia no Brasil; e “Aprovado”, acerca das competências do deputado eleito Tiririca. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma diz que real valorizado é ruim e vai mexer no câmbio
Em Seul para reunião do G-20, presidente eleita afirma que dólar fraco é problema, mas não adiantou medidas
A presidente eleita Dilma Rousseff disse ontem que considera ruim o fato de o Brasil estar na reunião do G-20, em Seul, na condição de detentor da moeda mais valorizada do grupo dos paises mais ricos:
“Isso não é bom para o Brasil. Vamos ter de olhar cuidadosamente, tomar todas as medidas possíveis”, afirmou. Dilma disse que o dólar fraco é um problema grave para o mundo inteiro, mas não quis adiantar quais medidas adotará internamente, informa o enviado especial João Domingos. “Se eu tivesse as medidas, não diria aqui”, declarou, após se encontrar com o presidente Lula, com quem retornará amanhã ao Brasil, no avião presidencial. Dilma informou que, ao contrário de Lula, que foi à reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, assim que tomou posse, em 2003, ela não irá à próxima reunião do fórum, em janeiro, nem pretende fazer um giro internacional para se apresentar. (Págs. 1 e Economia B1)
Ministros da Fazenda elevam tom contra EUA
Em jantar com ministros da Fazenda, o secretário do Tesouro americano Timothy Galthner, se irritou com as reclamações contra pacote de US$ 600 bilhões. Uma das críticas mais incisivas partiu de Guido Mantega. (Págs. 1 e Economia B3)
Foto legenda: Boas vindas. Lula e Dilma são recepcionados pelo presidente coreano (Pág. 1)
Fraude no Panamericano envolve cartão de crédito
Além das fraudes com a venda de carteiras de financiamentos e empréstimos a bancos, o Panamericano apresentou problemas em sua unidade de cartões de credito. Em audiência pública no Congresso, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, apontou as
“inconsistências contábeis” responsáveis por R$ 400 milhões do rombo total de R$ 2,5 bilhões. Meirelles indicou que o empresário Sílvio Santos deve se desfazer do banco. (Págs. 1 e Economia B10 e B11)
Direto da fonte
Na crise do Lehman Brothers, bancos adoraram contabilidade parecida com a do Panamericano. Alertado, um deles corrigiu o erro 4 meses depois. (Págs. 1 e B2)
Foto legenda: Enem: batalha nos tribunais e nas ruas
Estudantes protestam em Niterói (RJ) contra os problemas no Enem. Também houve manifestações no Ceará e em Minas. O governo apresentou recursos para tentar derrubar a liminar que suspendeu o exame e reivindica que apenas os alunos que receberam provas com falhas refaçam o teste. (Págs. 1 e Vida A28)
‘Estado’ é premiado por atos secretos e Enem. (Págs. 1 e Nacional A18)
No TRE, Tiririca consegue ler e escrever
Deputado federal mais votado do País, Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, conseguiu ler e escrever ontem em audiência no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo. Acusado de falsidade ideo1ógica – a promotoria questiona a veracidade de sua declaração de alfabetização à Justiça Eleitoral -, Tiririca foi submetido a teste de ditado e leitura perante o juiz Aloísio Sergio Rezende Silveira, que decidirá sobre o caso. (Págs. 1 e Nacional A8)
Números de casos de dengue cresce quase 2.000% em SP
O registro de casos de dengue no Estado de São Paulo passou de 9.710 em 2009 para 202.312 este ano (com dados até 16 de outubro), um crescimento de 1.983,5%. Em todo o País, o aumento foi de 91,14%. (Págs. 1 e Vida A27)
Alerta no País
592 mortes por dengue em 2010, ante 312 em 2009 (Pág. 1)
União Europeia já fala em socorrer a Irlanda (Págs. 1 e Economia B4)

Milton Hatoum: Uma língua de cultura
Meu amigo esnobe sonha com a inclusão da língua francesa na grade curricular do ensino público no Brasil. (Págs. 1 e Caderno 2, D14)
Visão global: A Europa e a China
O futuro do planeta depende do estabelecimento de um relacionamento construtivo e estável com a China, escreve Timothy Garton Ash. (Págs. 1 e Internacional A22)
Washington Novaes: Quantos já somos
O censo é muito útil, mas é preciso que seja interpretado corretamente por quem legisla e/ou administra. E gere consequências justas. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Sobre regulações e controles
A realização de seminário sobre comunicações despertou interesse e criou polêmica. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Depois dos arrastões, tráfico queima carros na rua
Policiais admitem represálias às UPPs
A Secretaria de Segurança Pública do Rio diz que tem dúvidas, mas policiais admitiram ao JB que o incêndio de sete carros em diferentes pontos da cidade nesta semana é uma represália dos traficantes de drogas à ocupação progressiva de favelas pela Polícia Militar. As ações estariam ligadas aos vários arrastões registrados na Zona Sul da cidade em outubro e repetiriam o que fez a facção criminosa mais numerosa de São Paulo este ano, quando foram queimados 20 veículos. (Págs. 1 e Rio, 9 e 10)
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Correio Braziliense

Manchete: A feira da máfia chinesa
A Polícia Civil do DF identificou a ligação entre donos de banca da Feira dos Importados e a máfia chinesa que tem base em São Paulo e distribui mercadorias clandestinas para todo o país. Dois asiáticos presos na Operação Hai-Dao faziam viagens frequentes à capital paulista, segundo imagens obtidas pelos investigadores, e participavam do esquema de repasse de produtos ilegais. Um dos chefes da pirataria no DF é Chein Baomin, 45 anos. No apartamento do chinês, no Cruzeiro, a polícia apreendeu 3.360 óculos e 700 relógios falsificados, além de R$ 12.332 em espécie. Ontem, equipes da Agência de Fiscalização do DF verificaram se as barracas interditadas na quarta-feira permaneciam fechadas. Os agentes receberam escolta de policiais militares, observados por chineses frequentadores da feira. (Págs. 1, 25 e 26)
Amigos até que o dólar nos separe
Dilma Rousseff e Lula cumprimentam o líder sul-coreano, Lee Myung-bak, e a mulher, em meio ao clima tenso que se instalou na reunião do G-20. O presidente brasileiro voltou a defender a substituição do dólar como padrão do comércio, mas pregou a união dos países para salvar a economia mundial. (Págs. 1,12 e 13)
Enem: MEC e Justiça em guerra fria
Juíza que determinou a suspensão e analisa a anulação do exame pede aos “réus” que apresentem explicações sobre as falhas na aplicação das provas. Ministro da Educação diz que refazer o teste para todos pode levar até 90 dias. (Págs. 1, 8 a 10 e Visão do Correio, 18)
Na luta: Alencar sofre infarto e volta para a UTI
O vice-presidente José Alencar teve um infarto agudo do miocárdio ontem, às 18h. Ele foi transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo, mas médicos consideram estável o seu quadro clínico. Segundo boletim divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, um exame de cateterismo não detectou obstruções arteriais relevantes em Alencar. Há dez anos em tratamento contra o câncer, o vice-presidente está no Sírio-Libanês desde o dia 25. (Págs. 1 e 6)
Sabe ler e escrever: Tiririca passa no ditado e será deputado
Parlamentar eleito com mais de 1,3 milhão de votos, Francisco Everardo Oliveira Silva poderá assumir sua vaga no Congresso. O palhaço provou à Justiça que é alfabetizado. Ele foi denunciado pelo Ministério Público e tinha o registro de sua candidatura ameaçado. Ontem, no TRE de São Paulo, teve que ler em voz alta uma reportagem de jornal e ainda fez um ditado. Mesmo gaguejando e cometendo alguns erros, foi aprovado. (Págs. 1 e 5)
Banco de Sílvio Santos está à venda (Págs. 1, 14 e 15)

Divisão de poder para apaziguar o Iraque (Págs. 1 e 20)

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Valor Econômico

Manchete: G-20 deve adiar solução para conflitos cambiais
O documento que os líderes das 20 maiores economias do mundo assinarão hoje, em Seul, para tentar reduzir os desequilíbrios econômicos globais e atenuar os conflitos cambiais, não deverá trazer medidas concretas. Para evitar desgaste entre EUA e China, o mais provável é o estabelecimento de um “cronograma de discussões” sobre políticas cambial, monetária, fiscal e comercial que empurrará as dificuldades para o ano que vem, quando a França assumirá a presidência do G-20.
Até a madrugada de hoje, Washington e Pequim divergiam sobre como tratar de intervenções cambiais e desequilíbrios externos em geral. Os EUA eram apoiados pelo México, e a China dividia com os americanos a simpatia dos asiáticos, que não queriam se comprometer muito. O Brasil criticou os dois. (Págs. 1 e A11)
Área de cartões aumentou o rombo do PanAmericano
Uma nova frente de erros contábeis no PanAmericano veio à tona, ontem, quando o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que R$ 400 milhões do rombo de R$ 2,5 bilhões no banco do grupo Silvio Santos deviam-se a problemas com operações de cartões de crédito. Meirelles não detalhou quais seriam esses problemas.
Segundo apurou o Valor, há indícios de que a PanAmericano Administradora de Cartões de Crédito, que não é subsidiária do banco, teria registrado como receita própria os recursos vindos do pagamento das faturas dos cartões pelos clientes. A maior parte desses recursos, entretanto, tem de ser repassada aos lojistas que fizeram as vendas aos portadores dos cartões. Uma pessoa a par do assunto admite que essa operação em particular tem sido examinada com especial interesse, porque se houve desvio de recursos, esse teria sido o canal. Até agora, porém, não há indícios de desvio de dinheiro, apenas de maquiagem dos números. (Págs. 1 e C1 a C7)
Foto legenda:
O presidente coreano, Lee Myung-bak, e sua esposa, Kim Yoon-ok, posicionaram o presidente Barack Obama para foto oficial da reunião do G-20 (Pág. 1)
Controle da Gtex passa a fundo inglês
A gestora inglesa de fundos de “private equity” Actis vai investir R$ 90 milhões na fabricante de produtos de limpeza Gtex (dona das marcas Urca e Amazon) para ter participação majoritária na empresa. O percentual adquirido não foi informado pela Actis, que já aplicou US$ 3,1 bilhões em empresas de mercados emergentes por meio de seus fundos. “O objetivo é acompanhar a migração das classes menos favorecidas para um patamar mais elevado”, diz Chu Kong, sócio da Actis na América Latina. As marcas da Gtex se posicionam em um nicho intermediário de preços. A indústria, fundada pelo casal José e Neiva Santos, na década de 80, tem cinco fábricas e deve encerrar o ano com faturamento de R$ 250 milhões. (Págs. 1 e B1)
Entidades reagem contra punições a magistrados
Entidades representativas da magistratura tentam anular resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que trata das regras para punição de juízes e também evitar que projetos de lei que acabam com a aposentadoria compulsória como punição máxima aos magistrados sejam aprovados no Congresso. No que se pode chamar de uma primeira vitória das entidades, o deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, deu parecer pela inconstitucionalidade de uma proposta de emenda constitucional que permite a perda de cargo de juízes envolvidos, por exemplo, em casos de corrupção. Hoje, a pena máxima para situações como essa, na esfera administrativa, é a aposentadoria compulsória. Desde 2005, o CNJ já puniu 26 magistrados, aposentando 19 – entre eles o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Geraldo de Oliveira Medina. (Págs. 1 e E1)
Inventor do pen drive faz nova aposta
Essa história daria um filme. Em 1998, o israelense Dov Moran assistia a uma palestra nos EUA quando percebeu a aflição de alguns executivos que não conseguiam transferir informações de um notebook para outro. “Pensei: tenho que criar alguma coisa para facilitar isso”, conta Moran, que é engenheiro elétrico. Dois anos depois, sua invenção começou a ser vendida pela IBM, um aparelhinho que parece um chaveiro – o pen drive.
Os primeiros pen drives custavam US$ 50, mas hoje são tão banais que viraram um brinde mais barato que os chaveiros. A criação de Moran aposentou os disquetes e se tornou tão importante que sua empresa, a M-Systems, acabou sendo comprada pela americana SanDisk por US$ 1,6 bilhão. (Págs. 1 e B3)
‘Fábrica’ de clones avança rumo à vaca transgênica
O touro Irã, um dos melhores reprodutores da raça Girolando, morreu no começo do ano, mas vai “ressuscitar” no domingo, na fazenda experimental da Universidade Norte do Paraná (Unopar), em Tamarana, perto de Londrina. A “fábrica de clones” da Unopar, que até agora recebeu investimentos de R$ 2,5 milhões, vinha sendo mantida em segredo, à espera de bons resultados de uma experiência com clones que começou em 2009.
“Não estamos fazendo clone pelo clone. A ideia é fazer cópias de animais campeões, mas pensamos também na pesquisa”, conta o coordenador do projeto, Otavio Ohashi, da UFPA. Ele aprendeu a fazer clones no Canadá, com o brasileiro Lawrence Smith, que trabalhou com Ian Wilmut, criador da ovelha Dolly, o primeiro mamífero c1onado. (Págs. 1 e B12)
Obras de Belo Monte vão atrasar
O início das obras da usina hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu (PA), deve ficar para 2011, frustrando os planos do consórcio Norte Energia, responsável pelo empreendimento. O consórcio ainda não formalizou o pedido de Licença de Instalação ao Ibama, que permite a preparação do canteiro de obras. Nesta semana, o Ministério Público Federal no Pará enviou ao Ibama recomendação para que não emita nova licença ambiental enquanto não forem atendidas as 40 condicionantes da Licença Prévia. Segundo Felício Pontes Jr., procurador da República no Pará, quase nada saiu do papel. Apesar do prazo curto, o consórcio informou que continua a trabalhar com a meta de iniciar as obras neste ano. (Págs. 1 e B1)
Perillo diz esperar que Dilma não se apegue a ‘sentimentos mesquinhos’ (Págs. 1 e A14)

EUA e Europa sofrem para sair da crise (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Licitação digital
CCE e NCT Informática apresentaram as melhores propostas no pregão do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), para equipar laboratórios de informática de 16 mil escolas do país. (Págs. 1 e B2)
Banda larga popular
A Oi negocia com governos estaduais a implantação de serviço de
“banda larga popular”, com isenção de ICMS e preço inferior a R$ 30, para conexão de pelo menos 200 kbps. (Págs. 1 e B3)
Espírito Santo na infraestrutura
O grupo português Espírito Santo reforça seus negócios não financeiros no Brasil. Após comprar 33% da Georadar, deve anunciar no início de 2011 a aquisição de uma empreiteira focada em infraestrutura. (Págs. 1 e B7)
Braskem reforça mercado interno
Após a compra dos ativos da Sunoco nos EUA e projetos de expansão na América Latina, a Braskem vai acelerar investimentos no Brasil a partir de 2011, com o Comperj e nova fábrica de plástico verde para produção de polipropileno. (Págs. 1 e B7)
Odebrecht assume a Supervia
A Odebrecht vai assumir o controle da Supervia, concessionária de trens metropolitanos do Rio, com 60% de participação. Os fundos estrangeiros que controlam a empresa ficarão com 40%. (Págs. 1 e B8)
Financiamento rural mais barato
Comissão de Agricultura da Câmara aprova isenção de IR sobre juros e comissões de empréstimos obtidos por produtores rurais no exterior, mesmo por meio de “tradings”. (Págs. 1 e B12)
Fibria cogita distribuir dividendo
Com os resultados positivos obtidos nos nove primeiros meses do ano, a Fibria – empresa resultante da fusão entre Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Aracruz – avalia retomar a distribuição de dividendos. (Págs. 1 e D1)
Ideias
Claudia Safatle
Mera de inflação, superávit primário e câmbio flutuante terão redistribuição de peso na política do novo governo. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Dani Rodrik
A ausência de instituições mundiais, emprestadoras de última instância, agravou a crise e retardou a recuperação. (Págs. 1 e Al3)
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Estado de Minas

Manchete: A cesta de problemas que aguarda Dilma
Ao desembarcar em Brasília amanhã, de volta da reunião do G-20 em Seul – onde o Brasil defendeu a criação de cesta de moedas para substituir o dólar na formação de reservas internacionais –, a presidente eleita terá de administrar a disputa dos partidos da base, principalmente PT e PMDB, pelos ministérios e pelo comando da Câmara e do Senado. Pela lista de pedidos, ela teria de nomear três ministros dos Transportes, dois da Integração Nacional, dois das Comunicações e dois da Saúde. (Págs. 1, 3, 4 e 13)
José Alencar sofre infarto e é internado em UTI (Págs. 1 e 7)

Foto legenda: Rotina macabra
Enquanto o governo federal protela a duplicação da BR-381 entre BH e Governador Valadares, a Rodovia da Morte vai fazendo jus ao nome. Ontem mais quatro pessoas morreram, quando uma carreta carregada de azulejos invadiu a contramão e bateu em três carros, perto de Bom Jesus do Amparo. Só no primeiro semestre deste ano, foram 55 mortes em 858 acidentes, quase cinco por dia. (Págs. 1, 21 e 22)
Dengue já matou 592 no país. BH redobra atenção (Págs. 1 e 26)

Tiririca é aprovado no Enem do TRE…
Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, conseguiu ler e escrever em teste aplicado no TRE de São Paulo. Segundo o presidente da corte, Walter de Almeida Guilherme, ele será diplomado deputado federal, o mais votado do Brasil. (Págs. 1 e 5)
Enquanto isso, o Enem de Lula…
Ministro quer derrubar decisão da Justiça que suspendeu o Enem. Haddad diz que novo exame para todos levaria de dois a três meses. (Págs. 1 e 23)
Juíza reafirma certeza de que Eliza está morta
Responsável pelo processo do caso Bruno, Marixa Lopes também está convencida de que o goleiro e os outros acusados participaram do crime. Atleta afirma que Eliza foi agredida por adolescente. (Págs. 1 e 24)
Tatico: Deputado condenado a 7 anos continua solto (Págs. 1 e 6)

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Jornal do Commercio

Manchete: Dengue cresce 600%
Aumento do número de casos do tipo clássico registrados em Pernambuco deixa o Estado em alerta e índices da dengue hemorrágica também são alarmantes: de cinco, em 2009, para 105 este ano. Total de mortes subiu 90% no País. (Pág. 1)
Governo recorre para liberar o Enem
Junto à juíza que suspendeu o exame e ao TRF da 5ª Região, Advocacia-Geral da União alega que não se pode obrigar 3,4 milhões de pessoas a passar por um novo teste, quando houve problema em 0,1% das provas. E garante que a minoria do segundo Enem terá avaliação isonômica em relação aos demais. (Pág. 1)
Já internado, José Alencar sofre infarto agudo (Pág. 1)

Consumidor de luz vai pagar taxa extra por causa de resíduo (Pág. 1)

Panamericano (Pág. 1)

Tiririca (Pág. 1)

Reunião do G20 (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Estados começam a definir IPVA com redução em 2011
Desvalorização de veículos usados diminuiu o imposto em até 7% em São Paulo e Santa Catarina, enquanto o RS ainda estuda de quanto será a variação. (Págs. 1 e 41)
Foto legenda: Pompa na cúpula da discórdia
Dilma e Lula chegam ao Museu da Coreia para jantar de trabalho do G-20 que buscou uma trégua na guerra cambial. (Págs. 1 e 22)
Brutalidade: Educadora espancada em escola
Jane teve os dois pulsos e seis dentes quebrados após discussão com aluno que reclamava de nota. (Págs. 1 e 36)
Pane no ar: Voo de Tarso retorna a aeroporto (Págs. 1 e 6)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

G20 não é ‘cada um por si e Deus por todos’, diz Lula

Lula e Mantega

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira em Seul, pouco antes do início oficial da cúpula do G20 (o grupo das 20 maiores economias do mundo), que a reunião precisa debater soluções para evitar medidas unilaterais de países que afetem as demais economias.
“O G20 não é para cada um se salvar, não é cada um por si e Deus por todos, é todos por todos e Deus por todos”, afirmou o presidente. “Somente assim é que vai dar certo.”
Em referência à decisão do Fed (o Banco Central americano) de injetar US$ 600 bilhões na economia local, anunciada na semana passada, Lula afirmou que, “num mundo globalizado e cada vez mais interdependente, não podemos mais deixar que um país tome uma decisão unilateral sem pensar nas consequências para os demais países”.
A decisão americana gerou protestos de vários países, que temem uma provável desvalorização do dólar como consequência do aumento da oferta de dinheiro na economia, favorecendo as exportações americanas em detrimento dos demais países.
Clique Leia mais: ‘É melhor dialogar do que brigar’, diz Lula ao chegar a Seul
Os países emergentes, como o Brasil, temem também que o excesso de dólares acabe inflando o fluxo de capitais em busca de retornos maiores para investimentos nos países em desenvolvimento, provocando a valorização das moedas desses países e gerando pressões inflacionárias.
Protecionismo
Para Lula, se não forem tomadas medidas para conter a chamada “guerra cambial”, o mundo “voltará à velha política do protecionismo, que não ajudou em nenhum momento a nenhum país.”
A frase é uma referência ao pós-crise dos anos 1930, quando vários países fecharam seus mercados em reação a desvalorizações competitivas de outros países para beneficiar suas exportações.
Para Lula, a questão não é somente uma disputa entre os países que fazem parte do G20. “Todo mundo quer continuar crescendo e exportando mais, mas temos que discutir sobre as consequências de nossas políticas para os demais países”, afirmou.
“Não podemos, num encontro das maiores economias do mundo, tomar decisões pensando só em nós do G20, sem pensar nos reflexos nos outros países, incluindo os que não estão aqui, que são os menores, de economias mais frágeis”, disse Lula.
Para Lula, os países desenvolvidos, que ainda sofrem para superar a crise econômica global iniciada em 2008, deveriam seguir o exemplo dos países em desenvolvimento, como o Brasil, que mantiveram o crescimento econômico com uma política de investimentos, criação de empregos e estímulo ao consumo.
“Vocês estão lembrados que fui à televisão pedir para o povo comprar, porque se não comprasse aí sim iam perder o emprego e a economia ia ficar ruim”, disse Lula.
Segundo ele, de um lado há os países emergentes como o Brasil, que superaram a crise estimulando o consumo, e os países ricos de outro, que adotaram medidas como cortes de gastos que têm o efeito de conter o consumo interno.
“Se os países mais ricos não estão consumindo a contento, o mundo vai à falência. Se todo mundo quiser só vender, não quiser comprar, como é que vai ficar o Ceará?”, disse Lula, em tom de brincadeira.
Possível pressão sobre os EUA
Questionado se pressionaria os Estados Unidos durante a reunião de cúpula por conta da medida adotada na semana passada, Lula disse que “essas coisas não funcionam assim”.
“Os Estados Unidos tomaram medidas em função da realidade da economia americana, então vamos respeitar isso, mas vamos também chamá-los à responsabilidade sobre o impacto que isso tem sobre outras economias”, afirmou.
Para Lula, uma das possíveis soluções para a crise seria a adoção de novas referências para as reservas e as trocas internacionais no lugar do dólar.
“Desde o ano passado estamos discutindo com vários países, sobretudo com os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), a possibilidade de fazermos comércio nas nossas moedas, sem precisar ter o dólar como moeda intermediária, mas na prática as pessoas estão há tanto tempo acostumadas a trabalhar com o dólar que têm medo de mudar”, disse.
“É preciso tomar cuidado, porque, toda vez que falamos isso, os americanos ficam preocupados, como ficaram quando criaram o euro, que achavam que era uma moeda para substituir o dólar ou quando propusemos a necessidade de trocas entre Brasil e Argentina nas nossas moedas”, afirmou o presidente.
Para Lula, porém, o dólar não pode ser mais a única moeda de referência “se é feito por um único país”. “É preciso que haja outras referências, até porque países que tem altas reservas, como o Brasil ou a China, ficamos dependentes da política de um país de valorizar ou não nossas reservas”, disse.
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Dilma critica política monetária americana


BIANO MAISONNAVE
ENVIADO ESPECIAL A SEUL (COREIA DO SUL)
A presidente eleita, Dilma Rousseff, criticou ontem a política monetária americana, mas afirmou que a substituição do dólar por uma cesta de moedas como moeda de valor internacional, proposta na véspera pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), é somente uma das “várias posições” que serão discutidas na cúpula do G20.
“Essa é uma das posições. Tem várias na mesa. Será uma questão de negociação. A melhor saída seria não haver a desvalorização do dólar, essa seria a solução”, disse Dilma, em rápida entrevista no saguão do hotel onde está hospedada.
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“Essa é uma questão que sempre causou problema, a política do dólar fraco faz com que o ajuste americano fique na conta das outras economias”, disse ela, que viajou com Mantega e chegou um dia antes da comitiva do presidente Lula.
A presidente eleita ecoou o coro de países como Alemanha e China, que consideram uma desvalorização disfarçada a decisão americana de irrigar a economia com US$ 600 bilhões no próximos oito meses.
Questionada sobre o que o Brasil poderia fazer a respeito, Dilma recorreu à ironia: “Nós não controlamos, pelo que eu saiba, o Federal Reserve [banco central americano]“.
Sobre a ideia de Mantega, Dilma lembrou que a proposta de uma cesta de moedas não é nova e que chegou a ser defendida pelo economista britânico John Maynard Keynes durante a Conferência de Bretton Woods, em 1944.
“Eu não acho que [a criação de uma cesta de moedas] seja uma questão de vontade. Porque, se fosse uma questão de vontade, já teria sido feita.”
Crítica de Washington, Dilma não vê problemas no yuan chinês, constantemente acusado pelos EUA e por outros países de estar artificialmente desvalorizado. “A moeda chinesa está vinculada ao dólar, e o dólar está desvalorizado, e essa é questão.”
Por outro lado, disse que “não é bom para o Brasil” ter a moeda mais valorizada do G20. “Nós vamos ter olhar cuidadosamente, tomar todas as medidas possíveis.”
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Rio Grande do Sul presta homenagem ao ministro Gilson Dipp


O ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), recebe nesta quinta-feira (11) a medalha “Ordem do Ponche Verde”, no Grau Grande Oficial, em cerimônia no Palácio Piratini, na cidade de Porto Alegre (RS). O evento está previsto para as 17h.
A medalha destina-se a homenagear personalidades nacionais e estrangeiras que, por motivos relevantes, ou seja, pela ação, devotamento à causa do bem comum, da paz, do desenvolvimento e da fraternidade, se tornam dignas da gratidão e do reconhecimento do estado e do seu povo. A homenagem foi conferida pela governadora Yeda Crusius.
Ainda na quinta-feira, o ministro Dipp será homenageado também na 16ª Edição do Prêmio Líderes & Vencedores, que acontece no Teatro Dante Barone, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, às 19h30.
O prêmio, promovido em conjunto pela Federasul e Assembleia Legislativa, tem por objetivo valorizar o sucesso e destacar o êxito de personalidades, empresas e projetos sociais e culturais edificadores para o Rio Grande do Sul. O ministro do STJ foi agraciado na categoria Mérito Político, que busca premiar os políticos, seja qual for a esfera de governo, que ofereçam ao povo gaúcho um exemplo de abnegação pública e competência.
Natural de Passo Fundo (RS), Gilson Dipp é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iniciou sua carreira como advogado em 1968 e foi nomeado juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em 1989. Foi membro suplente do Tribunal Regional Eleitoral, de 1991 a 1993, e titular, de 1995 a 1997, e exerceu a Presidência do TRF4, no biênio 1993/1995. Integra o STJ desde 1998, tendo presidido a Quinta Turma e a Terceira Seção do Tribunal. Também foi corregedor do Conselho Nacional da Justiça (CNJ).

Resumo dos principais jornais de hoje (11-11-2010)

11 de novembro de 2010 -
O Globo -

Manchete: Fraude já existia quando CEF se associou ao PanAmericano
Sílvio Santos negociou pessoalmente socorro a banco do seu grupo
As fraudes contábeis no Banco PanAmericano, do Grupo Silvio Santos, vinham sendo cometidas há pelo menos três ou quatro anos, segundo apurou o Banco Central. Ou seja, quando a Caixa Econômica Federal gastou R$ 739 milhões para comprar 49% do capital cia instituição, em dezembro de 2009 e em julho deste ano, a maquiagem nas contas já existia. Mas nada foi detectado pelas auditorias contratadas pelo governo. O rombo foi de R$ 2,5 bilhões. O problema só estourou no mês passado, quando o BC descobriu que executivos do PanAmericano fraudavam os balanços. O próprio Sílvio Santos negociou pessoalmente o socorro para o seu banco junto ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O presidente Lula negou que a empresário tivesse pedido ajuda a ele. As ações do banco caíram 29,5%. (Págs. 1 e 25 a 27)
Banco demorou um mês para demitir executivos
Embora as fraudes tenham sido descobertas há um mês, só na última terça-feira o PanAmericano afastou os oito executivos que dirigiam o banco. Todos foram demitidos, inclusive o diretor-superintendente, Rafael Palladino; o diretor de Relações com Investidores, Wilson De Aro; e o diretor de Crédito e Administrativo, Adalberto Savioli. (Págs. 1 e 25)
Negócios e Cia
O BC demorou quatro meses para aprovar o negócio entre Caixa e PanAmericano. A decisão saiu no DO: ontem. (Págs. 1 e Flávia Oliveira, 28)
Lula e MEC divergem sobre nova prova do Enem
Diante da confusão no governo, até bancada do PT pede a demissão do ministro da Educação
O presidente Lula e o Ministério da Educação não se entendem sobre o que fazer para reparar os erros no Enem 2010. Em Moçambique, Lula cedeu e disse que se for preciso, o MEC fará outra prova: “Nenhum jovem deixará de cursar a universidade porque teve problema no exame”. Mas, em nota, o MEC insistiu que não há necessidade de nova prova para todos os candidatos, embora o erro no cartão de respostas tenha sido geral. O MEC tentou até explicar a declaração de Lula: “O que o presidente afirmou é que o projeto do novo Enem, como anunciado na implantação, se consolidará com mais de uma edição por ano”. Diante de tanta confusão, a bancada do PT na Câmara pediu a cabeça do ministro Fernando Haddad, informa Ilimar Franco no Panorama Político. (Págs. 1 e 2 a 4)
De Silva para Rousseff: Transição de Dilma tem ré da máfia dos sanguessugas
A advogada Christiane de Oliveira, contratada para trabalhar na equipe de transição de Dilma Rousseff, foi indiciada pela Polícia Federal e é ré em ação movida pelo Ministério Público Federal por envolvimento na máfia dos sanguessugas, que desviava verbas da saúde. Christiane era assessora parlamentar do ex-deputado federal João Caldas (PSDB), também denunciado pelos crimes. (Págs. 1 e 12)
Perdendo a fleugma
Universitários invadem sede de partido em Londres, em protesto contra aumento de taxas
Depois dos protestos da França e da Grécia, terminou em violência uma manifestação em Londres de 50 mil estudantes e professores contra o aumento de anuidades nas universidades e o corte de gastos com a educação. Em ação incomum entre os ingleses, um grupo de jovens invadiu o prédio do Partido Conservador, destruindo a vidraça da entrada, e conseguiu chegar ao topo do edifício. Os confrontos deixaram 14 feridos e 35 detidos. Foi o primeiro ato violento desde que o governo anunciou um plano de austeridade com cortes de R$ 223 bilhões nos gastos públicos. (Págs. 1 e 35)
Foto legenda: Um manifestante quebra a vidraça da sede do Partido Conservador, em violência que seguiu exemplo de protestos na França e Grécia (Pág. 1)
Morros da Tijuca podem ganhar VLT
Além do teleférico da Rocinha, um Veículo Leve sobre Trilhos poderá ligar a Praça Saens Peña aos morros de Salgueiro, Formiga e Borel, até a Praça Afonso Viseu, no Alto da Boa Vista. O monotrilho é um dos projetos cogitados para o PAC 2. (Págs. 1 e 22)
Mantega: dólar não pode mais ser universal
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, ao chegar a Seul para a reunião do G-20, que o dó1ar não deve mais ser usado como referenda universal e sugeriu que os negócios sejam feitos com base numa cesta de moedas, com o real. (Págs. 1, 32 e Demetrio Magnoli)
Mídia: reação das entidades a ministro
Depois de o ministro da Secom, Franklin Martins, ter dito que a regulamentação sobre mídia será feita mesmo em clima de confronto, entidades do setor cobraram um debate com mais diálogo. (Págs. 1, 14, 15 e editorial “Ameaça não ajuda no debate sobre mídia”)
Muçulmanos reagem com desconfiança a apelo de Obama (Págs. 1 e 34)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Silvio Santos terá de vender bens para cobrir rombo
Para cobrir fraude de R$ 2,5 bilhões no PanAmericano, dono do Baú e do SBT deu como garantia as 44 empresas
O empresário Silvio Santos, 79, terá de se desfazer de patrimônio para cobrir o rombo de R$ 2,5 bilhões do banco PanAmericano. O Grupo SS tem 44 empresas, que incluem Baú da Felicidade e SBT, e valor contábil declarado de R$ 2,7 bilhões.
Esse patrimônio foi dado como garantia para obtenção do empréstimo de proporções inéditas que evitou a quebra da instituição.
Como é improvável que o conglomerado gere receita suficiente para pagar a dívida, o grupo terá de se desfazer de parte do patrimônio.
A fraude do PanAmericano foi identificada em agosto. Auditoria de rotina do Banco Central descobriu créditos já vendidos contabilizados como ativos, valores incorretos e vendas duplicadas da mesma carteira.
A Caixa Econômica Federal, que desde 2009 detém 49% do banco, não quis se responsabilizar porque o problema era anterior. Silvio Santos assumiu o ônus.
Com base na Lei do Colarinho Branco, o BC investiga se houve crime. Na Bolsa, as ações do PanAmericano recuaram 29,2%. (Págs. 1 e Mercado)
Presidente do grupo diz que não houve má-fé. (Págs. 1 e B5)
Auditoria da Caixa e de consultorias contratadas não apontou problema. (Págs. 1 e B3)
Lula deixa tese de ‘sucesso’ e admite nova prova do Enem
O presidente Lula, que havia classificado o Enem como um “sucesso”, mudou o discurso e disse na África que, se for preciso, o governo pode fazer nova prova.
O ministro Fernando Haddad (Educação) havia dito que o exame seria reaplicado apenas para os estudantes que receberam a prova com erro. (Págs. 1, C1 e C6)
Polícia vai apurar ‘briga’ de alunos de oito anos com professora de 62 (Págs. 1 e C7)

Acusada de elo com escândalo na saúde está na equipe de Dilma
Acusada de envolvimento com a máfia dos sanguessugas, a advogada Christiane Oliveira foi nomeada para a equipe de transição da presidente Dilma Rousseff.
Ela receberá R$ 2.600 de salário para “atender telefonemas e anotar recados”. A cabeleireira gaúcha Marcia Westphalen também está na equipe. (Págs. 1 e A4)
Mantega sugere trocar dólar por cesta de moedas
O ministro Guido Mantega (Fazenda) defende substituir o dólar como principal moeda de trocas por uma cesta de moedas que inc1ua o real e o yuan chinês. O FMI já usa o mecanismo, mas apenas com dólar, euro, iene e libra esterlina. (Págs. 1 e B8)
Mercado: Turbina de Itaipu racha e provoca receio de apagão (Págs. 1 e B7)
Editoriais
Leia “Renovar o Enem”, sobre propostas para mudar o exame nacional; e
“Desvios ignorados”, acerca de irregularidades apontadas pelo TCU. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: BC culpa falha de auditores por rombo no Panamericano
Banco Central diz que não é sua função conferir fraude em balanço; banco passou por 3 empresas de auditoria
O Banco Central negou que tenha demorado para encontrar o rombo de R$ 2,5 bilhões no Banco Panamericano e jogou a responsabilidade nas empresas de auditoria que aprovaram as contas – três trabalharam no banco. O BC argumenta que sua função é analisar balanços, não conferir se foram adulterados. Anteontem, o Grupo Silvio Santos, controlador do Panamericano, associado à Caixa Econômica Federal, anunciou aporte de R$ 2,5 bilhões na instituição, alvo de fraude contábil. O dinheiro veio do Fundo Garantidor de Crédito, entidade privada mantida pelos bancos. O Panamericano vendia carteiras de crédito para outros bancos, mas não dava baixa no balanço. O problema foi detectado há seis semanas por técnicos do BC, que avalia ter agido a tempo. As ações do banco recuaram quase 30% e fizeram o valor de mercado ficar abaixo do patrimônio. Papeis de bancos pequenos também caíram. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B6)
Caso ameaça o império
O Grupo Silvio Santos deve vender o controle do Panamericano, sua divisão mais rentável. O apresentador estudaria até se desfazer de participação no SBT. (Págs. 1 e Economia B4)
Impasse sobre Enem ‘congela’ 48 mil vagas
A suspensão da validade das provas do Enem pela Justiça deixa em aberto o destino de pelo menos 48.458 vagas oferecidas em instituições federais. Das 84 universidades e instituições que participam do Enem, 36 dependem exclusivamente do exame para selecionar seus alunos. Juntas, respondem por 53% de todas as vagas. (Págs. 1 e Vida A18 a A20)
Mudança de discurso
Lula
Presidente
“Se for necessária fazer uma prova, nós faremos, se for necessária fazer duas, nós faremos”
Brasil quer que G- 20 legitime controle de capitais
O Brasil pressiona para que a declaração a ser assinada amanhã pelos líderes do G-20 legitime o controle de capitais por paises que enfrentam a valorização de suas moedas em razão do aumento da entrada de recursos externos. A expressão “controle de capitais” não estará no texto final, mas na prática é o sentido do que está sendo discutido. A tarefa não será fácil, a julgar pela tensão nas negociações. (Págs. 1 e Economia B13)
PT cobiça pastas de Comunicações e Saúde, do PMDB
Responsável por 17 dos 37 ministérios no governo Lula, o PT quer aumentar participação na gestão de Dilma Rousseff e cobiça pastas do PMDB, como Comunicações e Saúde, além de diretorias da Petrobras e da Petro-Sal, ainda só no papel. (Págs. 1 e Nacional A4)
Vargas Llosa critica cerco à imprensa
Ao receber ontem na Espanha o Prêmio de Defesa da Liberdade de Expressão, o escritor peruano Mario Vargas Llosa disse que governos latino-americanos de esquerda atacam a democracia e põem em risco avanços das últimas décadas. (Págs. 1 e Internacional A15)
Câmara aprova prazo de validade para RG (Págs. 1 e Cidades C4)

Foto legenda: Londres: violência estudantil
Estudantes protestam contra alta de mensalidades promovida pelo governo de David Cameron. (Págs. 1 e Internacional Al4)
Demetrio Magnoli: G-20, o espetáculo da soberania
Esse espetáculo pode desandar em guerra cambial e comercial, arrastando o mundo para a depressão. O FMI pode ter um papel de intermediação. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Celso Ming: Besouro na sopa
Difícil entender como o rombo contábil de R$ 2,5 bilhões do Banco Panamericano passou por tanta gente que está ali para farejar anomalias. (Págs. 1 e Economia B2)
Notas & Informações
Dilma na encruzilhada
Se quiser ajustar as contas, Dilma terá de agir com seriedade nunca vista nos últimos 8 anos. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Só paulista agride mais as crianças que carioca
Casos no Rio aumentaram quase 30%
De janeiro a outubro deste ano, foram registrados no estado do Rio 3.091 casos de agressão física, psicológica ou abuso sexual contra crianças. Dados da Secretaria Nacional de Direitos Humanos mostram que o Rio, onde os registros aumentaram 29,79% em relação ao mesmo período de 2009, só fica atrás de São Paulo nesse tipo de crime. (Págs. 1 e Rio, 11 e 12)
Punição mais rigorosa para juízes pode virar pizza (Págs. 1 e País, 2 a 4)

Comunistas perdem seu feudo na Índia (Págs. 1 e Internacional, 25 e 26)

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Correio Braziliense

Manchete: Cruzada contra o Enem
Defensoria Pública une-se ao MP para ajudar justiça a anular o exame
A Defensoria Pública da União — que até as 18h de ontem havia recebido 3.394 reclamações sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) — decidiu unir forças com o Ministério Público Federal na ação da Justiça Federal do Ceará a respeito do exame, realizado no último fim de semana. Paralisado pela juíza Karla Maia, o Enem, agora, corre risco de ser cancelado. O procurador Oscar Costa Filho, que havia aconselhado a suspensão, pediu a anulação do teste em todo o país. “Houve erros grosseiros tanto na elaboração quanto na aplicação”. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu que, se preciso, o governo fará uma nova prova. Enquanto isso, cresce a apreensão de estudantes como Jéssica e seus amigos: “Não tem como esperar”, diz ela. As universidades que aproveitarão as notas do exame em seus processos seletivos também estão preocupadas. (Págs. 1 e 10 a 12)
R$ 1,2 bilhão para pagar políticos
Esse será o custo do efeito cascata provocado por um reajuste salarial de 61% para os parlamentares do Congresso. Caso seja aprovado, o aumento atingirá deputados estaduais, distritais e vereadores. (Págs. 1 e 2)
Brasil pede uma cesta de moedas
Com a presidente eleita, Dilma Rousseff, na delegação, o governo brasileiro vai propor na reunião do G-20, em Seul, a substituição do dólar como referência de valor das reservas internacionais. (Págs. 1, 14 e 15)
Bandarra deve ser afastado
O conselho do Ministério Público do DF pediu as saídas do ex-chefe do MP local e da promotora Deborah Guerner de seus cargos devido às denúncias da Operação Caixa de Pandora. (Págs. 1 e 31)
Foto legenda: Extradição de chineses piratas da feira
Acusados de vender produtos falsificados na Feira dos Importados, 30 estrangeiros podem ser expulsos do Brasil pelo Ministério da Justiça. Eles foram presos ontem durante a Operação Hai-Dao (pirataria, em mandarim), realizada pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do DF. Também foram apreendidas 40 mil mercadorias ilegais. (Págs. 1, 36 e 37)
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Valor Econômico

Manchete: Silvio Santos pode fazer forte venda de ativos
O futuro do grupo Silvio Santos poderá envolver a venda de ativos da companhia. Essa hipótese está em discussão há quase dois meses, desde que o empresário Sílvio Santos tomou conhecimento dos problemas no Banco PanAmericano. Silvio só começa a pagar em 2013 o empréstimo de R$ 2,5 bilhões que fez no Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para cobrir o buraco no banco, mas, segundo uma fonte da empresa, planeja desde já o que fazer.
Está claro que a venda dos ativos não financeiros – são 16 empresas não será suficiente para cobrir nem metade do rombo. Em 2009, o grupo faturou R$ 4,6 bilhões e registrou prejuízo de R$ 7,8 milhões. (Págs. 1 e C1 a C8)
Foto legenda: Ferreira, do FGC: “nunca vi empresário financeiro entregar o patrimônio para evitar liquidação” (Pág. 1)
Irregularidades no banco começaram na crise de 2008
A diretoria do banco PanAmericano vinha praticando irregularidades nos balanços da instituição pelo menos desde 2008, quando eclodiu a crise financeira mundial que complicou a situação de muitos bancos também no Brasil.
No grupo Sílvio Santos, a tese de que a maquiagem nos balanços feita pela diretoria, ou parte dela, teve como objetivo fazer com que o banco continuasse lucrativo, o que beneficiava os executivos. Até o momento, não foram encontrados indícios de desvio de dinheiro, apurou o Valor. (Págs. 1 e C1)
Em Seul, uma ‘batalha de vírgulas’
O impasse persistia ontem entre os EUA, China, Brasil e os seus respectivos aliados sobre como tratar de intervenções no câmbio, questão central da cúpula do G-20 que começa hoje. Desanimados, alguns negociadores apelaram para a ironia ao dizer que a China só vai valorizar sua moeda “na próxima dinastia”.
Das discussões preliminares saiu um rascunho de documento que destaca o apoio de paises como EUA e Alemanha ao compromisso de não adotar medidas que freiem valorizações de moedas decorrentes de fundamentos do mercado, numa evidente alusão à China. Pequim pediu a retirada da frase. O Brasil a colocou entre colchetes, o que significa que não há acordo e é preciso negociá-la. (Págs. 1 e A14)
Lafarge investe mais no Brasil
Sem alarde, em fevereiro o grupo francês Lafarge reposicionou sua presença no país, fortemente concentrada no Sudeste, para tirar proveito das altas taxas de crescimento no consumo de cimento, de 15% ao ano. Fez isso sem desembolso extra de caixa, usando apenas a venda ao grupo Votorantim de sua participação de 17,2% no capital da Cimpor, a maior cimenteira portuguesa.
No negócio com a Votorantim, conta o presidente da Lafarge no Brasil, Thierry Métro, a empresa herdou duas fábricas prontas e em operação no Nordeste (na Paraíba e Bahia), e outra, modernizada, em Cocalzinho (Goiás). E ainda garantiu matéria-prima (escória, oriunda da produção de aço da CSA ThyssenKrupp, no Rio) para ampliar em 40% sua tradicional fábrica de Cantagalo (RJ). Com a troca, equivalente a R$ 2,3 bilhões na época, (€ 750 milhões) a Lafarge foi a empresa que mais investiu na indústria de cimento neste ano no Brasil, diz Métro. (Págs. 1 e B1)
Alta de insumos leva indústria de alimentos a elevar estoques
Empresas de alimentos começaram a estocar commodities agrícolas e fazer hedge de insumos para evitar os efeitos da forte elevação dos preços das matérias-primas. Em novembro, o açúcar já subiu 12,85% e o cacau, 1,80%. O trigo tem alta acumulada de 40,97% em 12 meses. “É de deixar qualquer um maluco”, diz Ivan Zurita, presidente da Nestlé Brasil. Segundo ele, a variação nos preços das commodities tem sido o maior desafio da indústria de alimentação este ano.
A mineira Vilma Alimentos planeja comprar ainda este mês 80 mil toneladas de trigo argentino – o suficiente para garantir a produção até o fim de agosto do próximo ano. A farinha de trigo representa 75% do custo das 6,5 mil toneladas mensais de macarrão que a empresa produz. A Vilma também dobrou o estoque de açúcar para o fim do ano. A mesma estratégia seguem empresas de menor porte, como a Forno de Minas, que investiu em armazenamento para estocar 2,5 mil toneladas de fécula de mandioca (principal insumo do pão de queijo) e 600 toneladas de trigo a partir de fevereiro. (Págs. 1 e B4)
Negros têm 31% dos cargos nas empresas
Pesquisa do Instituto Ethos e do Ibope mostra que a presença de negros nas empresas cresceu de 25,1%, em 2007, para 31,1% em 2010. O número é ainda muito inferior à sua participação no total da sociedade, de 51%. O percentual de negros em postos de comando aumentou de 3,5% para 5,3%.
A força de trabalho feminina em cargos diretivos aumentou de 11,5% para 13,8% no mesmo período, mas caiu em relação ao quadro funcional geral, de 35% para 33,l%. (Págs. 1 e A2)
Gargalos do setor de construção civil preocupam os investidores (Págs. 1 e B7)

GE terá nova fábrica de locomotivas no Brasil, diz Simonelli (Págs. 1 e B8)
Comportamento de risco
Pesquisa encomendada pela McAfee mostra que os adolescentes brasileiros ignoram recomendações de segurança e compartilham dados pessoais pela internet, principalmente em redes sociais. (págs. 1 e B2)
Lobby digital
Com o apoio de dez empresários, o governo brasileiro ofereceu ao Uruguai um pacote de investimentos diretos que pode chegar a US$ 290 milhões para que o país adote o sistema japonês de TV digital. (Págs. 1 e B3)
Leader aposta no Nordeste
A varejista fluminense Leader inaugurou ontem sua 47ª loja, no Recife. O plano de expansão da rede prevê chegar a 70 pontos de venda até o fim de 2012, sendo pelo menos 14 no Nordeste. (Págs. 1 e B6)
Almeida Júnior avança no Sul
Com presença já consolidada em Santa Catarina, o grupo Almeida Júnior, do setor de shopping centers, planeja sua chegada ao Rio Grande do Sul e Paraná. (Págs. 1 e B6)
Energia solar
O governo de Pernambuco e a Ecosolar do Brasil assinam hoje protocolo de intenções para instalação da primeira fábrica de placas solares de grande porte no país. O investimento é estimado em US$ 350 milhões. (Págs. 1 e B8)
Concorrência asiática afeta Milenia
Afetada pela concorrência de defensivos genéricos asiáticos, a Milenia, controlada pelo grupo israelense Makhteshim Agan, reestrutura os negócios no Brasil e demite 250 empregados. (Págs. 1 e B11)
Governo recorre a leilões
Preocupado com a escalada dos preços dos alimentos, o governo federal decidiu fazer amplos leilões de venda direta dos estoques públicos da Conab, principalmente de milho e feijão. (Págs. 1 e B12)
Petroleira espera investidores
A baixa demanda pelas ações da Karoon Petróleo & Gás levou a empresa a adiar para o dia 18 a definição do preço de sua oferta inicial de ações na BM&F Bovespa. (Págs. 1 e D9)
STJ devolve fazenda a Canhedo
O STJ anulou a posse definitiva da Fazenda Santa Luzia pelos ex-trabalhadores da Vasp. A propriedade, de Wagner Canhedo, seria imprescindível à recuperação judicial da Vale do Araguaia. Cabe recurso à decisão. (Págs. 1 e El)
Ideias
Ribamar Oliveira
Para alcançar superávit de 3,3% do PIB, Dilma teria de fazer corte dramático nos investimentos. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Maria Inês Nassif
São Paulo foi a expressão acabada da polarização eleitoral entre pobres, de um lado, classe média e ricos, de outro. (Págs. 1 e AS)
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Estado de Minas

Manchete: Enem: Pelo menos 50 mil mineiros vão pagar por erros do MEC
As datas cogitadas para reaplicação das provas, ainda que apenas para candidatos prejudicados como quero MEC, são 27 e 28 deste mês ou 4 e 5 de dezembro. Elas coincidem com etapas de grandes vestibulares no estado: os das universidades federais de Viçosa (UFV) e do Triângulo Mineiro (UFTM), da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e da PUC Minas na modalidade tecnólogos.
Procurador autor da ação que suspendeu teste acredita que avaliação será anulada
Ministério da Educação elimina três candidatos que usaram Twitter na hora do exame
Lula promete fortalecer Enem e afirma que se for preciso será aplicada nova prova
Estudantes de BH preparam protesto contra falta de organização para o teste (Págs. 1, 23 e 24)
R$ 1,2 bilhão: A gastança que fará a alegria dos deputados
Parlamentares federais planejam igualar o salário deles e o da presidente da República ao dos ministros do STF, hoje de R$ 26,7 mil. Se isso ocorrer, o efeito cascata custará R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos. Ou melhor: será bancado pelo dinheiro que você paga em forma de impostos. O assunto está em discussão no Congresso. (Págs. 1, 3 e 4)
Reunião do G-20: Mantega propõe trocar dólar por cesta de moedas
Para conter a guerra cambial, ministro sugere que, além do dólar, os países componham as reservas internacionais com um mix incluindo euro, iene, libra esterlina, real e iuan. Dilma Rousseff foi recebida com flores ao chegar a Seul para o encontro. (Págs. 1 e 15)
Panamericano: Operação para salvar banco teve aval do BC
O empréstimo de R$ 2,5 bilhões – para cobrir rombo que não teria sido detectado por auditores – foi uma saída encontrada pelo BC e os maiores bancos do país para evitar o pior. Além de impedir a liquidação do PanAmericano, operação garantiu depósitos de clientes e reduziu nervosismo do mercado. (Págs. 1 e 14)
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Jornal do Commercio

Manchete: UFPE mantém data do vestibular
A presidente da Covest, Lícia Maia, afirmou ontem que as provas da segunda fase da Federal estão confirmadas para os dias 5 e 6 de dezembro. Nota do Enem continua valendo como primeira fase. (Pág. 1)
Medicina lidera a concorrência (Pág. 1)
Lula muda discurso sobre o Enem (Pág. 1)
Foto legenda: Olinda anuncia obras (Pág. 1)

Sílvio Santos tenta salvar seu banco
Apresentador dá bens como garantia, incluindo SBT e Baú da Felicidade, para tira PanAmericano do buraco. (Pág. 1)
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Zero Hora

Manchete: Roubo de explosivos aumenta arsenal de assaltantes de bancos
Os 273 quilos de material de pedreira em Gravataí podem ser o maior volume já roubado no RS – e o suficiente para ser usado contra centenas de agências. (Págs. 1 e 52)
R$ 2,5 bi: Silvio Santos tenta reparar rombo (Págs. 1, 24 e Editorial, 22)
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