Rio: Novo presidente do Tribunal de Justiça defende a união no combate ao crime e à injustiça

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tem novo presidente. É o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, sucessor do desembargador Luiz Zveiter na administração do Judiciário estadual no biênio 2011/2012. Ele tomou posse nesta sexta-feira, dia 4, defendendo a união entre os poderes da República para combater o crime, a corrupção e a injustiça.

Segredo de Justiça: até onde pode ir?

A publicidade dos atos processuais é mais do que uma regra, é uma garantia importante para o cidadão, na medida em que permite o controle dos atos judiciais por qualquer indivíduo integrante da sociedade. Ela está prevista na Constituição Federal, em seu artigo 5º, dedicado às garantias individuais, e também tem previsão legal no Código de Processo Civil (CPC), nos artigos 144 e 444.

Rio: Novo presidente do Tribunal de Justiça defende a união no combate ao crime e à injustiça

A sessão solene de posse foi realizada no plenário do TJ do Rio e contou com a presença do ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), do governador Sergio Cabral, do vice-governador Luiz Fernando Pezão.

Um milhão de mulheres foram às ruas pedir a renúncia de Berlusconi

Um milhão de mulheres foram às ruas pedir a renúncia de Berlusconi.Os últimos escândalos que envolvem Berlusconi são os alvos da insurreição das mulheres na Itália

Segredo de Justiça: até onde pode ir?

A publicidade dos atos processuais é mais do que uma regra, é uma garantia importante para o cidadão, na medida em que permite o controle dos atos judiciais por qualquer indivíduo integrante da sociedade. Ela está prevista na Constituição Federal, em seu artigo 5º, dedicado às garantias individuais, e também tem previsão legal no Código de Processo Civil (CPC), nos artigos 144 e 444.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Presidente Zveiter mobiliza funcionários para doarem sangue para vítimas da Região Serrana do Rio

 Presidente  desembargador  Luiz Zveiter

Para atender às vitimas das enchentes causadas pelas fortes chuvas que atingiram a Região Serrana do Rio de Janeiro nos últimos dias, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Luiz Zveiter, está mobilizando os funcionários do TJRJ a doarem sangue. A iniciativa da campanha foi do conselheiro Nélson Thomaz Braga, que integra o Comitê de Saúde do Conselho Nacional de Justiça e está no Rio para acompanhar as ações junto ao presidente Zveiter.
O Tribunal levou no dia 14, os funcionários voluntários até o Hemorio, onde fizeram a doação. A van que transportou os doadores  ficou estacionada na Rua Dom Manuel, ao lado da Lâmina III, com saídas às 12, 14 e 16 horas. No local, uma enfermeira  ficou fazendo uma pré-seleção dos voluntários.
“Neste momento infeliz de sofrimento de pessoas que perderam seus entes queridos cabe ao Judiciário tudo fazer para minimizar tamanho sofrimento através de força tarefa que está facilitando a liberação para os sepultamentos, além de uma campanha de doação de sangue junto aos servidores possibilitando inclusive a retirada de segundas vias de certidões. Importante destacar que isto é um trabalho conjunto do Judiciário, Governo do Estado, Ministério Público, Defensoria Pública e OAB. Todos irmanados pela solidariedade”, afirmou o presidente Luiz Zveiter.
Para fazer a doação é preciso ter entre 18 e 65 anos, pesar no mínimo 50 Kg, estar bem de saúde, não estar em jejum e não ingerir alimentos gordurosos nas últimas 3 horas antes da doação. Para obter mais informações sobre doação, o servidor interessado poderá entrar em contato com o disque-sangue (0800 28 20 708).

Areal: a diferença que salvou vidas

 
Em Areal, município de 11 mil habitantes na Região Serrana do RJ, um aviso de "alerta máximo" feito por um carro de som impediu que os efeitos da cheia do Rio Piabanha, que corta a cidade, provocasse estragos ainda maiores (veja vídeo ao lado e ouça o áudio do alerta).
"A prefeitura municipal de Areal informa: alerta máximo. Em virtude das chuvas, solicitamos que os moradores das margens dos rios Preto e Piabanha fiquem de alerta máximo e se retirem para lugar seguro, pois o leito estará subindo nos próximos minutos", dizia a gravação.


Confira a situação das estradas na região da catástrofe

 
O DER conseguiu liberar em meia-pista parte da RJ-142, que liga os distritos de Muri a Lumiar, retirando 25 barreiras no trecho tendo mais uma opção de tráfego até Nova Friburgo. No trecho da rodovia que liga Lumiar até Casimiro de Abreu há liberação completa de tráfego.
Também houve queda de barreiras na RJ-130 que liga Teresópolis a Nova Friburgo –cidades com mais mortos por conta da chuva. Segundo DER, houve a liberação de meia-pista no final da noite de sexta-feira (14).
Na RJ-150, entre Friburgo e Amparo, os trabalhos estão adiantados para liberar o tráfego em meia-pista, entre as cidades de Friburgo e Amparo, resolvendo as situações de quedas de barreiras do km 0 ao km 5,5. O órgão já aumentou o efetivo de homens e de equipamentos na atuação dessa estrada da região serrana.
A RJ-146 está interditada devido ao encontro das duas pontes que cederam no trecho entre o município de Bom Jardim e o distrito de Barra Alegre.
Houve queda de barreiras também na RJ-134,que interditam a via desde a entrada de São José do Vale do Rio Preto até a BR-116. A rodovia liga o distrito de Posse, em Petrópolis, a Campanha, em Teresópolis. Funcionários trabalham na limpeza e retirada das barreiras.
A RJ-155, que liga Barra Mansa à Angra dos Reis, sofreu com várias quedas de barreiras, mas está com tráfego normal. A RJ-192, que liga São Fidelis a Itaocara, está com trafego normalizado, após uma pequena erosão na cabeceira da ponte, ocasionada pela elevação do Rio Grande, na localidade conhecida como Cambiasca.
Além de queda de barreiras, o transbordamento de rios também gerou problemas nas estradas. A RJ-172, que faz a ligação entre Macuco e Manuel de Moraes, está interditada no trecho entre o km 5 e km 18, devido ao transbordamento do rio Grande. Há famílias desabrigadas no local e falta de água e alimentação.
Em São Sebastião do Alto, na RJ-176 o tráfego segue normal até o km 75. Após o km 75, na localidade de Mury, existe um sistema de “Pare e Siga”.
A RJ-194, que liga Campos dos Goytacazes até a localidade de Gargaú, em São Francisco de Itabapoana, está interrompida. O rio Paraíba do Sul está aproximadamente 10 metros acima do nível e invadiu a rodovia a cerca de 4 km de Gargaú.
Na RJ-162 o tráfego flui apenas em meia pista do km 73 ao km 74. Um bueiro estourou arrebentando parte do asfalto da estrada. Equipes estão no local. A rodovia liga Rio das Ostras a Trajano de Morae.
Na RJ-163 está liberada, somente para veículos leves, entre Capelinha e Visconde de Mauá.

Mais imagens da catástrofe de Areal, Rio de Janeiro

Centro de Areal, local denominado Ilha, tomado pelas águas. (Foto de Tatiana Carvalho)
 
Rua onde fica localizado o hospital de Areal (Foto de Tatiana Carvalho)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A catástrofe repercurte na Inglaterra e The Guardian diz que é teste para Dilma


Em extensa matéria o “The Guardian” fala sobre a catástrofe da região serrana do Rio  e afirma que se trata de um teste para a presidente Dilma Rousseff.
Confira aqui no The Guardian

A devastação de Areal(RJ) pela fúria das águas


Não restou pedra sobre pedra: a fúria das águas foi intensa.
O rio que corta a cidade vomitou água e lama com a ferocidade de um vulcão.
Sua boca engoliu casas com tudo o que tinham dentro. Parecia o fim do mundo e, infelizmente, para alguns o fim de tudo era a única  verdade.
A fúria das águas revelou as entranhas da cidade de Areal no Estado do Rio de Janeiro. Mais de 700 pessoas ficaram desabrigadas. O comércio funciona precariamente. Anos de trabalho e de economia: tudo perdido.
Porém, Areal não perdeu sua fé, ao contrário, se reconforta nela para enfrentar os dias futuros.
E eles virão, prósperos, temos a mais absoluta certeza.

(As fotos são de Alessandra Pinto Pinheiro)

A situação das rodovias no estado do Rio atingidas pelas chuvas

A previsão do DER é de que as rodovias estaduais atingidas estejam totalmente liberadas até sábado, caso as condições climáticas favoreçam o andamento dos trabalhos. Já as rodovias federais seguem sem previsão de liberação.


RODOVIAS ATINGIDAS PELAS CHUVAS


RJ-142: voltou a ser interditada na madrugada, por causa de nova queda de barreira no trecho que vai de Muri a Lumiar


RJ-130: interditada devido à queda de diversas barreiras ao longo de toda a rodovia


RJ-150: bloqueada no trecho compreendido entre Nova Friburgo e Amparo, consequência da queda de inúmeras barreiras


RJ-146: interditada devido ao encontro de duas pontes que cederam entre o município de Bom Jardim e o distrito de Barra Alegre


RJ-172: interditada no trecho entre o km 5 e o km 18, entre Macuco e Manuel de Moraes, devido ao transbordamento do rio Grande


RJ-134: interditada desde a entrada de São José do Vale do Rio Preto até a BR-116, devido a várias quedas de barreiras, além da queda de duas cabeceiras de ponte


RJ-176: interditada em São Sebastião do Alto devido ao transbordamento do rio Grande


RJ-155: registradas várias quedas de barreiras entre Barra Mansa a Angra dos Reis, mas o tráfego é normal e está sendo monitorado


RJ-192: parcialmente interditada por erosão na cabeceira da ponte, ocasionada pela elevação do rio Grande, na localidade conhecida como Cambiasca


RJ-116: parcialmente interditada para o reparo de ponte localizada na entrada do município de Bom Jardim


RJ-163: interditada na altura do km 20, em Visconde de Mauá, por motivos de segurança, enquanto não for descartado o risco de rolamento de pedras


BR-116: interditada na altura de Teresópolis, entre o km 62 ao km 55, por queda de barreiras


BR-040: interditada na altura de Areal e Três Rios, entre o km 30 e o km 24, devido a alagamento


BR-495: interditada na altura do km 20, em Itaipava, por queda de barreiras


BR-393: interditada na altura de Sapucaia, no km 134, por risco de queda de barreiras

Resumo dos Jornais de hoje, 14/01/2011

 

14 de janeiro de 2011-

O Globo -
Manchete: Estado não tem sistema de alerta contra catástrofes -

Radar detectou início da maior tragédia climática do país. Informação não foi usada-
O maior desastre natural do Brasil, que já custou a vida de pelo menos 470 pessoas e deixou mais de 5 mil desabrigados, mostrou que falta ao Rio coordenação de nível básico para impedir que uma tempestade faça vítimas. Na esfera municipal, o novo radar, instalado ano passado, teve alcance para captar a formação da tempestade. Mas o equipamento só emite dados que não foram analisados, nem repassados, por falta de técnicos. No estado, a Defesa Civil transmitiu com horas de antecedência um aviso do Inmet para prefeituras serranas, mas a mensagem se perdeu. Teresópolis, por exemplo, nega ter sido avisada. Especialistas dizem que sobra a certeza de que mais chuvas virão e que faltam equipamentos, meteorologistas em todo o estado e até mesmo um sistema de comunicação e alerta que reduza os danos e salve vidas. Cidade com o maior número de mortos (208), Nova Friburgo ainda tem muita gente isolada em diversos pontos. A reconstrução de Teresópolis custará R$ 590 milhões. Acompanhada do governador Sérgio Cabral, a presidente Dilma visitou Friburgo. (Págs. 1 e Caderno Especial)
Foto legenda: Carros enterrados na lama na rua Teresópolis, em Nova Friburgo, que ainda tem muita gente isolada e registra o maior número de mortos: 208
Foto legenda: Dilma e Cabral em Friburgo: cidade ainda isolada
Um socorro sem hora para chegar
Cidades serranas ainda têm regiões onde bombeiros não conseguiram entrar
Vítimas das chuvas, moradores áreas rurais de Teresópolis e Petrópolis vivem um outro drama: a espera por socorro que eles não sabem quando chegará. Há bairros complemente isolados, onde nem os bombeiros conseguiram entrar. A ajuda, de muitas vezes, parte dos vizinhos, de forma improvisada. Foi assim no resgate da dona de casa Ilair Pereira, de São José do Vale do Rio Preto. Registradas em vídeo, imagens de seu dramático salvamento, em meio a enxurrada, comoveram o país. (Pág. 1)
Marcos Sá Correa
O remédio é responsabilizar homens públicos pelos crimes que cometem contra a vida. (Págs. 1 e 6)
Francis Bogossian
Projeto de “emergência” contra enchentes tramita há 40 anos, de Negrão de Lima a Eduardo Paes. (Págs. 1 e 7)
Filha de Lula também tem passaporte diplomático (Págs. 1 e 11)
Hospitais universitários podem ter nova gestão (Págs. 1 e 11)
Teste do MEC reprova 39% das universidades (Págs. 1 e 3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Corte de água e luz e risco de falta de alimentos agravam tragédia
Mortos no RJ passam de 500, e desabrigados são mais de 13 mil
Dilma visita área e critica a ocupação irregular de encostas;
Cabral culpa municípios
Governo autoriza uso do FGTS
O dia seguinte à maior tragédia que já atingiu o Estado do Rio, com 508 mortos contados ate às 22h50, foi marcado por saques, cortes de água e luz e risco de falta de alimentos. Na região serrana, desabrigados e desalojados já superam 13 mil.
Em Nova Friburgo, moradores buscavam no lixo comida e remédios jogados fora por comerciantes que tiveram lojas inundadas. Telefones não funcionavam.
Em Petrópolis, casas e pousadas de luxo foram saqueadas. Em Teresópolis, onde falta água, a prefeitura estima que haja mais mortos em lugares ainda inacessíveis; a identificação é difícil, e famílias chegaram a brigar pelo mesmo corpo.
O governador Sérgio Cabral (PMDB), que sobrevoou a área com a presidente Dilma Rousseff (PT), voltou a culpar as cidades pela ocupação irregular das encostas. Em 2010, Estado e União gastaram muito mais para remediar desastres do que para preveni-los – o Rio investiu em prevenção só um décimo do despendido com os estragos em Angra.
O governo autorizou trabalhadores de áreas afetadas pelas chuvas a sacar até R$ 4.650 do FGTS. (Págs. 1 e Cotidiano)
Foto legenda: Pessoas recolhem alimentos e produtos de higiene pessoal descartados pelo comércio no centro de Nova Friburgo (RJ) (Pág. 1)
Foto legenda: Dilma durante visita a locais prejudicados pelos temporais na região serrana fluminense. (Pág. 1)
Teresópolis: Por rombo na parede, casal vê vizinhança sumir nas águas (Págs. 1 e C3)
Petrópolis: Em haras, tratador desaparece, e oito cavalos morrem (Págs. 1 e C3)
Leia mais/Chuvas
‘La Niña’ explica as inundações no globo, dizem estudos (Págs. 1 e Cl9)
Leia mais/Chuvas
Congresso propõe, mas não vota projeto sobre enchentes (Págs. 1 e C5)
Leia mais/Chuvas
Alckmin isenta a Sabesp de cheia em Franco da Rocha (Págs. 1 e C7)
Ruy Castro: Atuais ministérios não ajudam; que tal o da Catástrofe?
Funcionários de ao menos cinco ministérios já deviam ter observado que a ocupação das encostas não podia acabar bem. A solução pode estar na criação do Ministério da Catástrofe. (Págs. 1 e A2)
Eliane Catanhêde: Presidente mostrou que não fará tudo como Lula fazia (Págs. 1 e C4)
Justiça derruba trecho de lei que dava imunidade a Berlusconi
A Suprema Corte da Itália derrubou trecho de lei que dava imunidade judicial ao premiê Silvio Berlusconi, sustando ações contra ele.
A suspensão de processos agora será avaliada caso a caso. A decisão abre caminho para que ações contra o premiê, acusado de suborno e fraude fiscal, sejam retomadas no futuro. (Págs. 1 e A10)
Engenheiros aumentam 67% no Brasil, mas ainda é pouco
O número de formados em engenharia subiu 67% em cinco anos, chegando a 55 mil em 2009, mostra o Ministério da Educação. O total, porém, é insuficiente segundo as empresas, que contratam estrangeiros.
No país, só 15% dos jovens estão no ensino superior. A meta do governo é somar 33% até 2022. (Págs. 1 e C12)
Fundo compra 50% de terminal de porto no PR (Pags. 1 e B5)
Salário mínimo em SP será de ao menos R$ 600 (Págs. 1 e A6)
Editoriais
Leia “A maior tragédia”, sobre as mortes na região serrana do Rio; e
“Consulta disciplinada”, acerca de resolução do Conselho Federal de Medicina. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Total de mortos supera 440 no RJ; destruição atrapalha buscas
Deslizamentos na região serrana são considerados pela ONU os maiores já ocorridos no Brasil
A tragédia na região serrana do Rio, provocada pelo maior deslizamento de terra da história do Brasil, segundo a ONU, ganha contornos cada vez mais dramáticos. Até as 19 horas de ontem, as prefeituras contabilizavam 446 mortos em quatro municípios: Teresópolis, Nova Friburgo, Sumidouro e Petrópolis. Há 8.320 pessoas desalojadas (retiradas de casa) e 6.270 desabrigadas (que perderam as casas). Como as equipes de resgate ainda não conseguiram chegar a todas as áreas atingidas pelas chuvas de anteontem, o número de vítimas deve crescer. Há distritos devastados e completamente isolados, como São José do Vale do Rio Preto, e já há desabastecimento. Voltou a chover ontem e a Defesa Civil de Friburgo interrompeu as buscas diante da ameaça de novos deslizamentos. A previsão é de mais chuva nos próximos dias. (Págs. 1 e Cidades C1, C3 a C6)
Depois da tragédia, o colapso
A Prefeitura de Teresópolis abriu 180 novas covas no cemitério municipal para as vítimas da enchente que atingiu a região serrana do Rio. O IML da cidade teve de improvisar um contêiner para abrigar os corpos, que começaram a ser sepultados ontem. (Págs. 1 e Cidades C5)
Dilma promete ‘ações concretas’
A presidente Dilma Rousseff sobrevoou Nova Friburgo e prometeu “ações concretas” em benefício dos atingidos pela tragédia. Ela destacou a liberação de R$ 11 bilhões do PAC. (Págs. 1 e Cidades C6)
Colunista: Marcos Sá Corrêa
Não é a chuva que deve ir para a cadeia. (Págs. 1 e Vida A18)
Com nota baixa, 1.696 cursos perdem crédito universitário
Cerca de 25% dos cursos superiores perderão o direito de participar do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). A punição é consequência do baixo desempenho obtido por 1.696 graduações particulares em avaliação do Ministério da Educação. (Págs. 1 e Vida A16 e Al7)
Indústria tem déficit recorde com o exterior (Págs. 1 e Economia B1)
Cristina amplia órgão de propaganda oficial (Págs. 1 e Internacional A9)
Dívidas da campanha de 2010 serão pagas com dinheiro público
A maior parte das dívidas das campanhas presidenciais de 2010 deveria ser paga com dinheiro publico. Uma manobra dos líderes dos partidos no Congresso, no fim do ano passado, elevou em 62%, o equivalente a R$ 100 milhões, a destinação de recursos para o Fundo Partidário este ano. (Págs. 1 e Nacional A4)
Dora Kramer
Liturgia do cargo
Um acerto a ida de Dilma ao Rio. Prova de que pode se sair muito melhor o governante obediente ao regulamento que o que não ouve ninguém. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações
Tragédia fluminense
Foi graças a imprevidência das autoridades – para não dizer descaso – que a tragédia se repetiu. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Planeta água
Não é só o Rio que sofre com as chuvas. Pelo mundo, inundações em vários países mostram que, a cada ano que passa, o clima na Terra torna-se mais inóspito e imprevisível. (Págs. 1 e 3 a 13)
Rio de Janeiro, Brasil // Alemanha // Austrália // França // Sri Lanka // Colômbia (Pág. 1)
Evangélicos protestam contra inseminação para casal gay (Págs. 1, 20 e 21)
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Correio Braziliense
Manchete: 501 mortes no Rio e um país em comoção
A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro matou pelo menos 501 pessoas, segundo dados oficiais. Mas em Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e outras localidades, as equipes de resgate ainda procuram corpos e sobreviventes. A presidente Dilma Rousseff visitou as regiões atingidas e prometeu cooperar nas ações de salvamento e de reconstrução nas cidades. A análise dos recursos orçamentários para desastres revela, porém, que o governo federal age quando a catástrofe está consumada. Nos últimos sete anos, a União gastou R$ 4,8 bilhões em medidas emergenciais para grandes tragédias. E aplicou R$ 539 milhões em obras de contenção de encostas e canalização de rios — apenas 23% do que estava previsto. (Págs. 1 e 6 a 11)
Foto legenda: A presidente – Dilma andou pelas áreas atingidas após sobrevoo de helicóptero. (Pág. 1)
Foto legenda: Os desabrigados – Ginásio de Teresópolis: vítimas das chuvas recebem abrigo e doações. (Pág. 1)
Foto legenda: A brasiliense – Daniele Barreto aguarda notícias do pai, que mora em Nova Friburgo. (Pág. 1)
Mínimo do PT é de R$ 550
Partido do governo se une às centrais sindicais e à oposição por um valor maior para o salário. Decisão contraria o Planalto. (Págs. 1 e 2)
Menos 10 mil comissionados
Agnelo Queiroz promete reduzir à metade os servidores sem concurso no GDF. Levantamento mostra que o quadro era de 20 mil cargos. (Págs. 1 e 24)
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Valor Econômico
Manchete: Exército vai iniciar obras do terminal 3 de Cumbica
Vai sair do papel o projeto do terceiro terminal de passageiros do aeroporto de Cumbica, que foi seguidamente adiado nos últimos anos. Segundo a Infraero, as obras em Guarulhos (SP) vão começar em duas semanas, após contrato no valor aproximado de R$ 350 milhões ser assinado com a Exército. “Nossa meta é que a primeira etapa das obras comece já em fevereiro”, disse ao Valor Jaime Parreira, diretor de engenharia e meio ambiente da Infraero.
A primeira etapa refere-se aos serviços de terraplenagem, que serão feitos pelo Exército e por empreiteiras privadas. Até meados de abril, a Infraero quer lançar os editais para a contratação das empresas que executarão parte da terraplenagem do terminal. O orçamento total estimado para essas obras é de R$ 800 milhões. Até julho, será licitada toda a parte de infraestrutura do terminal, que envolve desde construção civil até aquisição de equipamentos. A meta da Infraero é que até novembro de 2013 o terminal 3 de Cumbica esteja operando com 45% de sua capacidade total, que será de 11 milhões de passageiros por ano – hoje Cumbica pode atender 24,9 milhões de pessoas por ano. (Págs. 1 e A3)
Foto legenda: ‘Desleixo levou à tragédia’
A presidente Dilma Rousseff, ao lado do governador Sérgio Cabral, visitam Nova Friburgo, na região do Rio castigada pelas chuvas que já deixaram 470 mortos. Tragédia foi causada por décadas de desleixo e de falta de programas habitacionais para a baixa renda, disse Dilma. (Págs. 1 e A4)
Petróleo e gás unem Landim e Santander
O Banco Santander e a Mare Investimentos, de Rodolfo Landim (ex-presidente da OGX e da BR Distribuidora), Demian Fiocca (ex-presidente do BNDES e Nossa Caixa), Nelson Guitri (ex-MMX e BR) e Claudio Coutinho (ex-BBM e controlador do Banco CR2), se uniram para criar e gerir dois fundos de “private equity” destinados a investir em ó1eo e gás.
Marcus Vieira, diretor-executivo de Planejamento do Santander, afirma que o projeto é ter R$ 2 bilhões sob gestão no primeiro momento, divididos nos dois fundos ainda em estruturação. O que será voltado para investidores nacionais deverá captar entre R$ 400 milhões e RS 600 milhões, enquanto o fundo para estrangeiros terá de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão. Rodolfo Landim diz que o grupo analisa empresas de equipamentos, serviços, logística e infraestrutura, mas que pode começar do zero colocando projetos de pé. (Págs. 1 e C1)
Adecoagro abre capital em Nova York
Com atividades operacionais concentradas no Brasil e na Argentina, a empresa do setor agrícola Adecoagro SA, com sede em Luxemburgo, entrou ontem com um pedido para fazer uma oferta pública inicial de ações na Bolsa de Nova York. O maior acionista da companhia, com uma fatia de 34%, é o fundo administrado pelo bilionário húngaro George Soros.
Conforme documento arquivado na Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado americana, a oferta de ações poderá movimentar até US$ 493 milhões. A maior parte dos recursos será usada para construção da terceira usina sucroalcooleira do grupo. Além da oferta, a companhia negociou com uma empresa de investimento do Qatar um aporte de US$ 100 milhões, nas mesmas condições da distribuição pública. (Págs. 1 e D9)
Os pessimistas não têm vez na Bovespa
Não foi fácil ser pessimista no mercado acionário nos últimos dez anos – em apenas quatro deles o Ibovespa caiu. Em 2011, o mundo é mais uma vez dos otimistas. Há motivos reais e psicológicos para isso, desde a grande melhora dos fundamentos da economia brasileira até a atitude dos investidores de esperarem um retorno alto para compensar o risco mais alto da renda variável. “A essência da bolsa é ganhar dinheiro na alta”, diz o professor de Finanças da ESPM-RJ e economista-chefe da Way Investimentos, Alexandre Espírito Santo.
Mas os pessimistas existem. Um dos mais famosos é a chefe de analise da Fator Corretora, Lika Takahashi. Ela desconfia das projeções do índice acima dos 80 mil pontos para 2011 – acha que chegará a 75 mil. Ela se diz cética. “Eu simplesmente coloco em dúvida tudo o que está sendo cogitado. Muitos analistas não colocam na conta os riscos não mensuráveis”. (Págs. 1 e D1)
Quanto vale a marca Paulo Coelho?
Antes de comparecer ao aconchegante Restaurant du VaUon, em Genebra, Paulo Coelho decidiu anunciar no Twitter o almoço para a seção “À Mesa com o Valor”. Pediu a seus milhões de seguidores que o ajudassem a responder a um dos temas da pauta: o valor de sua marca. Manifestações inundaram a rede social com comentários diversos e inusitados.
Mestre na arte de autopromover-se, Coelho não arrisca um valor, mas garante que é alto. Muito alto. Com 145 milhões de livros vendidos pelo mundo, o autor estima ter 500 milhões de leitores e uma comunicação direta com 7 milhões de pessoas por meio de redes sociais, onde mantém seu reinado. Segundo a “Forbes”, é a segunda celebridade mais influente do Twitter. (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Advent estreia no setor de infraestrutura no Brasil
A gestora de fundos de “private equity” Advent estreia no setor de infraestrutura no Brasil com a aquisição de 50% do Termça na América Latina em infraestrutura por meio dos investimentos em aeroportos, a Advent vinha fazendo no Brasil aquisições mais ligadas a área de consumo. O Valor apurou que o TCP foi avaliado em US$ 1 bilhão ou R$ 1,67 bilhão. À vista, a Advent desembolsará R$ 700 milhões. Os R$ 135 milhões restantes serão pagos em etapas, nos próximos dois anos. O investimento total virá de dois fundos da Advent voltados para a América Latina, o Lapef IV, de US$ 1,3 bilhão, e 0 LapefV, de US$ 1,65 bilhão, que fará seu primeiro aporte.
Uma parcela do dinheiro vai servir para comprar parte das acões dos atuais acionistas do TCP: Pattac, TUC Participações Portuárias, Soifer, Grup Maritim TCB e Galigrain, sendo que todos permanecem na atividade. Outra fatia dos recursos vai para o caixa da companhia, que tem planos de acelerar seus investimentos. Com a capacidade de movimentação hoje no limite, o TCP tem desde novembro planos de passar dos atuais 700 mil TEUs para 1,2 milhão de TEUs. (Págs. 1 e B1)
BC retorna com o swap reverso e leiloa US$ 1 bi
Na segunda ação em menos de uma semana para tentar conter a apreciação do real frente ao dólar, o Banco Central (BC) retoma hoje os leilões de contrato de swap cambial reverso, que não realizava desde maio de 2009. Serão ofertados até 20 mil contratos, a US$ 50 mil cada, com três vencimentos diferentes. No total, serão vendidos US$ 1 bilhão. Com a operação, que equivale a uma compra de dólares no mercado futuro, o BC oferece liquidez às instituições que queiram reduzir posições vendidas em dólares. (Págs. 1 e C2)
Como V.G. Siddhartha se tornou o milionário rei do café na Índia, a terra do chá (Págs. 1 e B11)
Basileia define norma para incluir dívidas como capital (Págs. 1 e C2)
Brasil versus EUA
O governo brasileiro reagiu às acusações dos Estados Unidos de que Brasília tem “tomado diversas medidas ao longo das duas últimas semanas para aumentar as tarifas” de importação. (Págs. 1 e A3)
Companhias aéreas avançam
Foram as empresas de médio porte as maiores responsáveis pelo aumento de 23,4% no transporte aéreo de passageiros no país no ano passado, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil. (Págs. 1 e B5)
Alimentos sem selo
Apenas 10% dos 100 a 150 alimentos e bebidas que tentam conseguir o selo da Sociedade Brasileira de Cardiologia são aprovados. “A maior barreira para certificação dos produtos é o nível de sódio”, diz o cardiologista Dikran Armanadejan, diretor da entidade. (Págs. 1 e B5)
Fundo do BB investe
O fundo de investimentos Brasil Agronegócios, lançado pelo Banco do Brasil, aplicou R$ 100 milhões para deter 42% do capital da empresa florestal paulista Amata, de produção de madeira certificada. (Págs. 1 e B12)
Mais frangos a explorar
Depois de fechar 2010 com exportações recordes em volume, o setor de frango espera um avanço de 3% a 5% na produção e nas vendas ao exterior neste ano, informou a União Brasileira de Avicultura. (Págs. 1 e B12)
Seguradoras mais robustas
As companhias de seguros ampliaram em 55% o patrimônio nos últimos dois anos. Em outubro, tinham um patrimônio líquido ajustado de R$ 32,7 bilhões. (Págs. 1 e C6)
Ideias
Elena Landau
Política tarifária da energia é contraditória: governo reduz preço nos leilões, mas aumenta sem justificativa os encargos. (Págs. 1 e A10)
Ideias
Marcio Garcia
Há sérias dúvidas sobre a capacidade de se reverter a política fiscal expansionista dos dois últimos anos do governo Lula. (Págs. 1 e A11)
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Estado de Minas
Manchete: Brasil se une pelo Rio
Número de mortos já passa de 490 no maior desastre natural da história do Brasil;
Donativos chegam de todo o país. Força Nacional é acionada para ajudar no socorro;
Vítimas poderão sacar parte do FGTS e terão parcelas extras do seguro-desemprego.
Até o início da noite de ontem, Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro, na Região Serrana do Rio de Janeiro, contavam pelo menos 490 mortos. A presidente Dilma Rousseff e o governador Sérgio Cabral visitaram áreas atingidas e prometeram ações conjuntas de socorro às vítimas e reconstrução das cidades. A Federação Brasileira de Bancos recomendou a suspensão das execuções e dos encargos de dívidas da população afetada. O governador de Minas, Antonio Anastasia, ofereceu apoio da infraestrutura médico-hospitalar das cidades mineiras próximas ao Rio. No Sul de Minas, também castigado pelas tempestades, há localidades isoladas, mas não houve mortes. Em todo o estado, 71 municípios decretaram calamidade. (Págs. 1, 8 a 11 e 27)
Professores de MG recebem aumento
Segundo o governo, o reajuste, retroativo a 1º de janeiro, é de pelo menos 5% para os 310 mil professores ativos e inativos. Custará R$ 1,2 bilhão por ano. Remuneração será unificada por carreira. Sindicato afirma que apenas 234 mil servidores terão alta no contracheque. (Págs. 1 e 6)
Educação: Estado tem 6 universidades de excelência
Minas tem seis universidades entre as 25 do país que obtiveram nota máxima do Ministério da Educação. Mas 10,5% (74 de 699) das faculdades e centros universitários que tomaram bomba estão abaixo da média são do estado. (Págs. 1, 23, 24 e Editorial, 12)
Salário mínimo
Até a base governista quer elevar piso acima de R$ 545. (Págs. 1 e 3)
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Jornal do Commercio
Manchete: Drama, mortes, dor e solidariedade no Rio
As pessoas caminham atônitas pelas ruas de Teresópolis. Longe de ser vencida, a tragédia já havia deixado, até ontem, mais de 500 mortos e milhares de desabrigados. Estes números ainda podem crescer dramaticamente. (Pág. 1)
Dilma fica muito sensibilizada (Pág. 1)
Muitos gestos de coragem (Pág. 1)
Aflição também a distância (Pág. 1)
Feras já podem acessar resultado do Enem na internet (Pág. 1)
Dilma fixa limite para o mínimo em R$ 545 (Pág. 1)
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Zero Hora
Manchete: Dor e solidariedade na catástrofe
A serra do Rio de Janeiro não vive uma tragédia, vive mil. Cada encosta e cada margem de córrego revela devastação e sofrimento. Os mortos, até a noite de ontem, eram contados em mais de 500. Entre os sobreviventes, histórias de coragem e resistência durante uma das maiores catástrofes naturais já vividas no país. (Págs. 1 e 4 a 14)
Só restou um casal em bairro.
O incrível resgate de dona Ilair.
Improviso e demora no socorro.
A comoção de Dilma na área atingida.
O culpado: a natureza ou o homem?
Como ajudar as vítimas da tragédia. (Pág. 1)
Freio na moeda: BC injeta US$ 1 bilhão para tentar conter o real
Governo Dilma adota terceira medida do ano para evitar especulação que reduz cotação do dólar. (Págs. 1 e 25)
Acesso à universidade
MEC divulga o resultado do Enem (Págs. 1 e 38)
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

As imagens da solidariedade de Dilma Rousseff às vítimas da catástrofe do Rio







Nova Friburgo (RJ) – A presidenta Dilma Rousseff visita áreas atingidas pelas chuvas, no município de Nova Friburgo, na região serrana fluminense (Valter Campanato/ABr).

A situação agora: Número de mortos na região serrana do Rio passa de 400.

Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Subiu para 416 o número de mortos por causa das fortes chuvas que atingiram a região serrana do estado do Rio de Janeiro na madrugada do dia 12. O município de Nova Friburgo foi o mais atingido e, segundo a prefeitura, o número de mortos chega a 186. A cidade está coberta pela lama e, em muitos bairros, os moradores ainda estão sem luz, água e gás.
Em Teresópolis, o último balanço aponta 172 mortos. Em Petrópolis, 39 corpos já foram encontrados até agora. Em Sumidouro, 19 pessoas morreram, de acordo com o último levantamento. Os números mudam a todo o momento, pois ainda há muitas pessoas desaparecidas nos municípios atingidos pelo temporal.
A Defesa Civil do estado informou que voltou a chover na região serrana e que o órgão está em alerta. A previsão é que a chuva continue a castigar a serra fluminense até sábado.

Resgate dramático de mulher na região serrana






É dramática a situação em toda a região serrana: Nova Friburgo, Teresópolis, São José do Vale do Rio Preto, Itaipava e Areal.A tragédia marca o início de 2011 nessas cidades. A presidente Dilma Rousseff foi ver de perto e disse que usará firmeza na ajuda da reconstrução dessas cidades.





“Por dentro do Palácio”: encontro entre Ruy Barbosa e o Centro Cultural do Tribunal de Justiça

  O personagem Ruy Barbosa apresenta o Salão dos Passos Perdidos ao público.

Quem foi nesta quinta-feira, dia 12, no finalzinho da tarde, ao Centro Cultural do Poder Judiciário (CCPJ-Rio), do Tribunal de Justiça, teve uma agradável surpresa: à porta estava como guia, apresentando o histórico Palácio da Justiça ao público, o notável jurista Ruy Barbosa. O personagem, totalmente caracterizado, e que foi interpretado pelo ator Eduardo Diaz, faz parte do programa “Por dentro do Palácio” – que é uma visita guiada teatralizada ao antigo Palácio, e que tem como idéia mostrar de forma descontraída um pouco da história da nossa Justiça. A próxima visita ocorrerá no dia 19, com entrada franca.
“Espero que esta idéia seja uma primeira de muitas outras e que outros personagens como o ilustre Ruy Barbosa venham a ser cicerones deste local tão bonito e importante para o Judiciário carioca”, afirmou o presidente do TJRJ, desembargador Luiz Zveiter, que entregou o prédio – restaurado e modernizado – à população no final do ano passado.
Antigo Palácio da Justiça
A visita, que teve a duração de 50 minutos, começou pela fachada principal do pórtico de entrada do prédio, com o grande escritor, diplomata e político Ruy Barbosa, que nasceu em Salvador (1849) e faleceu em Petrópolis (1923), se apresentando e contextualizando um pouco o Rio antigo e a área no entorno do prédio. O Palácio está inserido no núcleo urbano da Praça XV, próximo ao local onde existiu o Morro do Castelo e também a Praia de Dom Manuel, que por mais de dois séculos foi a porta de entrada da cidade.
Os visitantes deste dia conheceram depois os locais mais nobres do Palácio, além do pórtico de entrada, tais como, o Salão dos Passos Perdidos (onde estão oito bustos de ilustres juristas e magistrados da justiça carioca, entre eles, do ministro Evandro Lins e Silva, do juiz Magarinos Torres e do advogado Evaristo de Moraes), o Salão Histórico do Primeiro Tribunal do Júri, o Tribunal Pleno, a Câmara Isolada, os Salões dos Espelhos e o Nobre. Este roteiro será igual nas próximas visitações, sempre dentro da visão histórica de Ruy Barbosa, que tinha frases famosas, como: “Nada mais honroso do que mudar a justiça de sentença, quando lhe mudou a convicção”.
O “Por dentro do Palácio” é uma idealização da diretora do CCPJ-Rio Sílvia Monte. Os figurinos são uma criação de Daniela Garcia Christino e a caracterização de Vavá Torres. A elaboração do texto é do diretor Rafael Ribeiro, que se baseou nos discursos e grandes frases do conceituado republicano.
As próximas datas de visitação são: 19 e 26 de janeiro e 01 e 02 de fevereiro, sempre às 18h. E as inscrições podem ser feitas a partir das 17h30, na sala do CCPJ-Rio, na Rua Dom Manuel, 29, térreo, no centro. O número máximo de pessoas por dia é de 30.
Mais informações sobre outras atividades do Centro Cultural do TJ do Rio, podem ser vistas no site www.tjrj.jus.br (Institucional/Centro Cultural-CCPJ-Rio) ou ainda pelos telefones 3133-3366/3368.

Resumo dos Jornais de hoje, 13/01/2011


13 de janeiro de 2011
O Globo

Manchete: Tragédia e descaso
Mais um temporal de janeiro deixa 264 mortos na Região Serrana

A história se repete. Como se não houvesse previsão do tempo, mais uma tempestade de verão leva destruição e mortes ao Rio, desta vez na Região Serrana. Teresópolis, Friburgo e Petrópolis foram atingidos por um temporal que deixou pelo menos 264 mortos - entre os quais três bombeiros -, provocou deslizamentos, desabamentos e inundações, em nova tragédia que o poder público, ano após ano, não consegue evitar. Em meio a mudanças climáticas que tornarão as chuvas mais rigorosas, crescem o desmatamento, a ocupação irregular das encostas e a demora na liberação de verbas. Na tragédia de ontem, o Centro de Friburgo ficou inundado e a cidade, isolada, sem energia elétrica e comunicações. O Estado do Rio recebeu apenas 0,6% dos recursos (R$ 1 milhão) do governo federal para prevenção, aplicados na capital, em Rio Claro e em Volta Redonda. Outro levantamento mostra que a União deixou de repassar recursos até mesmo para as cidades atingidas na Região Serrana. Os R$ 450 mil previstos para obras de contenção na Estrada Cuiabá (Petrópolis) - área destruída pelas chuvas - não foram liberados. Para Friburgo, havia uma estimativa de repasse de R$ 21,7 milhões, mas os recursos também não foram empenhados. Agora, a presidente Dilma Rousseff autorizou o repasse de R$ 780 milhões para recuperar áreas destruídas pelas chuvas no Rio e em São Paulo. Hoje, Dilma e o governador Sérgio Cabral, que estava no exterior com a família, vão sobrevoar as áreas atingidas. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Uma família, de férias

Oito pessoas de uma mesma família, além da babá de uma das crianças, foram vítimas do desabamento que atingiu uma casa de classe média alta inundada no Vale do Cuiabá, em Itaipava - Petrópolis. Uma das vítimas era a estilista Daniela Conolly, e 39 anos. (Pág. 1)
Mais dois filhos de Lula têm passaporte diplomático (Págs. 1 e 5)

Drogas: ministro rejeita proposta de secretário (Págs. 1 e 9)

Dilma: Gabrielli fica no comando da Petrobras (Págs. 1 e 21)

Governo do Líbano cai com saída do Hezbollah (Págs. 1 e 23)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Estado do Rio enfrenta a pior chuva em mais de 4 décadas
Contagem de vítimas somava mais de 270 e ainda deve crescer muito
Defesa civil local ignorou alertas recebidos
Bebê de seis meses sobrevive após ficar 12 horas soterrado

Madrugada de muita chuva - prevista pelos institutos de meteorologia, mas ignorada pela Defesa Civil local - causou destruição e morte em proporção inédita na região serrana do Rio.
Até as 23h, mais de 270 corpos já haviam sido encontrados em Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis, as cidades mais atingidas.
A expectativa é que os números cresçam, superando os 300 mortos registrados na cheia de 1967 na região metropolitana do Rio.
Corpos eram guardados em escolas e igrejas. Por todo lado havia casas sob a lama, carros sobre muros, vias interditadas. "Nunca vi nada igual - nem nos deslizamentos de Angra", disse o vice Luiz Fernando Pezão, que substitui Sérgio Cabral, em férias no exterior.
Nove helicópteros atuavam no resgate, dois da Marinha, que também cedeu um hospital de campanha.

Bebê de seis meses saiu vivo depois de 12 horas sob escombros. (Págs. 1 e Cotidiano)

Leia mais/Chuvas no Rio
Em Teresópolis, corpos boiavam na rua, e moradores improvisaram resgate. (Págs. 1 e C1)

Cidades mapearam áreas de risco, mas planos de remoção ficaram no papel. (Págs. 1 e C5)

Em seu 1º compromisso fora do Planalto, presidente sobrevoará área afetada. (Págs. 1 e C4)

Clóvis Rossi

Se a TV se antecipa à chuva, por que o poder público não pode?(Págs. 1 e A2)

Eliane Cantanhêde

Tragédia é teste para Dilma, que prefere atuar em silêncio. (Págs. 1 e A2)

Foto legenda: Corpos retirados de soterramento no Vale Cuiabá, região de Petrópolis que concentra condomínios e hotéis de luxo e onde desabamento de casa matou oito pessoas de mesma família (Pág. 1)

Foto Legenda: Equipes de resgate trabalham em Teresópolis, a cidade mais afetada pelas chuvas no Rio (Pág. 1)
Tempestade e comportas abertas fazem cidade afundar
Franco da Rocha, cidade da Grande SP a 47 Km da capital, teve os principais prédios públicos, incluindo a prefeitura, submersos após a chuva intensa iniciada na segunda-feira à noite. O prefeito decretou emergência.

A água passou de dois metros de altura em algumas regiões, e dezenas de moradores ficaram ilhados.

Uma das causas da cheia foi a abertura das comportas de uma represa. Segundo a Sabesp, não havia alternativa, porque existia o risco de a barragem se romper com as chuvas. (Págs. 1 e C7)
Governo não vai propor reforma da Previdência
A presidente Dilma Rousseff não proporá uma reforma da Previdência, informa Valdo Cruz. O Executivo pretende deixar a reforma política para o Congresso.

A prioridade do Planalto será dada a projetos na área tributária, como a desoneração da folha de pagamento.

Para Dilma, não vale a pena investir em reformas de alto custo político e consumo de energia "monstruosa" no início de mandato.
Após o início de crise com o PMDB, a presidente decidiu que as indicações para o segundo escalão ficarão para o próximo mês. (Págs. 1 e A4)
Procuradoria quer anular cessão de superpassaportes
O Ministério Público Federal no DF pediu anulação dos passaportes diplomáticos concedidos fora das regras estritas do Itamaraty. A Folha revelou que filhos e netos de Lula receberam o benefício em 29 de dezembro, por suposto "interesse do pais" . (Págs. 1 e A5)
Hezbollah sai, e governo libanês é desfeito sob temor de conflito (Págs. 1 e A12)

Ministro condena posse de rádio, jornal e TV numa mesma região (Págs. 1 e A11)

Saúde
Exame de sangue da mãe vai detectar síndrome de Down. (Págs. 1 e C12)
Editoriais
Leia "Inflação em alta", sobre o combate à elevação dos preços; e
"Haiti, ano um", acerca da situação do país depois do terremoto de janeiro de 2010. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Chuvas causam maior tragédia natural do Brasil em 44 anos
Num único dia, deslizamentos matam pelo menos 237 em três municípios da serra no Estado do Rio

Em poucas horas, um temporal na madrugada de ontem matou pelo menos 237 pessoas em três municípios da região serrana do Rio - 122 em Teresópolis, 97 em Nova Friburgo e 18 em Petrópolis. Na maior catástrofe natural desde 1967 no Brasil, deslizamentos de toneladas de terra, quedas de pedras gigantescas e enxurradas de lama comparadas a tsunamis tomaram bairros inteiros. O número de vítimas pode subir, pois equipes de resgate têm dificuldade de acesso aos locais dos desmoronamentos. Em Friburgo, três bombeiros foram soterrados enquanto tentavam salvar moradores. Ha falta de água, energia elétrica e telefone.
Além da ocupação irregular de encostas, comum na região, geó1ogos apontam que a tragédia foi agravada por um fenômeno raro, a "corrida de lama e detritos”, quando uma série de deslizamentos acontece ao mesmo tempo. O governador Sérgio Cabral, que esta fora do País e só hoje deve chegar às áreas atingidas, pediu ajuda da Marinha. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3 a C5)
Na mansão, 14 mortes
Em um sítio no paradisíaco Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, 14 pessoas morreram afogadas. Oito vítimas eram da família do diretor da holding Icatu, Erick Conolly, que estava no Rio. A casa pertence aos Gouvêa Vieira, uma das famílias mais tradicionais do Rio, e estava alugada. (Págs. 1 e Cidades C5)
Sabesp abre comportas e isola Franco da Rocha
Vazão da represa para o rio aumentou 80 vezes

A abertura das comportas da Represa Paiva Castro, uma das quatro do Sistema Cantareira, foi determinante para inundar Franco da Rocha, na Grande São Paulo, e impedir o acesso à cidade. A vazão de águas da represa para o Rio Juqueri subiu de 1m³ para 80 m³ por segundo. A Sabesp, que justificou a decisão como “técnica", quis evitar o transbordamento da represa, que no dia anterior havia atingido 97% da capacidade de armazenamento. (Págs. 1 e Cidades C8)
Dilma cria conselho de gestão
A presidente Dilma Rousseff comunicará amanhã, na primeira reunião ministerial, a decisão de impor forte ajuste nos gastos públicos, informa João Bosco Rabello. Ela reforçará a advertência de que as indicações políticas serão respeitadas, mas quer compromisso com eficiência e resultados. Um novo conselho - de Gestão e Competitividade -, ligado diretamente à Presidência da República, será criado com esse objetivo. (Págs. 1 e Nacional A4)
Incor atende mais rápido quem tem plano (Págs. 1 e Vida A14)

Saída do Hezbollah derruba governo libanês (Págs. 1 e A9)

Captação de Portugal não afasta crise na UE
A captação expressiva na primeira emissão de bônus da dívida de Portugal não foi suficiente para acalmar a Europa. A divergência agora é quanto ao tamanho do fundo de resgate. (Págs. 1 e Economia B1)
Celso Ming
A sina da moeda forte

Não há como inverter a tendência à valorização cambial no País. Isso posto, é preciso ajustar a economia de modo a conviver com a moeda forte. (Págs. 1 e Economia B2)
Notas & Informações
A promessa de cortes

Já houve muita gastança nos últimos anos e não há espaço para mais desmandos. (Págs. 1 e A3)
Eugênio Bucci
Trilha para o estrelato

A adoração da violência ordena, todos os dias, a todos os adolescentes que não veem sentido na vida: "Mate e fique famoso". (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
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Jornal do Brasil

Manchete: As belas
As beldades mais disputadas das passarelas mostram as últimas novidades da moda no Rio. Confira também os bastidores dos desfiles com Heloisa Tolipan. (Págs. 1 e 27 a 37)

e a fera
O craque Ronaldinho Gaúcho foi saudado por cerca de 20 mil rubro-negros em festa na Gávea, mas seu salário de R$ 1,8 milhão por mês assusta muitos cariocas. (Págs. 1 e 3 a 5)
Governo adianta Bolsa Família para vítimas da chuva no Rio (Págs.1 e Informe JB, 10)

Indústria do cigarro faz lobby para manter aromas (Págs. 1, 8 e 9)

Dois em cada dez jovens nem estudam nem trabalham (Págs. 1 e Anna Ramalho, 16)

Irã pressiona o mundo com seu programa nuclear (Págs. 1, 19 e 20)

DEM se une ao governo italiano para extraditar ex-guerrilheiro (Págs. 1 e 11)

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Correio Braziliense

Manchete: Tragédia e omissão
O temporal na região serrana do Rio de Janeiro matou pelo menos 260 pessoas. A cidade de Teresópolis (foto) concentra o maior número de vítimas e teve bairros inteiros destruídos. O governo federal vai liberar R$ 780 milhões para os estados atingidos pelas chuvas. Tragédia é uma combinação de tempestades atípicas e crescimento urbano desordenado. (Págs. 1 e 8 a 12)
O perigo está bem perto
Sem noção do risco, crianças brincam num barranco da Vila Rabelo II, em Sobradinho II. A área está entre as mais ameaçadas de inundações e desabamentos em caso de chuva forte. A Defesa Civil estuda remover 189 famílias do local. Outros 26 pontos são considerados críticos no Distrito Federal. (Págs. 1, 34 e 35)
PF pode expulsar agente acusado de tortura (Págs. 1 e 41)

Governo controlará o preço dos alimentos
Intervenção no mercado de produtos agrícolas tenta evitar a alta dos últimos meses, que afeta mais a população de baixa renda. (Págs. 1, 14 e 15)
União ignora abusos contra os terceirizados (Págs. 1 e 19)

Reconstrução ainda é sonho no Haiti
Uma cerimônia ecumênica em Porto Príncipe homenageou os 250 mil mortos no terremoto ocorrido há um ano. A situação no país ainda é de calamidade. (Págs. 1 e 24)
Planalto banca mínimo de R$ 545
Por determinação de Dilma Rousseff, ministro Antônio Palocci vai liderar negociações no Congresso com partidos aliados. (Págs. 1 e 2)
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Valor Econômico

Manchete: Os Gradin tentam na Justiça manter 20% da Odebrecht
A família Gradin, maior acionista da Odebrecht depois dos fundadores que emprestam seu nome ao grupo, briga na Justiça do Estado da Bahia para permanecer com os 20,6% das ações que detém no conglomerado, apurou o Valor em fontes próximas a companhia.
A ação foi movida pela Graal Participações, que representa os Gradin, contra a Kieppe Participações, empresa da família Odebrecht. A Kieppe detém 62,3% da Odebrecht Investimentos, holding que controla todos os negócios do grupo, cujo faturamento em 2009 foi de RS 40,6 bilhões. Um dos maiores conglomerados do país, a Odebrecht atua em mais de dez áreas de negócios, desde construção pesada, petroquímica, energia a óleo e gás. (Pág. 1)
Dilma fará duro discurso sobre gasto público
A presidente Dilma Rousseff vai demarcar, na reunião ministerial de amanhã, as bases da política fiscal do governo para cumprir a meta de 3% do PIB de superávit primário. Em março, ela vai criar o Conselho de Gestão em Competitividade, ligado a Presidência, para cuidar da eficiência do gasto público.
No primeiro embate sobre gasto público - a definição do novo salário mínimo -, ela quer manter uma postura austera. Acha um equívoco querer mudar de forma oportunista a atual regra de correção pelo PIB de dois anos anteriores e IPCA dos últimos doze meses. Dilma concorda em arredondar o mínimo para R$ 545 e lutará por isso no Congresso, para não ter de usar seu poder de veto. (Págs. 1 e A12)
Bovespa volta a atrair estrangeiros
Os investidores estrangeiros voltaram a aplicar pesadamente na Bolsa de Valores de São Paulo, ao contrário do que ocorreu no fim do ano passado. Até o dia 10, o saldo líquido (compras menos vendas) de estrangeiros na Bovespa foi positivo em R$ 2 bilhões, com entrada média diária de R$ 333 milhões. Segundo especialistas, a inversão de tendências ocorreu porque o investidor internacional está preferindo o Brasil a Ásia. Em 2010, houve forte fluxo de carteiras de longo prazo da Europa, dos EUA e de fundos soberanos em direção a Ásia. Agora, esses investidores começam a vender seus ativos asiáticos para aplicar em ações no Brasil. Segundo o economista-chefe da Citi Corretora, Fernando Siqueira, em 2010 o fluxo de fundos internacionais para a Ásia foi de 10,4% do total de ativos sob gestão, enquanto para a América Latina foi de 3,7%. Na primeira semana de janeiro, a entrada na Ásia foi 0,3%, ante 1,2% na América Latina. (Págs. 1 e D2)
Fazenda vai manter IOF em resgate de CDB
O Ministério da Fazenda publicará na próxima semana um decreto para esclarecer que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) continuará a ser cobrado nos resgates e revendas dos Certificados de Depósito Bancário (CDB) no prazo de 30 dias. O decreto 7.412, publicado pela Receita Federal no dia 31 de dezembro, que definiu as condições de incidência do IOF para várias operações de câmbio, de seguros e com título, e valores mobiliários foi genérico e os bancos entenderam que o governo eliminará a cobrança do imposto nos resgates ou revendas de CDBs. A imprecisão foi apontada pelo Valor em reportagem no dia 10 de janeiro. O receio de especialistas era de que a isenção estimulasse a liquidez diária do papel e criasse pressão sobre a principal fonte de captação dos bancos, prejudicando em especial pequenas e médias instituições. (Págs. 1 e C1)
Porto Seguro entra em serviços de telefonia
A Porto Segura iniciou processo para tentar ser a primeira operadora móvel virtual do país. Para oferecer a clientes e corretores o celular Porto Seguro, a empresa criou a Porto Seguro Telecomunicações em sociedade com a Datora, que já atua no setor de telecomunicações. A meta da seguradora é atrair clientes e corretores via oferta de serviços de telefonia com desconto - ou até de graça. A possibilidade de empresas de outros setores oferecerem celulares, como ocorre em outros países, foi aberta em novembro pela Anatel. (Págs. 1 e B2)
Receitas de concessionárias de rodovias aumentam 22%
A receita das quatro maiores concessionárias de rodovias do país - CCR, OHI, EcoRodovias e Triunfo - atingiu RS 7 bilhões em 2010, segundo estimativa setorial. Essas empresas, responsáveis por 26 das 52 estradas sob administração privada, estimam um crescimento de faturamento de 22% em relação a 2009. Diferentemente de outros anos, desta vez a expansão não é resultado da abertura de novas concessões ou da inflação, e sim do crescimento da economia.
O faturamento excepcional de 2010 de alguma forma fez o setor esquecer o trauma da crise de 2009, quando houve crescimento zero no número de veículos que passaram pelos pedágios. Segundo Arthur Piotto, diretor financeiro da CCR, o aumento na frota de veículos, a retomada da indústria - puxando o tráfego de caminhões - e mais dinheiro nas mãos dos consumidores são alguns dados que explicam os bons resultados da empresa. (Págs. 1 e B1)
Murilo Portugal deve comandar a Febraban
Depois de um arrastado processo de seleção, os bancos mais poderosos do país estão próximos de alcançar um consenso em torno da indicação de Murilo Portugal para dirigir a Federação Brasileira de Bancos. Ele porá fim ao tradicional rodízio de banqueiros na presidência da instituição, inaugurando sua gestão profissionalizada. Portugal já ocupou vários cargos na área econômica do governo federal e é funcionário do Fundo Monetário Internacional desde 2006, no cargo de vice-diretor-gerente, terceiro na hierarquia do órgão. (Págs. 1 e C1)
Banco Mundial aponta que controle de capital teve 'vida curta' para conter alta do real (Págs. 1 e C6)

Brasil prepara novas disputas com EUA e UE na OMC (Págs. 1 e A3)

Recursos para outros países
O governo federal investiu R$ 2,8 bilhões em outros países de 2005 a 2009. Os investimentos foram direcionados para assistência humanitária e bolsa de estudo para estrangeiros, entre outros. (Págs. 1 e A2)
Exportações concentradas
A concentração da pauta de exportações em poucas commodities avança. Em 2010, as vendas brasileiras de cinco produtos corresponderam a 43% do total, bem mais do que os 27% de 2004. (Págs. 1 e A3)
A moda e a crise
A crise mundial afetou mais as exportações da moda do que o câmbio. Entre 2008 e 2009, a queda foi de 33%. De 2009 para 2010, houve alta de 8%. (Págs. 1 e B1)
Sucos da Valduga
Após 135 anos fazendo vinhos, a tradicional vinícola Casa Valduga está agora apostando para valer nos sucos. A empresa gaúcha investe R$ 15 milhões em uma fábrica, em Juazeiro, na Bahia. (Págs. 1 e B3)
Otimismo puxa preço de petróleo
O petróleo subiu para perto de US$ 100 o barril pela primeira vez desde a disparada em 2008, em meio a crescente otimismo de que o crescimento econômico mundial impulsionará a demanda. (Págs. 1 e B6)
Alimentos em alta
Relatório do USDA sobre oferta e demanda de grãos na safra 2010/11 ajudou as cotações internacionais de milho e soja, os mais produzidos no Brasil, a subir ao maior patamar em 30 meses. (Págs. 1 e B9)
Procura por terras
A valorização dos preços do café a partir do segundo semestre do ano passado aqueceu o mercado de terras cultivadas com o grão no Brasil, como há muito tempo não se via. E há interessados de fora do setor, diz José Antonio dos Santos, corretor independente. (Págs. 1 e B10)
Ajuda europeia
Os governos europeus estão avaliando uma ajuda a Portugal, recompras de dívidas e juros mais baixos para créditos emergenciais como parte de um pacote para combater a crise financeira. (Págs. 1 e C2)
Captação dos fundos
Depois de amargarem saída de R$ 10 bilhões no ano passado, os fundos referenciados DI esboçam uma reação. Na primeira semana de 2011, houve captação líquida de R$ 2,78 bilhões. (Págs. 1 e D2)
Ideias
Ribamar Oliveira

Não há mais espaço fiscal para Dilma repetir a forte transferência de renda para as famílias ocorrida no governo Lula. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Maria Inês Nassif

PMDB está fazendo menos barulho agora do que nas outras vezes em que barganhou cargos no governo federal. (Págs. 1 e A6)
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Estado de Minas

Manchete: Temporais matam mais de 270 no Rio
As chuvas provocaram uma das maiores tragédias da história do estado do Rio de Janeiro. Até o início da madrugada de hoje, pelo menos 271 mortes já haviam sido registradas. A Região Serrana foi a mais atingida, com deslizamentos de terra e lama que derrubaram casas e causaram grande destruição. As cidades mais afetadas foram Teresópolis, com 130 vítimas, Nova Friburgo, com 107, e Petrópolis, 34. O governo fluminense pediu ajuda às Forças Armadas. A presidente Dilma Rousseff liberou R$ 780 milhões para socorro a vítimas no Rio e em São Paulo e vai sobrevoar hoje as áreas devastadas. (Págs. 1, 10, 11 e Editorial, 6)

Foto legenda: Vista aérea da região da serra de Itaipava, em Teresópolis, dá a dimensão das avalanches de lama que arrasaram a região serrana do Rio (Pág. 1)

Foto legenda: A lama tomou conta do centro de Nova Friburgo, interrompeu a ligação da cidade com Teresópolis e arrastou veículos em Petrópolis (Pág. 1)
Dilma fecha o valor do mínimo em R$ 545
Para acabar com a queda de braço que se anuncia no Congresso envolvendo forças governistas, de oposição e centrais sindicais em torno do piso salarial, a presidente entrou em campo e bateu o martelo em R$ 545, R$ 5 a mais do que o previsto no Orçamento. E vai cobrar dos partidos aliados manifestações públicas de apoio ao valor defendido pelo governo. (Págs. 1 e 3)
Assaltos: Nova lei proíbe celular em bancos
A lei foi sancionada pelo governador Antonio Anastasia, que também assinou outra determinando a instalação de biombos para dar privacidade aos clientes nos caixas. As medidas entram em vigor em 180 dias. O objetivo é reduzir os roubos a quem acaba de sacar dinheiro. (Págs. 1 e 21)
Alimentos: Governo vende estoques para conter preços
Leilões de 7,29 milhões de toneladas de grãos, como milho e feijão, e garantia de preços ao produtor tentam derrubar custo. Mas melhoria de renda do consumidor é entrave. (Págs. 1 e 13)
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Jornal do Commercio

Manchete: Catástrofe no Rio
Chuvas torrenciais arrasaram Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis, deixando pelo menos 271 mortos. Número deve subir. Ministro Bezerra Coelho visitou a área e govero liberou R$ 780 milhões para o Rio e outros Estados atingidos. (Pág. 1)

Foto Legenda: Devastação (Pág. 1)
Número de homicídios cai acima do esperado
Dados da SDS indicam que Estado terminou o ano com 14% a menos de crimes violentos do que em 2009. Meta do Pacto pela Vida era de 12%. (Pág. 1)
Pernambuco atrasa plano para conter o avanço da dengue (Pág. 1)

Aeroportos (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Vidas soterradas
Chuva faz mais de 250 mortes em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo.

Por que as encostas dos morros cedem

A desesperada procura por sobreviventes

Famílias inteiras são dizimadas

Estilista morre ao lado de mais 15 em sítio (Págs. 1, 4, 5, 14 e 38 a 42)

Foto legenda: Equipes de resgate têm dificuldade de chegar a áreas afetadas de Teresópolis, cidade mais atingida pela tragédia no Estado do Rio, onde famílias estão isoladas. (Pág. 1)
Recorde à vista: Casa própria deve superar os R$ 7 bi
Previsão é de aumento de 30% nos recursos para financiamentos no Estado em relação a 2010. (Págs. 1 e 20)
Crise: TVE firmará acordo com TV Brasil
Quase 60% dos programas da estatal saíram do ar em dezembro. (Págs. 1 e 12)--------------------------------------------------

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Turismo e etc. : Ibitipoca vista pelas lentes de André Felipe Weisnchütz Gheren





-Na foto,André Felipe Weisnchütz Gheren, durante o seu estafante trabalho fotográfico-

Um excelente passeio para descanso de final de semana é ir a Conceição de Ibitipoca, parque ecológico que fica próximo da Cidade de Lima de Duarte em Minas Gerais.

Cerca  de 270 quilômetros do Rio de Janeiro está localizada próximo a Juiz de Fora, Minas Gerais.

Para chegar é só seguir a BR-040 até a entrada da cidade de Lima Duarte de onde fica  cerca de 27 quilômetros, André Felipe Weisnchütz Gheren, nosso repórter da  seção” Turismo e etc.”  e, também, advogado de primeira grandeza na cidade de Petrópolis, foi até Ibitipoca e gostou, chegando a classificar o local como uma verdadeira “entrada do céu”.

As fotos são de André.

Resumo dos Jornais de hoje, 12/01/2011


12 de janeiro de 2011-
O Globo-

Manchete: Economia do Rio cresce acima da média do país-
Indústria avança, emprego bate recorde e arrecadação sobe 18% -

O IBGE informou ontem que a indústria do Estado do Rio cresceu 5,5% em novembro, enquanto na média nacional houve recuo de 0,1%. Esse é mais um indicador da retomada da economia fluminense. No caso do recolhimento de ICMS, o crescimento chegou a 18,8% no ano passado, alcançando R$ 22 bilhões, no quarto maior avanço entre os estados do país e num desempenho acima de São Paulo (14,4%). Embalado pela escolha como sede das Olimpíadas de 2016, por ser uma das capitais da Copa de 2014 e pela redução da violência, o Rio também registra recorde no mercado de trabalho. Em um ano, foram criados 200 mil empregos com carteira, que já representam 51% do total. Pesquisa sobre dinamismo econômico mostra ainda que, entre as 150 maiores metrópoles do mundo, o Rio saiu da 100ª posição, no período anterior à crise global (1993-2007), para a décima no posterior (2008-2010). (Págs. 1 e 21)
Excluídos dos bancos são 40% dos brasileiros
Estudo do Ipea mostra que, mesmo com o aumento da renda, 40% dos brasileiros ainda não têm conta em banco. A pior situação é no Nordeste, onde 52,6% são "excluídos bancários", e no Norte (50%). Segundo o instituto, 53,3 milhões de brasileiros com mais de 18 anos não têm acesso aos bancos. No Sudeste, região mais rica, um terço vive sem este serviço. (Págs. 1 e 23)
Governo anuncia plano de R$ 1 bi contra a dengue
O Ministério da Saúde considera muito alto o risco de avanço da dengue em 16 estados, entre eles o Rio. Será investido R$ 1,08 bilhão para frear a proliferação do mosquito e atender vítimas, com a participação de 13 ministérios. (Págs. 1 e 3)
Orçamento terá corte definitivo
Após reunião com a presidente Dilma Rousseff, o ministro Guido Mantega anunciou que o corte a ser feito no Orçamento será definitivo, e não um contingenciamento. Ele não revelou o valor, que pode chegar a R$ 40 bilhões. (Págs. 1 e 4)
Pra inglês ver
Primeiro parlamentar condenado à cadeia pelo STF em setembro do ano passado, o deputado Tatico (PTB-GO) continua solto, recorrendo da decisão em liberdade. Ele não foi a nenhuma das 61 sessões de votação da Câmara no 2º semestre. Mesmo assim, recebe todos os subsídios da Casa. (Págs. 1 e 9)
Exército investiga quatro homicídios no Complexo do Alemão (Págs. 1 e 15)

Chuva mata 13 em São Paulo
Temporal de oito horas castiga capital e água invade até pista de aeroporto

Um temporal que castigou São Paulo durante oito horas fez com que rios transbordassem, paralisando o trânsito na capital, e causou a morte de pelo menos 13 pessoas no estado, vítimas de enxurradas e deslizamentos. A maior tragédia foi em São José dos Campos, onde cinco pessoas morreram, três delas de uma mesma família e que estavam numa das quatro casas soterradas por toneladas de terra. A capital amanheceu ontem com 23 pontos intransitáveis. O aeroporto Campo de Marte teve suas pistas invadidas pela águam o que interrompeu pousos e decolagens de jatinhos e helicópteros. Do final da noite de segunda-feira à madrugada de ontem, choveu na capital o equivalente a um terço do previsto para este mês.

O desabamento de um prédio deixou dois mortos em Friburgo, no Estado do Rio. (Págs. 1, 10 e 13)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Chuvas e erros de sempre inundam cidade e matam 4
Prefeitura gastou menos que o previsto em obras antienchente; no Estado, houve mais dez mortes

Com investimento insuficiente em obras antienchente, falha nos sistemas de alerta e as mesmas mazelas de bueiros sujos, acúmulo de lixo e moradias em áreas de risco, São Paulo se viu outra vez refém da chuva.

Foram 127 pontos de alagamento na cidade, recorde desde 2005. Quatro paulistanos morreram; no Estado, houve mais dez mortes. Sinais de alerta não chegaram à população, as marginais Tietê e Pinheiros ficaram alagadas, metrô e trens foram afetados. Milhares não conseguiram ir trabalhar.

Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM) voltaram a culpar o volume da chuva pelos transtornos e a prometer mais obras - para o próximo verão. O prefeito, que arrecadou R$ 835 milhões a mais em 2010, tinha R$ 504 milhões orçados para obras anticheias e gastou R$ 430 milhões. (Págs. 1 e Cotidiano)

Foto legenda: Vai acontecer de novo
Acúmulo de garrafas plásticas nas imediações da usina da Traição, no rio Pinheiros; excesso de lixo foi um dos motivos para a inundação em São Paulo. (Pág. 1)

Foto legenda: Área parada de aeronaves no Campo de Marte alagada. (Pág. 1)

Foto legenda: Marginal Tietê congestionada pelo transbordamento do rio. (Pág. 1)

Foto legenda: Com medo de novos deslizamentos, moradores do Tremembé, na zona norte paulistana, retiram móveis de suas casas. (Pág. 1)

Leia Mais/Cheias
Não é possível fazer obras ‘em 24 horas’, afirma Alckmin. (Págs. 1 e C6)

Família não consegue tirar mãe e filha de escombros vivas (Págs. 1 e C3)
Lula também foi enganado por Battisti, diz seu delator
Em entrevista à revista italiana "Panorama", que a Folha traz com exclusividade, o acusador Pietro Mutti, fundador do grupo Proletários Armados pelo Comunismo, definiu Cesare Battisti como "delinquente" que "enganou a todos", inclusive o brasileiro Lula.

Advogada de Battisti minimizou as declarações por Mutti ter tido benefícios da delação premiada. (Págs. 1 e A8)
Itamaraty vai rever regra para superpassaportes
O Itamaraty vai rever a regra de concessão de passaportes diplomáticos. A ideia é tornar a emissão do documento "mais criteriosa".

O Ministério das Relações Exteriores confirmou que mais dois netos de Lula (um de nove anos e outro de quatro meses) receberam passaportes especiais. (Págs. 1 e A4)
Por Argentina, Brasil veta escala de navio inglês
Em apoio à Argentina, o governo brasileiro impediu que navio britânico vindo das ilhas Malvinas - reivindicadas pelos argentinos fizesse uma escala no Rio.

O Itamaraty confirmou a medida e disse que ela foi "política e diplomática". O Reino Unido declarou que respeita a decisão. (Págs. 1 e A9)
Elio Gaspari
Crime no Arizona escancara xenofobia norte-americana. (Págs. 1 e A6)
Editoriais
Leia "Chuva de problemas", sobre as enchentes em São Paulo; e "Tiros no Arizona", acerca do atentado que deixou seis mortos nos Estados Unidos. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Enchentes matam 13 em SP
Maioria das vítimas morreu em deslizamentos de terra; 125 pontos de alagamento pararam o trânsito da capital

As fortes chuvas no Estado de São Paulo entre a noite de segunda-feira e a madrugada de ontem provocaram destruição, prejuízos e 13 mortes: cinco em São José dos Campos, três em Mauá, três em São Paulo, uma em Embu e uma em Mogi das Cruzes. Como em tragédias anteriores, a maioria das vítimas morreu após deslizamentos de terra em encostas. Ainda há desaparecidos em Mauá e em São José dos Campos. Na capital foram registrados 125 pontos de alagamento. O trânsito foi interrompido. Os Rios Pinheiros e Tietê transbordaram e a cidade amanheceu submersa. O prefeito Gilberto Kassab, que em setembro tinha dito que "a cidade está mais bem preparada para as enchentes", ontem culpou a intensidade das chuvas. Entre o fim da noite de segunda e as 7 horas de ontem foram registrados 68,8 milímetros de chuva, o equivalente a 29% do previsto para todo o mês de janeiro. O governador Geraldo Alckmin definiu como medida urgente a retirada de 4,2 milhões de metros cúbicos de detritos do Tietê e do Pinheiros. (Págs. 1 e Cidades C1, C3 a C6 e C8)


Gilberto Kassab
Prefeito de SP

“Cada vez chove mais. Os piscinões corresponderam à expectativa" (Pág. 1)
Em morro de Mauá, desgraça recorrente
A cidade de Mauá, na Grande São Paulo, já contabiliza cinco mortos e 12 feridos em 2011 por causa das chuvas. Todos foram vítima de deslizamentos de terra. Somente no Morro do Macuco, uma área de preservação loteada nos anos 1980, o Corpo de Bombeiros retirou quatro corpos de moradores soterrados nos últimos seis dias. (Págs. 1 e Cidades C4)

Irã faz protesto formal contra críticas de Dilma
Ahmadinejad se queixa de referências a direitos humanos

O Irã fez um protesto formal contra críticas do governo Dilma Rousseff ao desrespeito aos direitos humanos no país,informam Patrícia Campos Melo e Jamil Chade. Em telegrama diplomático de 10 de janeiro, diplomatas brasileiros relatam que um assessor especial do presidente Mahmoud Ahmadinejad telefonou para o embaixador brasileiro em Teerã, Antonio Salgado, para se queixar. É o primeiro sinal de mal-estar, após a mudança do direcionamento da política em relação ao Irã. (Págs. 1 e Internacional A9)
País tem risco alto de surto de dengue
Dezesseis Estados têm risco considerado muito alto e 5, risco alto para epidemia de dengue neste verão. Em setembro, eram 10 e 9, respectivamente. No plano interministerial de combate à doença, o governo prevê priorizar projetos de saneamento nas áreas de risco. (Págs. 1 e Vida A14)
Alckmin é alvo de ação por doação ilegal (Págs. 1 e Nacional A4)

Aluguel e ônibus puxam alta da inflação
O reajuste do aluguel, o aumento da passagem de ônibus e a alta no preço das hortaliças estão puxando a inflação em São Paulo neste início de ano. A expectativa é de que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe atinja 1,15% em janeiro, mais do que o dobro do de dezembro (0,54%). (Págs. 1 e Economia B1)
Haiti vive caos, um ano após terremoto (Págs. 1 e Internacional A10)

Rolf Kuntz
Orçamento a sério

O governo precisa enfrentar dois problemas: ajustar o orçamento à meta fiscal estabelecida para o ano e iniciar a mudança no padrão da despesa. (Págs. 1 e Economia B4)
Ricardo Seitenfus
A crise haitiana

O Haiti encontra-se à margem das preocupações do mundo e, ao mesmo tempo, reúne os desafios do diálogo e da cooperação internacionais. (Págs. 1 e Internacional A10)
Roberto DaMatta
Nas altas esferas

Elas revelam os ritos do poder. No Brasil, a matriz aristocrática produz mal-estar diante da igualdade. Vamos bem quando somos diferenciados. (Págs. 1 e Caderno 2 D10)
Notas & Informações
São Paulo pode conter as enchentes

Poder público pode evitar que sejam um desastre periódico. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Os segredos de Amy Winehouse
Em entrevista exclusiva ao Jornal do Brasil, o jornalista britânico Nick Johnstone, autor da biografia não-autorizada da cantora fala de sua intimidade conturbada e do quanto a música é uma válvula de escape para ela. Leia também a crítica do show carioca e o que rolou nos bastidores. (Págs. 1 e 26 a 32)

Dê um passeio pelas ruínas do velho Maracanã (Págs. 1, 3 a 5)

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Correio Braziliense

Manchete: Terceirizados são vítimas de calote
A Esplanada dos Ministérios tem uma categoria de trabalhadores de segunda classe. Os terceirizados cumprem o expediente regularmente, mas são vítimas de sucessivos calotes das empresas que prestam serviço ao governo federal. Muitos estão com o salário de dezembro e o 13º atrasados. Há também denúncias de não pagamento de férias e do FGTS.
A Justiça do Trabalho da 10ª Região, que abrange o Distrito Federal e Tocantins, acumula mais de 9 mil processos contra empresas como Visual, Fiança e Conservo. Em novembro, o STF desobrigou a União, os estados e os municípios a arcar com os custos trabalhistas não pagos pelas empresas terceirizadas. E os funcionários ficam em um limbo profissional. (Págs. 1 e 11)
Clima de caos
As chuvas mataram 13 pessoas e deixaram mais de 120 ruas alagadas na maior cidade brasileira. Os temporais que castigam São Paulo e outros pontos do país têm consequências mais graves devido ao crescimento urbano desordenado. A fúria da natureza também destrói sítios históricos, como Goiás Velho (GO), onde as autoridades alertam a população sobre os riscos de desabamento. (Pág. 1)

São Paulo

Ruas alagadas na Zona Oeste da capital: prefeitura anunciou socorro de R$ 800 milhões a vítimas da chuva e dos deslizamentos dos últimos dias (Págs. 1 e 9)

Goiás Velho

Patrimônio histórico da cidade está em risco devido às enchentes (Págs. 1 e 33)

Brasília

Funcionário corta árvore derrubada por rajada de vento na Asa Sul (Págs. 1 e 30)
Pente-fino
Após erros, GDF suspende nomeações

A escolha de mais de 300 vice-diretores e assistentes de escolas públicas foi suspensa para a avaliação da lista dos selecionados. Além da publicação no Diário Oficial do DF do nome de uma professora que já havia morrido, outros equívocos foram detectados pela Secretaria de Educação. (Págs. 1 e 26)
Demitido o chefe da PF na Papuda
Denúncias de abuso de autoridade e tortura levaram a Justiça a intervir no Núcleo de Custódia, determinando a saída do agente Avilez Moreira de Novais.(Págs. 1 e 29)
Violência
Auditor do TCU é vítima de latrocínio

A polícia suspeita de que pelo menos quatro homens assaltaram e executaram a tiros o servidor público José Pereira Lavinas, 48 anos. Morador do Lago Norte, ele estava desaparecido desde domingo e o corpo foi encontrado em Águas Lindas (GO). Houve saques de dinheiro em caixas eletrônicos. (Págs. 1 e 31)
Governo fica isolado contra os R$ 580
Centrais sindicais pressionam pelo aumento no valor do salário mínimo. Para não perder no Congresso, Planalto tenta pacificar o aliado PMDB. (Págs. 1, 2 E 3)
Brasil e EUA num diálogo sem surpresas
Em entrevista ao Correio, o embaixador Thomas Shannon diz estar otimista com as relações entre os dois países no governo de Dilma. (Págs. 1 e 20)
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Valor Econômico

Manchete: Dependência em derivados leva importação a US$ 15 bi
A importação de combustíveis e outros derivados superou a aquisição de petró1eo do exterior no ano passado. O Brasil importou USS 15 bilhões em derivados e USS 10 bilhões em óleo bruto, indicando uma nova dependência no suprimento do mercado doméstico.
O aumento da produção interna de petróleo permitiu ao país encerrar o ano com expressivo superávit na balança exclusiva de produto - US$ 6 bilhões, segundo a Secretaria de Comercio Exterior (Secex). Mas a necessidade de suprir a demanda interna por gasolina, nafta, diesel, GLP e outros derivados reduziu o impacto desse ganho e fez a ba1ança comercial total do petró1eo e derivados encerrar o ano com déficit próximo a US$ 5,8 bilhões. O país gastou US$ 25 bilhões em petróleo e derivados e conseguiu exportar, no mesmo grupo de bens, cerca de USS 19,2 bilhões, de acordo com a Secex. (Págs. 1 e A3)
Bancos do Brasil lideram crescimento dos ativos
Os ativos dos grandes bancos brasileiros estão entre os que mais cresceram no ano passado, em dólar, na comparação com os principais sistemas bancários do mundo e só foram superados pelos japoneses, revela o Instituto Internacional de Finanças (IIF), que reúne as maiores instituições financeiras globais. Desde o fim de 2009, os ativos (dinheiro, títulos, empréstimos para empresas, famílias, setor público e imobilizações) dos principais bancos brasileiros cresceram 17,7%, muito próximo aos 18,27% dos japoneses e bem acima dos 12,3% dos chineses. Na Europa, houve forte contração.
Quando se leva em conta a variação cambial desses países, fica mais evidente a liderança dos bancos brasileiros em termos de crescimento de ativos em 2010. Levantamento do Valor Data indica que a valoriza,ao do real frente ao dólar foi de 5% no ano passado. Já o iene avançou 14,7% e o yuan, 3,3%. Ou seja, se fosse descontado o efeito do câmbio de cada país, o Brasil provavelmente assumiria a liderança do ranking. Na comparação dos países que compõem os Bric, o IIF mostra que, entre 2005 e 2010, a alta foi acima de 300%, no caso dos cinco maiores bancos brasileiros, superando largamente a expansão registrada nos balanços dos demais países. (Págs. 1 e C1)
Em dez dias, Dilma mostra estilo discreto
Há dez dias no cargo, a presidente Dilma Rousseff mostra um estilo de governar inteiramente distinto do de seu antecessor. Chega mais tarde que Lula ao Planalto, entre 9h e 9h30, e sai mais tarde, por volta das 21h30 ou 22h. Começa reuniões religiosamente no horário e não tolera atrasos.
Seu interesse pela gestão é primordial. Ontem, foi de surpresa a um encontro interministerial, na Casa Civil, para debater a dengue. Ao chegar, pediu um diagnóstico da situação, cobrou ações e sugeriu um pacto com os Estados mais afetados. Diferentemente de Lula, Dilma é discreta e evita exposição pública exagerada. "Ela já desceu do palanque e não vai subir mais", comentou um assessor. (Págs. 1 e A7)
Gestão ambiental vai mirar as cidades
Em sua gestão, a bióloga Izabella Teixeira, de 49 anos, ministra do Meio Ambiente, vai mirar as cidades, onde vive 80% da população brasileira. Em sua primeira entrevista após a posse, ela disse ao Valor que considera o lixo e o esgoto os dois principais problemas ambientais do país.
Nascida em Brasília e funcionária de carreira do Ibama há 26 anos, Izabella fala na necessidade de buscar consensos e convergências. É assim que enxerga as políticas de clima, de biodiversidade e de recuperação das áreas degradadas. (Págs. 1 e A12)
Setor rural teme mudanças no governo
As esperadas mudanças no segundo escalão do governo e nas empresas estatais ameaçam deixar o setor rural sem alguns dos principais formuladores da política agrícola. Até fevereiro, devem ter novos ocupantes cargos importantes nos Ministérios da Agricultura, Fazenda e Desenvolvimento Agrário, na Companhia Nacional de Abastecimento e no Banco do Brasil.
A pressão dos preços dos alimentos sobre a inflação nos próximos meses, a administração de uma nova safra recorde e as intensas gestões do setor privado por recursos e subsídios exigem planejamento e sintonia fina na execução das políticas públicas para a setor neste ano. E a “dança das cadeiras" na Esplanada dos Ministérios, alertam dirigentes da área, pode comprometer um ano de bons resultados. (Págs. 1 e B12)
Após chuvas, um dia de caos em São Paulo
Após chuvas intensas na noite de segunda-feira e na madrugada de ontem, a cidade de São Paulo amanheceu em estado de caos: casas soterradas em regiões pobres, empresas alagadas, carros debaixo d'água, lixo boiando, cidadãos presos no trânsito e mortes.
Enxurradas e deslizamentos de terra mataram três pessoas na capital. Outros dez vítimas fatais foram registradas na região metropolitana e em São José dos Campos. Seis rios transbordaram - entre eles o Tietê e o Pinheiros - e foram observados 125 pontos de alagamento. (Págs. 1 e A4)
EUA acirram disputa com a China por exportações (Págs. 1 e B9)

Príncipe Robert, da vinícola Haut-Brion, prospecta o mercado no Brasil (Págs. 1 e B5)

Venezuela cobra contas de luz
O governo da Venezuela alertou prefeitos, governadores e estatais para o pagamento das contas de energia em atraso, sob risco de interrupção do serviço. A dívida com a estatal Corpolec equivale a US$ 930 milhões. (Págs. 1 e A9)
Importação de latinhas
Ainda sem condições de atender a demanda da indústria de bebidas, fabricantes de latas de alumínio vão pedir à Camex que reduza, por mais três meses a alíquota de importação do produto. (Págs. 1 e B4)
Açúcar nos trilhos
O transporte de açúcar ao porto de Santos por ferrovia deve aumentar 50% neste ano, para 7,5 milhões de toneladas, eliminando 297 mil viagens rodoviárias. (Págs. 1 e B6)
Fiat fará carro menor que o Uno
O presidente da Fiat, Sergio Marchionne, disse ontem, em Detroit (EUA), que a nova fábrica da montadora, em Pernambuco, inicialmente, vai produzir um modelo "sub- compacto", menor que o Uno. A capacidade, de 200 mil carros/ano, poderá dobrar, conforme o desempenho das exportações. (Págs. 1 e B7)
GM planeja crescimento no Brasil
A General Motors poderá antecipar seus planos de expansão no Brasil se o atual ritmo de vendas da montadora for mantido nos próximos meses. A decisão será tomada no fim do ano. (Págs. 1 e B7)
CTC vira sociedade anônima
Associados do Centro de Tecnologia Canavieira fazem assembleia hoje para votar sua transformação em sociedade anônima. Bloco de controle une Copersucar, Cosan, Bunge, Guarani, São Martinho e Coruripe. (Págs. 1 e Bl2)
Mobilização nas assembleias
Mudanças na legislação, que impõem maior transparência e respeito aos direitos dos minoritários e postura mais ativa de fundos de investimentos, devem marcar assembleias das empresas abertas neste ano. (Págs. 1 e D1)
Acidentes de trabalho
Advocacia-Geral da União oferece descontos de até 20% no valor de ações regressivas movidas pelo INSS contra empresas em casos de acidentes de trabalho se a ré desistir da contestação judicial. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Cristiano Romero

O Banco Central não terá vida fácil em 2011, com a inf1ação bem acima da meta de 4,5% durante todo o ano. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Rosangela Bittar

Depois de ser apontada durante a campanha eleitoral como prioridade total, a educação caiu do galho. (Págs. 1 e A6)
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Estado de Minas

Manchete: Juiz manda libertar torcedores bárbaros
Mesmo acatando denúncia por homicídio e formação de quadrilha, o juiz sumariante do 2º Tribunal do Júri Maurício Torres Soares determinou a soltura do presidente da Galoucura, Roberto Augusto Pereira, o Bocão, e demais quatro dirigentes da torcida. Eles são os principais acusados do assassinato do cruzeirense Otávio Fernandes, de 19 anos, massacrado a porretadas. Os cinco cumpriam prisão temporária de 30 dias, que venceu ontem. O Ministério Público pediu a prisão preventiva deles até o julgamento, alegando alta periculosidade, mas o argumento não convenceu o magistrado. (Págs. 1 e 23)
Cruzada nacional contra a dengue
Governo federal convoca estados e municípios para conter avanço da doença. Um milhão de pessoas foram contaminadas e 550 morreram em 2010. (Págs. 1, 19 e o Editorial ‘Guerra à Dengue’, 10)
Aberta corrida ao gás natural do São Francisco
Empresas apostam em novas frentes de exploração do combustível na porção mineira da Bacia do São Francisco. Serão perfurados nove poços este ano – dois da Petrobras e sete da Petra –, que custarão entre R$ 90 milhões e R$ 135 milhões, no Norte do estado, Noroeste e no Alto Paranaíba. (Págs. 1 e 12)
Foto legenda: São Paulo debaixo d’água
A chuva já causou 13 mortes no estado de São Paulo. Na capital, áreas como a do barracão da Escola de Samba Pérola Negra, sob um viaduto na Zona Leste, foram inundadas. Há previsão de temporais em Minas. (Págs. 1, 9 e 22)
PT e PMDB dão trégua na disputa por cargos
Escalado por Dilma para debelar a crise, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, acertou com lideranças dos dois partidos a suspensão da disputa por espaço e que todos cargos serão discutidos. Também foi firmado o compromisso com a eleição de Marco Maia (PT-RS) para a presidência da Câmara. (Págs. 1 e 3)
Deputados secretários oneram os parlamentos
Como podem escolher entre o salário do Executivo e o do Legislativo, que é mais alto, parlamentares optam pelo segundo. Na Assembleia Legislativa, sete nomeados vão custar R$ 86,4 mil por mês. Na Câmara dos Deputados, quatro secretários de Minas custarão R$ 49,5 mil. (Págs. 1 e 5)
Salário mínimo
Centrais pressionam pela elevação do piso a R$ 580. (Págs. 1 e 4)
Inadimplência
Brasileiro começou 2011 mais endividado (Págs. 1 e 14)
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Jornal do Commercio

Manchete: Hotéis lotados para o Carnaval
Nos poucos locais onde ainda há vagas, o índice de ocupação chega a 80%, mas desde dezembro estabelecimentos em Olinda e Triunfo estão sem reservas, mesmo com preços mais salgados. (Pág. 1)
Forte tempestade matou 14 pessoas em São Paulo (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Aval da Assembleia permite a Tarso anistiar campo e reajustar CCs
Na primeira votação, governador conseguiu aprovar projetos que incluíram perdão a dívidas de pequenos agricultores e aumento a assessores mais graduados. (Págs. 1 e 6)
44% da chuva do mês em uma hora
Temporais matam pelo menos 14 em SP. (Págs. 1, 26 e 27)

Foto legenda: A terça-feira da Capital teve ruas e casas alagadas, cortes de energia e muita confusão no trânsito, com precipitação de 41,2 mm. (Pág. 1)

Estiagem: Pecuaristas tentam driblar a falta de chuva

Antecipação da venda do gado reduz prejuízos.

Produtores festejam perdão de dívidas. (Págs. 1 e 16)
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