Rio: Novo presidente do Tribunal de Justiça defende a união no combate ao crime e à injustiça
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tem novo presidente. É o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, sucessor do desembargador Luiz Zveiter na administração do Judiciário estadual no biênio 2011/2012. Ele tomou posse nesta sexta-feira, dia 4, defendendo a união entre os poderes da República para combater o crime, a corrupção e a injustiça.
Segredo de Justiça: até onde pode ir?
A publicidade dos atos processuais é mais do que uma regra, é uma garantia importante para o cidadão, na medida em que permite o controle dos atos judiciais por qualquer indivíduo integrante da sociedade. Ela está prevista na Constituição Federal, em seu artigo 5º, dedicado às garantias individuais, e também tem previsão legal no Código de Processo Civil (CPC), nos artigos 144 e 444.
Rio: Novo presidente do Tribunal de Justiça defende a união no combate ao crime e à injustiça
A sessão solene de posse foi realizada no plenário do TJ do Rio e contou com a presença do ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), do governador Sergio Cabral, do vice-governador Luiz Fernando Pezão.
Um milhão de mulheres foram às ruas pedir a renúncia de Berlusconi
Um milhão de mulheres foram às ruas pedir a renúncia de Berlusconi.Os últimos escândalos que envolvem Berlusconi são os alvos da insurreição das mulheres na Itália
Segredo de Justiça: até onde pode ir?
A publicidade dos atos processuais é mais do que uma regra, é uma garantia importante para o cidadão, na medida em que permite o controle dos atos judiciais por qualquer indivíduo integrante da sociedade. Ela está prevista na Constituição Federal, em seu artigo 5º, dedicado às garantias individuais, e também tem previsão legal no Código de Processo Civil (CPC), nos artigos 144 e 444.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Presidente Zveiter mobiliza funcionários para doarem sangue para vítimas da Região Serrana do Rio
Areal: a diferença que salvou vidas
Confira a situação das estradas na região da catástrofe
Mais imagens da catástrofe de Areal, Rio de Janeiro
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
A catástrofe repercurte na Inglaterra e The Guardian diz que é teste para Dilma
Em extensa matéria o “The Guardian” fala sobre a catástrofe da região serrana do Rio e afirma que se trata de um teste para a presidente Dilma Rousseff.
Confira aqui no The Guardian
A devastação de Areal(RJ) pela fúria das águas
A situação das rodovias no estado do Rio atingidas pelas chuvas
RODOVIAS ATINGIDAS PELAS CHUVAS
RJ-142: voltou a ser interditada na madrugada, por causa de nova queda de barreira no trecho que vai de Muri a Lumiar
RJ-130: interditada devido à queda de diversas barreiras ao longo de toda a rodovia
RJ-150: bloqueada no trecho compreendido entre Nova Friburgo e Amparo, consequência da queda de inúmeras barreiras
RJ-146: interditada devido ao encontro de duas pontes que cederam entre o município de Bom Jardim e o distrito de Barra Alegre
RJ-172: interditada no trecho entre o km 5 e o km 18, entre Macuco e Manuel de Moraes, devido ao transbordamento do rio Grande
RJ-134: interditada desde a entrada de São José do Vale do Rio Preto até a BR-116, devido a várias quedas de barreiras, além da queda de duas cabeceiras de ponte
RJ-176: interditada em São Sebastião do Alto devido ao transbordamento do rio Grande
RJ-155: registradas várias quedas de barreiras entre Barra Mansa a Angra dos Reis, mas o tráfego é normal e está sendo monitorado
RJ-192: parcialmente interditada por erosão na cabeceira da ponte, ocasionada pela elevação do rio Grande, na localidade conhecida como Cambiasca
RJ-116: parcialmente interditada para o reparo de ponte localizada na entrada do município de Bom Jardim
RJ-163: interditada na altura do km 20, em Visconde de Mauá, por motivos de segurança, enquanto não for descartado o risco de rolamento de pedras
BR-116: interditada na altura de Teresópolis, entre o km 62 ao km 55, por queda de barreiras
BR-040: interditada na altura de Areal e Três Rios, entre o km 30 e o km 24, devido a alagamento
BR-495: interditada na altura do km 20, em Itaipava, por queda de barreiras
BR-393: interditada na altura de Sapucaia, no km 134, por risco de queda de barreiras
Resumo dos Jornais de hoje, 14/01/2011
14 de janeiro de 2011-
O Globo -Manchete: Estado não tem sistema de alerta contra catástrofes -
Radar detectou início da maior tragédia climática do país. Informação não foi usada-
O maior desastre natural do Brasil, que já custou a vida de pelo menos 470 pessoas e deixou mais de 5 mil desabrigados, mostrou que falta ao Rio coordenação de nível básico para impedir que uma tempestade faça vítimas. Na esfera municipal, o novo radar, instalado ano passado, teve alcance para captar a formação da tempestade. Mas o equipamento só emite dados que não foram analisados, nem repassados, por falta de técnicos. No estado, a Defesa Civil transmitiu com horas de antecedência um aviso do Inmet para prefeituras serranas, mas a mensagem se perdeu. Teresópolis, por exemplo, nega ter sido avisada. Especialistas dizem que sobra a certeza de que mais chuvas virão e que faltam equipamentos, meteorologistas em todo o estado e até mesmo um sistema de comunicação e alerta que reduza os danos e salve vidas. Cidade com o maior número de mortos (208), Nova Friburgo ainda tem muita gente isolada em diversos pontos. A reconstrução de Teresópolis custará R$ 590 milhões. Acompanhada do governador Sérgio Cabral, a presidente Dilma visitou Friburgo. (Págs. 1 e Caderno Especial)
Foto legenda: Carros enterrados na lama na rua Teresópolis, em Nova Friburgo, que ainda tem muita gente isolada e registra o maior número de mortos: 208
Foto legenda: Dilma e Cabral em Friburgo: cidade ainda isolada
Um socorro sem hora para chegar
Cidades serranas ainda têm regiões onde bombeiros não conseguiram entrar
Vítimas das chuvas, moradores áreas rurais de Teresópolis e Petrópolis vivem um outro drama: a espera por socorro que eles não sabem quando chegará. Há bairros complemente isolados, onde nem os bombeiros conseguiram entrar. A ajuda, de muitas vezes, parte dos vizinhos, de forma improvisada. Foi assim no resgate da dona de casa Ilair Pereira, de São José do Vale do Rio Preto. Registradas em vídeo, imagens de seu dramático salvamento, em meio a enxurrada, comoveram o país. (Pág. 1)
Marcos Sá Correa
O remédio é responsabilizar homens públicos pelos crimes que cometem contra a vida. (Págs. 1 e 6)
Francis Bogossian
Projeto de “emergência” contra enchentes tramita há 40 anos, de Negrão de Lima a Eduardo Paes. (Págs. 1 e 7)
Filha de Lula também tem passaporte diplomático (Págs. 1 e 11)
Hospitais universitários podem ter nova gestão (Págs. 1 e 11)
Teste do MEC reprova 39% das universidades (Págs. 1 e 3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Corte de água e luz e risco de falta de alimentos agravam tragédia
Mortos no RJ passam de 500, e desabrigados são mais de 13 mil
Dilma visita área e critica a ocupação irregular de encostas;
Cabral culpa municípios
Governo autoriza uso do FGTS
O dia seguinte à maior tragédia que já atingiu o Estado do Rio, com 508 mortos contados ate às 22h50, foi marcado por saques, cortes de água e luz e risco de falta de alimentos. Na região serrana, desabrigados e desalojados já superam 13 mil.
Em Nova Friburgo, moradores buscavam no lixo comida e remédios jogados fora por comerciantes que tiveram lojas inundadas. Telefones não funcionavam.
Em Petrópolis, casas e pousadas de luxo foram saqueadas. Em Teresópolis, onde falta água, a prefeitura estima que haja mais mortos em lugares ainda inacessíveis; a identificação é difícil, e famílias chegaram a brigar pelo mesmo corpo.
O governador Sérgio Cabral (PMDB), que sobrevoou a área com a presidente Dilma Rousseff (PT), voltou a culpar as cidades pela ocupação irregular das encostas. Em 2010, Estado e União gastaram muito mais para remediar desastres do que para preveni-los – o Rio investiu em prevenção só um décimo do despendido com os estragos em Angra.
O governo autorizou trabalhadores de áreas afetadas pelas chuvas a sacar até R$ 4.650 do FGTS. (Págs. 1 e Cotidiano)
Foto legenda: Pessoas recolhem alimentos e produtos de higiene pessoal descartados pelo comércio no centro de Nova Friburgo (RJ) (Pág. 1)
Foto legenda: Dilma durante visita a locais prejudicados pelos temporais na região serrana fluminense. (Pág. 1)
Teresópolis: Por rombo na parede, casal vê vizinhança sumir nas águas (Págs. 1 e C3)
Petrópolis: Em haras, tratador desaparece, e oito cavalos morrem (Págs. 1 e C3)
Leia mais/Chuvas
‘La Niña’ explica as inundações no globo, dizem estudos (Págs. 1 e Cl9)
Leia mais/Chuvas
Congresso propõe, mas não vota projeto sobre enchentes (Págs. 1 e C5)
Leia mais/Chuvas
Alckmin isenta a Sabesp de cheia em Franco da Rocha (Págs. 1 e C7)
Ruy Castro: Atuais ministérios não ajudam; que tal o da Catástrofe?
Funcionários de ao menos cinco ministérios já deviam ter observado que a ocupação das encostas não podia acabar bem. A solução pode estar na criação do Ministério da Catástrofe. (Págs. 1 e A2)
Eliane Catanhêde: Presidente mostrou que não fará tudo como Lula fazia (Págs. 1 e C4)
Justiça derruba trecho de lei que dava imunidade a Berlusconi
A Suprema Corte da Itália derrubou trecho de lei que dava imunidade judicial ao premiê Silvio Berlusconi, sustando ações contra ele.
A suspensão de processos agora será avaliada caso a caso. A decisão abre caminho para que ações contra o premiê, acusado de suborno e fraude fiscal, sejam retomadas no futuro. (Págs. 1 e A10)
Engenheiros aumentam 67% no Brasil, mas ainda é pouco
O número de formados em engenharia subiu 67% em cinco anos, chegando a 55 mil em 2009, mostra o Ministério da Educação. O total, porém, é insuficiente segundo as empresas, que contratam estrangeiros.
No país, só 15% dos jovens estão no ensino superior. A meta do governo é somar 33% até 2022. (Págs. 1 e C12)
Fundo compra 50% de terminal de porto no PR (Pags. 1 e B5)
Salário mínimo em SP será de ao menos R$ 600 (Págs. 1 e A6)
Editoriais
Leia “A maior tragédia”, sobre as mortes na região serrana do Rio; e
“Consulta disciplinada”, acerca de resolução do Conselho Federal de Medicina. (Págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Total de mortos supera 440 no RJ; destruição atrapalha buscas
Deslizamentos na região serrana são considerados pela ONU os maiores já ocorridos no Brasil
A tragédia na região serrana do Rio, provocada pelo maior deslizamento de terra da história do Brasil, segundo a ONU, ganha contornos cada vez mais dramáticos. Até as 19 horas de ontem, as prefeituras contabilizavam 446 mortos em quatro municípios: Teresópolis, Nova Friburgo, Sumidouro e Petrópolis. Há 8.320 pessoas desalojadas (retiradas de casa) e 6.270 desabrigadas (que perderam as casas). Como as equipes de resgate ainda não conseguiram chegar a todas as áreas atingidas pelas chuvas de anteontem, o número de vítimas deve crescer. Há distritos devastados e completamente isolados, como São José do Vale do Rio Preto, e já há desabastecimento. Voltou a chover ontem e a Defesa Civil de Friburgo interrompeu as buscas diante da ameaça de novos deslizamentos. A previsão é de mais chuva nos próximos dias. (Págs. 1 e Cidades C1, C3 a C6)
Depois da tragédia, o colapso
A Prefeitura de Teresópolis abriu 180 novas covas no cemitério municipal para as vítimas da enchente que atingiu a região serrana do Rio. O IML da cidade teve de improvisar um contêiner para abrigar os corpos, que começaram a ser sepultados ontem. (Págs. 1 e Cidades C5)
Dilma promete ‘ações concretas’
A presidente Dilma Rousseff sobrevoou Nova Friburgo e prometeu “ações concretas” em benefício dos atingidos pela tragédia. Ela destacou a liberação de R$ 11 bilhões do PAC. (Págs. 1 e Cidades C6)
Colunista: Marcos Sá Corrêa
Não é a chuva que deve ir para a cadeia. (Págs. 1 e Vida A18)
Com nota baixa, 1.696 cursos perdem crédito universitário
Cerca de 25% dos cursos superiores perderão o direito de participar do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). A punição é consequência do baixo desempenho obtido por 1.696 graduações particulares em avaliação do Ministério da Educação. (Págs. 1 e Vida A16 e Al7)
Indústria tem déficit recorde com o exterior (Págs. 1 e Economia B1)
Cristina amplia órgão de propaganda oficial (Págs. 1 e Internacional A9)
Dívidas da campanha de 2010 serão pagas com dinheiro público
A maior parte das dívidas das campanhas presidenciais de 2010 deveria ser paga com dinheiro publico. Uma manobra dos líderes dos partidos no Congresso, no fim do ano passado, elevou em 62%, o equivalente a R$ 100 milhões, a destinação de recursos para o Fundo Partidário este ano. (Págs. 1 e Nacional A4)
Dora Kramer
Liturgia do cargo
Um acerto a ida de Dilma ao Rio. Prova de que pode se sair muito melhor o governante obediente ao regulamento que o que não ouve ninguém. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações
Tragédia fluminense
Foi graças a imprevidência das autoridades – para não dizer descaso – que a tragédia se repetiu. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Planeta água
Não é só o Rio que sofre com as chuvas. Pelo mundo, inundações em vários países mostram que, a cada ano que passa, o clima na Terra torna-se mais inóspito e imprevisível. (Págs. 1 e 3 a 13)
Rio de Janeiro, Brasil // Alemanha // Austrália // França // Sri Lanka // Colômbia (Pág. 1)
Evangélicos protestam contra inseminação para casal gay (Págs. 1, 20 e 21)
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Correio Braziliense
Manchete: 501 mortes no Rio e um país em comoção
A tragédia na região serrana do Rio de Janeiro matou pelo menos 501 pessoas, segundo dados oficiais. Mas em Teresópolis, Petrópolis, Nova Friburgo e outras localidades, as equipes de resgate ainda procuram corpos e sobreviventes. A presidente Dilma Rousseff visitou as regiões atingidas e prometeu cooperar nas ações de salvamento e de reconstrução nas cidades. A análise dos recursos orçamentários para desastres revela, porém, que o governo federal age quando a catástrofe está consumada. Nos últimos sete anos, a União gastou R$ 4,8 bilhões em medidas emergenciais para grandes tragédias. E aplicou R$ 539 milhões em obras de contenção de encostas e canalização de rios — apenas 23% do que estava previsto. (Págs. 1 e 6 a 11)
Foto legenda: A presidente – Dilma andou pelas áreas atingidas após sobrevoo de helicóptero. (Pág. 1)
Foto legenda: Os desabrigados – Ginásio de Teresópolis: vítimas das chuvas recebem abrigo e doações. (Pág. 1)
Foto legenda: A brasiliense – Daniele Barreto aguarda notícias do pai, que mora em Nova Friburgo. (Pág. 1)
Mínimo do PT é de R$ 550
Partido do governo se une às centrais sindicais e à oposição por um valor maior para o salário. Decisão contraria o Planalto. (Págs. 1 e 2)
Menos 10 mil comissionados
Agnelo Queiroz promete reduzir à metade os servidores sem concurso no GDF. Levantamento mostra que o quadro era de 20 mil cargos. (Págs. 1 e 24)
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Valor Econômico
Manchete: Exército vai iniciar obras do terminal 3 de Cumbica
Vai sair do papel o projeto do terceiro terminal de passageiros do aeroporto de Cumbica, que foi seguidamente adiado nos últimos anos. Segundo a Infraero, as obras em Guarulhos (SP) vão começar em duas semanas, após contrato no valor aproximado de R$ 350 milhões ser assinado com a Exército. “Nossa meta é que a primeira etapa das obras comece já em fevereiro”, disse ao Valor Jaime Parreira, diretor de engenharia e meio ambiente da Infraero.
A primeira etapa refere-se aos serviços de terraplenagem, que serão feitos pelo Exército e por empreiteiras privadas. Até meados de abril, a Infraero quer lançar os editais para a contratação das empresas que executarão parte da terraplenagem do terminal. O orçamento total estimado para essas obras é de R$ 800 milhões. Até julho, será licitada toda a parte de infraestrutura do terminal, que envolve desde construção civil até aquisição de equipamentos. A meta da Infraero é que até novembro de 2013 o terminal 3 de Cumbica esteja operando com 45% de sua capacidade total, que será de 11 milhões de passageiros por ano – hoje Cumbica pode atender 24,9 milhões de pessoas por ano. (Págs. 1 e A3)
Foto legenda: ‘Desleixo levou à tragédia’
A presidente Dilma Rousseff, ao lado do governador Sérgio Cabral, visitam Nova Friburgo, na região do Rio castigada pelas chuvas que já deixaram 470 mortos. Tragédia foi causada por décadas de desleixo e de falta de programas habitacionais para a baixa renda, disse Dilma. (Págs. 1 e A4)
Petróleo e gás unem Landim e Santander
O Banco Santander e a Mare Investimentos, de Rodolfo Landim (ex-presidente da OGX e da BR Distribuidora), Demian Fiocca (ex-presidente do BNDES e Nossa Caixa), Nelson Guitri (ex-MMX e BR) e Claudio Coutinho (ex-BBM e controlador do Banco CR2), se uniram para criar e gerir dois fundos de “private equity” destinados a investir em ó1eo e gás.
Marcus Vieira, diretor-executivo de Planejamento do Santander, afirma que o projeto é ter R$ 2 bilhões sob gestão no primeiro momento, divididos nos dois fundos ainda em estruturação. O que será voltado para investidores nacionais deverá captar entre R$ 400 milhões e RS 600 milhões, enquanto o fundo para estrangeiros terá de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão. Rodolfo Landim diz que o grupo analisa empresas de equipamentos, serviços, logística e infraestrutura, mas que pode começar do zero colocando projetos de pé. (Págs. 1 e C1)
Adecoagro abre capital em Nova York
Com atividades operacionais concentradas no Brasil e na Argentina, a empresa do setor agrícola Adecoagro SA, com sede em Luxemburgo, entrou ontem com um pedido para fazer uma oferta pública inicial de ações na Bolsa de Nova York. O maior acionista da companhia, com uma fatia de 34%, é o fundo administrado pelo bilionário húngaro George Soros.
Conforme documento arquivado na Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado americana, a oferta de ações poderá movimentar até US$ 493 milhões. A maior parte dos recursos será usada para construção da terceira usina sucroalcooleira do grupo. Além da oferta, a companhia negociou com uma empresa de investimento do Qatar um aporte de US$ 100 milhões, nas mesmas condições da distribuição pública. (Págs. 1 e D9)
Os pessimistas não têm vez na Bovespa
Não foi fácil ser pessimista no mercado acionário nos últimos dez anos – em apenas quatro deles o Ibovespa caiu. Em 2011, o mundo é mais uma vez dos otimistas. Há motivos reais e psicológicos para isso, desde a grande melhora dos fundamentos da economia brasileira até a atitude dos investidores de esperarem um retorno alto para compensar o risco mais alto da renda variável. “A essência da bolsa é ganhar dinheiro na alta”, diz o professor de Finanças da ESPM-RJ e economista-chefe da Way Investimentos, Alexandre Espírito Santo.
Mas os pessimistas existem. Um dos mais famosos é a chefe de analise da Fator Corretora, Lika Takahashi. Ela desconfia das projeções do índice acima dos 80 mil pontos para 2011 – acha que chegará a 75 mil. Ela se diz cética. “Eu simplesmente coloco em dúvida tudo o que está sendo cogitado. Muitos analistas não colocam na conta os riscos não mensuráveis”. (Págs. 1 e D1)
Quanto vale a marca Paulo Coelho?
Antes de comparecer ao aconchegante Restaurant du VaUon, em Genebra, Paulo Coelho decidiu anunciar no Twitter o almoço para a seção “À Mesa com o Valor”. Pediu a seus milhões de seguidores que o ajudassem a responder a um dos temas da pauta: o valor de sua marca. Manifestações inundaram a rede social com comentários diversos e inusitados.
Mestre na arte de autopromover-se, Coelho não arrisca um valor, mas garante que é alto. Muito alto. Com 145 milhões de livros vendidos pelo mundo, o autor estima ter 500 milhões de leitores e uma comunicação direta com 7 milhões de pessoas por meio de redes sociais, onde mantém seu reinado. Segundo a “Forbes”, é a segunda celebridade mais influente do Twitter. (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Advent estreia no setor de infraestrutura no Brasil
A gestora de fundos de “private equity” Advent estreia no setor de infraestrutura no Brasil com a aquisição de 50% do Termça na América Latina em infraestrutura por meio dos investimentos em aeroportos, a Advent vinha fazendo no Brasil aquisições mais ligadas a área de consumo. O Valor apurou que o TCP foi avaliado em US$ 1 bilhão ou R$ 1,67 bilhão. À vista, a Advent desembolsará R$ 700 milhões. Os R$ 135 milhões restantes serão pagos em etapas, nos próximos dois anos. O investimento total virá de dois fundos da Advent voltados para a América Latina, o Lapef IV, de US$ 1,3 bilhão, e 0 LapefV, de US$ 1,65 bilhão, que fará seu primeiro aporte.
Uma parcela do dinheiro vai servir para comprar parte das acões dos atuais acionistas do TCP: Pattac, TUC Participações Portuárias, Soifer, Grup Maritim TCB e Galigrain, sendo que todos permanecem na atividade. Outra fatia dos recursos vai para o caixa da companhia, que tem planos de acelerar seus investimentos. Com a capacidade de movimentação hoje no limite, o TCP tem desde novembro planos de passar dos atuais 700 mil TEUs para 1,2 milhão de TEUs. (Págs. 1 e B1)
BC retorna com o swap reverso e leiloa US$ 1 bi
Na segunda ação em menos de uma semana para tentar conter a apreciação do real frente ao dólar, o Banco Central (BC) retoma hoje os leilões de contrato de swap cambial reverso, que não realizava desde maio de 2009. Serão ofertados até 20 mil contratos, a US$ 50 mil cada, com três vencimentos diferentes. No total, serão vendidos US$ 1 bilhão. Com a operação, que equivale a uma compra de dólares no mercado futuro, o BC oferece liquidez às instituições que queiram reduzir posições vendidas em dólares. (Págs. 1 e C2)
Como V.G. Siddhartha se tornou o milionário rei do café na Índia, a terra do chá (Págs. 1 e B11)
Basileia define norma para incluir dívidas como capital (Págs. 1 e C2)
Brasil versus EUA
O governo brasileiro reagiu às acusações dos Estados Unidos de que Brasília tem “tomado diversas medidas ao longo das duas últimas semanas para aumentar as tarifas” de importação. (Págs. 1 e A3)
Companhias aéreas avançam
Foram as empresas de médio porte as maiores responsáveis pelo aumento de 23,4% no transporte aéreo de passageiros no país no ano passado, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil. (Págs. 1 e B5)
Alimentos sem selo
Apenas 10% dos 100 a 150 alimentos e bebidas que tentam conseguir o selo da Sociedade Brasileira de Cardiologia são aprovados. “A maior barreira para certificação dos produtos é o nível de sódio”, diz o cardiologista Dikran Armanadejan, diretor da entidade. (Págs. 1 e B5)
Fundo do BB investe
O fundo de investimentos Brasil Agronegócios, lançado pelo Banco do Brasil, aplicou R$ 100 milhões para deter 42% do capital da empresa florestal paulista Amata, de produção de madeira certificada. (Págs. 1 e B12)
Mais frangos a explorar
Depois de fechar 2010 com exportações recordes em volume, o setor de frango espera um avanço de 3% a 5% na produção e nas vendas ao exterior neste ano, informou a União Brasileira de Avicultura. (Págs. 1 e B12)
Seguradoras mais robustas
As companhias de seguros ampliaram em 55% o patrimônio nos últimos dois anos. Em outubro, tinham um patrimônio líquido ajustado de R$ 32,7 bilhões. (Págs. 1 e C6)
Ideias
Elena Landau
Política tarifária da energia é contraditória: governo reduz preço nos leilões, mas aumenta sem justificativa os encargos. (Págs. 1 e A10)
Ideias
Marcio Garcia
Há sérias dúvidas sobre a capacidade de se reverter a política fiscal expansionista dos dois últimos anos do governo Lula. (Págs. 1 e A11)
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Estado de Minas
Manchete: Brasil se une pelo Rio
Número de mortos já passa de 490 no maior desastre natural da história do Brasil;
Donativos chegam de todo o país. Força Nacional é acionada para ajudar no socorro;
Vítimas poderão sacar parte do FGTS e terão parcelas extras do seguro-desemprego.
Até o início da noite de ontem, Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e Sumidouro, na Região Serrana do Rio de Janeiro, contavam pelo menos 490 mortos. A presidente Dilma Rousseff e o governador Sérgio Cabral visitaram áreas atingidas e prometeram ações conjuntas de socorro às vítimas e reconstrução das cidades. A Federação Brasileira de Bancos recomendou a suspensão das execuções e dos encargos de dívidas da população afetada. O governador de Minas, Antonio Anastasia, ofereceu apoio da infraestrutura médico-hospitalar das cidades mineiras próximas ao Rio. No Sul de Minas, também castigado pelas tempestades, há localidades isoladas, mas não houve mortes. Em todo o estado, 71 municípios decretaram calamidade. (Págs. 1, 8 a 11 e 27)
Professores de MG recebem aumento
Segundo o governo, o reajuste, retroativo a 1º de janeiro, é de pelo menos 5% para os 310 mil professores ativos e inativos. Custará R$ 1,2 bilhão por ano. Remuneração será unificada por carreira. Sindicato afirma que apenas 234 mil servidores terão alta no contracheque. (Págs. 1 e 6)
Educação: Estado tem 6 universidades de excelência
Minas tem seis universidades entre as 25 do país que obtiveram nota máxima do Ministério da Educação. Mas 10,5% (74 de 699) das faculdades e centros universitários que tomaram bomba estão abaixo da média são do estado. (Págs. 1, 23, 24 e Editorial, 12)
Salário mínimo
Até a base governista quer elevar piso acima de R$ 545. (Págs. 1 e 3)
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Jornal do Commercio
Manchete: Drama, mortes, dor e solidariedade no Rio
As pessoas caminham atônitas pelas ruas de Teresópolis. Longe de ser vencida, a tragédia já havia deixado, até ontem, mais de 500 mortos e milhares de desabrigados. Estes números ainda podem crescer dramaticamente. (Pág. 1)
Dilma fica muito sensibilizada (Pág. 1)
Muitos gestos de coragem (Pág. 1)
Aflição também a distância (Pág. 1)
Feras já podem acessar resultado do Enem na internet (Pág. 1)
Dilma fixa limite para o mínimo em R$ 545 (Pág. 1)
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Zero Hora
Manchete: Dor e solidariedade na catástrofe
A serra do Rio de Janeiro não vive uma tragédia, vive mil. Cada encosta e cada margem de córrego revela devastação e sofrimento. Os mortos, até a noite de ontem, eram contados em mais de 500. Entre os sobreviventes, histórias de coragem e resistência durante uma das maiores catástrofes naturais já vividas no país. (Págs. 1 e 4 a 14)
Só restou um casal em bairro.
O incrível resgate de dona Ilair.
Improviso e demora no socorro.
A comoção de Dilma na área atingida.
O culpado: a natureza ou o homem?
Como ajudar as vítimas da tragédia. (Pág. 1)
Freio na moeda: BC injeta US$ 1 bilhão para tentar conter o real
Governo Dilma adota terceira medida do ano para evitar especulação que reduz cotação do dólar. (Págs. 1 e 25)
Acesso à universidade
MEC divulga o resultado do Enem (Págs. 1 e 38)
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
As imagens da solidariedade de Dilma Rousseff às vítimas da catástrofe do Rio
A situação agora: Número de mortos na região serrana do Rio passa de 400.
Repórter da Agência Brasil
Resgate dramático de mulher na região serrana
“Por dentro do Palácio”: encontro entre Ruy Barbosa e o Centro Cultural do Tribunal de Justiça
Quem foi nesta quinta-feira, dia 12, no finalzinho da tarde, ao Centro Cultural do Poder Judiciário (CCPJ-Rio), do Tribunal de Justiça, teve uma agradável surpresa: à porta estava como guia, apresentando o histórico Palácio da Justiça ao público, o notável jurista Ruy Barbosa. O personagem, totalmente caracterizado, e que foi interpretado pelo ator Eduardo Diaz, faz parte do programa “Por dentro do Palácio” – que é uma visita guiada teatralizada ao antigo Palácio, e que tem como idéia mostrar de forma descontraída um pouco da história da nossa Justiça. A próxima visita ocorrerá no dia 19, com entrada franca.
Resumo dos Jornais de hoje, 13/01/2011
A história se repete. Como se não houvesse previsão do tempo, mais uma tempestade de verão leva destruição e mortes ao Rio, desta vez na Região Serrana. Teresópolis, Friburgo e Petrópolis foram atingidos por um temporal que deixou pelo menos 264 mortos - entre os quais três bombeiros -, provocou deslizamentos, desabamentos e inundações, em nova tragédia que o poder público, ano após ano, não consegue evitar. Em meio a mudanças climáticas que tornarão as chuvas mais rigorosas, crescem o desmatamento, a ocupação irregular das encostas e a demora na liberação de verbas. Na tragédia de ontem, o Centro de Friburgo ficou inundado e a cidade, isolada, sem energia elétrica e comunicações. O Estado do Rio recebeu apenas 0,6% dos recursos (R$ 1 milhão) do governo federal para prevenção, aplicados na capital, em Rio Claro e em Volta Redonda. Outro levantamento mostra que a União deixou de repassar recursos até mesmo para as cidades atingidas na Região Serrana. Os R$ 450 mil previstos para obras de contenção na Estrada Cuiabá (Petrópolis) - área destruída pelas chuvas - não foram liberados. Para Friburgo, havia uma estimativa de repasse de R$ 21,7 milhões, mas os recursos também não foram empenhados. Agora, a presidente Dilma Rousseff autorizou o repasse de R$ 780 milhões para recuperar áreas destruídas pelas chuvas no Rio e em São Paulo. Hoje, Dilma e o governador Sérgio Cabral, que estava no exterior com a família, vão sobrevoar as áreas atingidas. (Págs. 1 e Caderno Especial)
Uma família, de férias
Oito pessoas de uma mesma família, além da babá de uma das crianças, foram vítimas do desabamento que atingiu uma casa de classe média alta inundada no Vale do Cuiabá, em Itaipava - Petrópolis. Uma das vítimas era a estilista Daniela Conolly, e 39 anos. (Pág. 1)
Defesa civil local ignorou alertas recebidos
Bebê de seis meses sobrevive após ficar 12 horas soterrado
Madrugada de muita chuva - prevista pelos institutos de meteorologia, mas ignorada pela Defesa Civil local - causou destruição e morte em proporção inédita na região serrana do Rio.
Até as 23h, mais de 270 corpos já haviam sido encontrados em Teresópolis, Nova Friburgo e Petrópolis, as cidades mais atingidas.
A expectativa é que os números cresçam, superando os 300 mortos registrados na cheia de 1967 na região metropolitana do Rio.
Corpos eram guardados em escolas e igrejas. Por todo lado havia casas sob a lama, carros sobre muros, vias interditadas. "Nunca vi nada igual - nem nos deslizamentos de Angra", disse o vice Luiz Fernando Pezão, que substitui Sérgio Cabral, em férias no exterior.
Nove helicópteros atuavam no resgate, dois da Marinha, que também cedeu um hospital de campanha.
Bebê de seis meses saiu vivo depois de 12 horas sob escombros. (Págs. 1 e Cotidiano)
Leia mais/Chuvas no Rio
Em Teresópolis, corpos boiavam na rua, e moradores improvisaram resgate. (Págs. 1 e C1)
Cidades mapearam áreas de risco, mas planos de remoção ficaram no papel. (Págs. 1 e C5)
Em seu 1º compromisso fora do Planalto, presidente sobrevoará área afetada. (Págs. 1 e C4)
Clóvis Rossi
Se a TV se antecipa à chuva, por que o poder público não pode?(Págs. 1 e A2)
Eliane Cantanhêde
Tragédia é teste para Dilma, que prefere atuar em silêncio. (Págs. 1 e A2)
Foto legenda: Corpos retirados de soterramento no Vale Cuiabá, região de Petrópolis que concentra condomínios e hotéis de luxo e onde desabamento de casa matou oito pessoas de mesma família (Pág. 1)
Foto Legenda: Equipes de resgate trabalham em Teresópolis, a cidade mais afetada pelas chuvas no Rio (Pág. 1)
A água passou de dois metros de altura em algumas regiões, e dezenas de moradores ficaram ilhados.
Uma das causas da cheia foi a abertura das comportas de uma represa. Segundo a Sabesp, não havia alternativa, porque existia o risco de a barragem se romper com as chuvas. (Págs. 1 e C7)
A prioridade do Planalto será dada a projetos na área tributária, como a desoneração da folha de pagamento.
Para Dilma, não vale a pena investir em reformas de alto custo político e consumo de energia "monstruosa" no início de mandato.
Após o início de crise com o PMDB, a presidente decidiu que as indicações para o segundo escalão ficarão para o próximo mês. (Págs. 1 e A4)
"Haiti, ano um", acerca da situação do país depois do terremoto de janeiro de 2010. (Págs. 1 e A2)
Em poucas horas, um temporal na madrugada de ontem matou pelo menos 237 pessoas em três municípios da região serrana do Rio - 122 em Teresópolis, 97 em Nova Friburgo e 18 em Petrópolis. Na maior catástrofe natural desde 1967 no Brasil, deslizamentos de toneladas de terra, quedas de pedras gigantescas e enxurradas de lama comparadas a tsunamis tomaram bairros inteiros. O número de vítimas pode subir, pois equipes de resgate têm dificuldade de acesso aos locais dos desmoronamentos. Em Friburgo, três bombeiros foram soterrados enquanto tentavam salvar moradores. Ha falta de água, energia elétrica e telefone.
Além da ocupação irregular de encostas, comum na região, geó1ogos apontam que a tragédia foi agravada por um fenômeno raro, a "corrida de lama e detritos”, quando uma série de deslizamentos acontece ao mesmo tempo. O governador Sérgio Cabral, que esta fora do País e só hoje deve chegar às áreas atingidas, pediu ajuda da Marinha. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3 a C5)
A abertura das comportas da Represa Paiva Castro, uma das quatro do Sistema Cantareira, foi determinante para inundar Franco da Rocha, na Grande São Paulo, e impedir o acesso à cidade. A vazão de águas da represa para o Rio Juqueri subiu de 1m³ para 80 m³ por segundo. A Sabesp, que justificou a decisão como “técnica", quis evitar o transbordamento da represa, que no dia anterior havia atingido 97% da capacidade de armazenamento. (Págs. 1 e Cidades C8)
Não há como inverter a tendência à valorização cambial no País. Isso posto, é preciso ajustar a economia de modo a conviver com a moeda forte. (Págs. 1 e Economia B2)
Já houve muita gastança nos últimos anos e não há espaço para mais desmandos. (Págs. 1 e A3)
A adoração da violência ordena, todos os dias, a todos os adolescentes que não veem sentido na vida: "Mate e fique famoso". (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
e a fera
O craque Ronaldinho Gaúcho foi saudado por cerca de 20 mil rubro-negros em festa na Gávea, mas seu salário de R$ 1,8 milhão por mês assusta muitos cariocas. (Págs. 1 e 3 a 5)
A ação foi movida pela Graal Participações, que representa os Gradin, contra a Kieppe Participações, empresa da família Odebrecht. A Kieppe detém 62,3% da Odebrecht Investimentos, holding que controla todos os negócios do grupo, cujo faturamento em 2009 foi de RS 40,6 bilhões. Um dos maiores conglomerados do país, a Odebrecht atua em mais de dez áreas de negócios, desde construção pesada, petroquímica, energia a óleo e gás. (Pág. 1)
No primeiro embate sobre gasto público - a definição do novo salário mínimo -, ela quer manter uma postura austera. Acha um equívoco querer mudar de forma oportunista a atual regra de correção pelo PIB de dois anos anteriores e IPCA dos últimos doze meses. Dilma concorda em arredondar o mínimo para R$ 545 e lutará por isso no Congresso, para não ter de usar seu poder de veto. (Págs. 1 e A12)
O faturamento excepcional de 2010 de alguma forma fez o setor esquecer o trauma da crise de 2009, quando houve crescimento zero no número de veículos que passaram pelos pedágios. Segundo Arthur Piotto, diretor financeiro da CCR, o aumento na frota de veículos, a retomada da indústria - puxando o tráfego de caminhões - e mais dinheiro nas mãos dos consumidores são alguns dados que explicam os bons resultados da empresa. (Págs. 1 e B1)
Não há mais espaço fiscal para Dilma repetir a forte transferência de renda para as famílias ocorrida no governo Lula. (Págs. 1 e A2)
PMDB está fazendo menos barulho agora do que nas outras vezes em que barganhou cargos no governo federal. (Págs. 1 e A6)
Foto legenda: Vista aérea da região da serra de Itaipava, em Teresópolis, dá a dimensão das avalanches de lama que arrasaram a região serrana do Rio (Pág. 1)
Foto legenda: A lama tomou conta do centro de Nova Friburgo, interrompeu a ligação da cidade com Teresópolis e arrastou veículos em Petrópolis (Pág. 1)
Foto Legenda: Devastação (Pág. 1)
Por que as encostas dos morros cedem
A desesperada procura por sobreviventes
Famílias inteiras são dizimadas
Estilista morre ao lado de mais 15 em sítio (Págs. 1, 4, 5, 14 e 38 a 42)
Foto legenda: Equipes de resgate têm dificuldade de chegar a áreas afetadas de Teresópolis, cidade mais atingida pela tragédia no Estado do Rio, onde famílias estão isoladas. (Pág. 1)
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Turismo e etc. : Ibitipoca vista pelas lentes de André Felipe Weisnchütz Gheren
Resumo dos Jornais de hoje, 12/01/2011
O IBGE informou ontem que a indústria do Estado do Rio cresceu 5,5% em novembro, enquanto na média nacional houve recuo de 0,1%. Esse é mais um indicador da retomada da economia fluminense. No caso do recolhimento de ICMS, o crescimento chegou a 18,8% no ano passado, alcançando R$ 22 bilhões, no quarto maior avanço entre os estados do país e num desempenho acima de São Paulo (14,4%). Embalado pela escolha como sede das Olimpíadas de 2016, por ser uma das capitais da Copa de 2014 e pela redução da violência, o Rio também registra recorde no mercado de trabalho. Em um ano, foram criados 200 mil empregos com carteira, que já representam 51% do total. Pesquisa sobre dinamismo econômico mostra ainda que, entre as 150 maiores metrópoles do mundo, o Rio saiu da 100ª posição, no período anterior à crise global (1993-2007), para a décima no posterior (2008-2010). (Págs. 1 e 21)
Um temporal que castigou São Paulo durante oito horas fez com que rios transbordassem, paralisando o trânsito na capital, e causou a morte de pelo menos 13 pessoas no estado, vítimas de enxurradas e deslizamentos. A maior tragédia foi em São José dos Campos, onde cinco pessoas morreram, três delas de uma mesma família e que estavam numa das quatro casas soterradas por toneladas de terra. A capital amanheceu ontem com 23 pontos intransitáveis. O aeroporto Campo de Marte teve suas pistas invadidas pela águam o que interrompeu pousos e decolagens de jatinhos e helicópteros. Do final da noite de segunda-feira à madrugada de ontem, choveu na capital o equivalente a um terço do previsto para este mês.
O desabamento de um prédio deixou dois mortos em Friburgo, no Estado do Rio. (Págs. 1, 10 e 13)
Com investimento insuficiente em obras antienchente, falha nos sistemas de alerta e as mesmas mazelas de bueiros sujos, acúmulo de lixo e moradias em áreas de risco, São Paulo se viu outra vez refém da chuva.
Foram 127 pontos de alagamento na cidade, recorde desde 2005. Quatro paulistanos morreram; no Estado, houve mais dez mortes. Sinais de alerta não chegaram à população, as marginais Tietê e Pinheiros ficaram alagadas, metrô e trens foram afetados. Milhares não conseguiram ir trabalhar.
Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM) voltaram a culpar o volume da chuva pelos transtornos e a prometer mais obras - para o próximo verão. O prefeito, que arrecadou R$ 835 milhões a mais em 2010, tinha R$ 504 milhões orçados para obras anticheias e gastou R$ 430 milhões. (Págs. 1 e Cotidiano)
Foto legenda: Vai acontecer de novo
Acúmulo de garrafas plásticas nas imediações da usina da Traição, no rio Pinheiros; excesso de lixo foi um dos motivos para a inundação em São Paulo. (Pág. 1)
Foto legenda: Área parada de aeronaves no Campo de Marte alagada. (Pág. 1)
Foto legenda: Marginal Tietê congestionada pelo transbordamento do rio. (Pág. 1)
Foto legenda: Com medo de novos deslizamentos, moradores do Tremembé, na zona norte paulistana, retiram móveis de suas casas. (Pág. 1)
Leia Mais/Cheias
Não é possível fazer obras ‘em 24 horas’, afirma Alckmin. (Págs. 1 e C6)
Família não consegue tirar mãe e filha de escombros vivas (Págs. 1 e C3)
Advogada de Battisti minimizou as declarações por Mutti ter tido benefícios da delação premiada. (Págs. 1 e A8)
O Ministério das Relações Exteriores confirmou que mais dois netos de Lula (um de nove anos e outro de quatro meses) receberam passaportes especiais. (Págs. 1 e A4)
O Itamaraty confirmou a medida e disse que ela foi "política e diplomática". O Reino Unido declarou que respeita a decisão. (Págs. 1 e A9)
As fortes chuvas no Estado de São Paulo entre a noite de segunda-feira e a madrugada de ontem provocaram destruição, prejuízos e 13 mortes: cinco em São José dos Campos, três em Mauá, três em São Paulo, uma em Embu e uma em Mogi das Cruzes. Como em tragédias anteriores, a maioria das vítimas morreu após deslizamentos de terra em encostas. Ainda há desaparecidos em Mauá e em São José dos Campos. Na capital foram registrados 125 pontos de alagamento. O trânsito foi interrompido. Os Rios Pinheiros e Tietê transbordaram e a cidade amanheceu submersa. O prefeito Gilberto Kassab, que em setembro tinha dito que "a cidade está mais bem preparada para as enchentes", ontem culpou a intensidade das chuvas. Entre o fim da noite de segunda e as 7 horas de ontem foram registrados 68,8 milímetros de chuva, o equivalente a 29% do previsto para todo o mês de janeiro. O governador Geraldo Alckmin definiu como medida urgente a retirada de 4,2 milhões de metros cúbicos de detritos do Tietê e do Pinheiros. (Págs. 1 e Cidades C1, C3 a C6 e C8)
Gilberto Kassab
Prefeito de SP
“Cada vez chove mais. Os piscinões corresponderam à expectativa" (Pág. 1)
O Irã fez um protesto formal contra críticas do governo Dilma Rousseff ao desrespeito aos direitos humanos no país,informam Patrícia Campos Melo e Jamil Chade. Em telegrama diplomático de 10 de janeiro, diplomatas brasileiros relatam que um assessor especial do presidente Mahmoud Ahmadinejad telefonou para o embaixador brasileiro em Teerã, Antonio Salgado, para se queixar. É o primeiro sinal de mal-estar, após a mudança do direcionamento da política em relação ao Irã. (Págs. 1 e Internacional A9)
O governo precisa enfrentar dois problemas: ajustar o orçamento à meta fiscal estabelecida para o ano e iniciar a mudança no padrão da despesa. (Págs. 1 e Economia B4)
O Haiti encontra-se à margem das preocupações do mundo e, ao mesmo tempo, reúne os desafios do diálogo e da cooperação internacionais. (Págs. 1 e Internacional A10)
Elas revelam os ritos do poder. No Brasil, a matriz aristocrática produz mal-estar diante da igualdade. Vamos bem quando somos diferenciados. (Págs. 1 e Caderno 2 D10)
Poder público pode evitar que sejam um desastre periódico. (Págs. 1 e A3)
A Justiça do Trabalho da 10ª Região, que abrange o Distrito Federal e Tocantins, acumula mais de 9 mil processos contra empresas como Visual, Fiança e Conservo. Em novembro, o STF desobrigou a União, os estados e os municípios a arcar com os custos trabalhistas não pagos pelas empresas terceirizadas. E os funcionários ficam em um limbo profissional. (Págs. 1 e 11)
São Paulo
Ruas alagadas na Zona Oeste da capital: prefeitura anunciou socorro de R$ 800 milhões a vítimas da chuva e dos deslizamentos dos últimos dias (Págs. 1 e 9)
Goiás Velho
Patrimônio histórico da cidade está em risco devido às enchentes (Págs. 1 e 33)
Brasília
Funcionário corta árvore derrubada por rajada de vento na Asa Sul (Págs. 1 e 30)
A escolha de mais de 300 vice-diretores e assistentes de escolas públicas foi suspensa para a avaliação da lista dos selecionados. Além da publicação no Diário Oficial do DF do nome de uma professora que já havia morrido, outros equívocos foram detectados pela Secretaria de Educação. (Págs. 1 e 26)
A polícia suspeita de que pelo menos quatro homens assaltaram e executaram a tiros o servidor público José Pereira Lavinas, 48 anos. Morador do Lago Norte, ele estava desaparecido desde domingo e o corpo foi encontrado em Águas Lindas (GO). Houve saques de dinheiro em caixas eletrônicos. (Págs. 1 e 31)
O aumento da produção interna de petróleo permitiu ao país encerrar o ano com expressivo superávit na balança exclusiva de produto - US$ 6 bilhões, segundo a Secretaria de Comercio Exterior (Secex). Mas a necessidade de suprir a demanda interna por gasolina, nafta, diesel, GLP e outros derivados reduziu o impacto desse ganho e fez a ba1ança comercial total do petró1eo e derivados encerrar o ano com déficit próximo a US$ 5,8 bilhões. O país gastou US$ 25 bilhões em petróleo e derivados e conseguiu exportar, no mesmo grupo de bens, cerca de USS 19,2 bilhões, de acordo com a Secex. (Págs. 1 e A3)
Quando se leva em conta a variação cambial desses países, fica mais evidente a liderança dos bancos brasileiros em termos de crescimento de ativos em 2010. Levantamento do Valor Data indica que a valoriza,ao do real frente ao dólar foi de 5% no ano passado. Já o iene avançou 14,7% e o yuan, 3,3%. Ou seja, se fosse descontado o efeito do câmbio de cada país, o Brasil provavelmente assumiria a liderança do ranking. Na comparação dos países que compõem os Bric, o IIF mostra que, entre 2005 e 2010, a alta foi acima de 300%, no caso dos cinco maiores bancos brasileiros, superando largamente a expansão registrada nos balanços dos demais países. (Págs. 1 e C1)
Seu interesse pela gestão é primordial. Ontem, foi de surpresa a um encontro interministerial, na Casa Civil, para debater a dengue. Ao chegar, pediu um diagnóstico da situação, cobrou ações e sugeriu um pacto com os Estados mais afetados. Diferentemente de Lula, Dilma é discreta e evita exposição pública exagerada. "Ela já desceu do palanque e não vai subir mais", comentou um assessor. (Págs. 1 e A7)
Nascida em Brasília e funcionária de carreira do Ibama há 26 anos, Izabella fala na necessidade de buscar consensos e convergências. É assim que enxerga as políticas de clima, de biodiversidade e de recuperação das áreas degradadas. (Págs. 1 e A12)
A pressão dos preços dos alimentos sobre a inflação nos próximos meses, a administração de uma nova safra recorde e as intensas gestões do setor privado por recursos e subsídios exigem planejamento e sintonia fina na execução das políticas públicas para a setor neste ano. E a “dança das cadeiras" na Esplanada dos Ministérios, alertam dirigentes da área, pode comprometer um ano de bons resultados. (Págs. 1 e B12)
Enxurradas e deslizamentos de terra mataram três pessoas na capital. Outros dez vítimas fatais foram registradas na região metropolitana e em São José dos Campos. Seis rios transbordaram - entre eles o Tietê e o Pinheiros - e foram observados 125 pontos de alagamento. (Págs. 1 e A4)
O Banco Central não terá vida fácil em 2011, com a inf1ação bem acima da meta de 4,5% durante todo o ano. (Págs. 1 e A2)
Depois de ser apontada durante a campanha eleitoral como prioridade total, a educação caiu do galho. (Págs. 1 e A6)
Foto legenda: A terça-feira da Capital teve ruas e casas alagadas, cortes de energia e muita confusão no trânsito, com precipitação de 41,2 mm. (Pág. 1)
Estiagem: Pecuaristas tentam driblar a falta de chuva
Antecipação da venda do gado reduz prejuízos.
Produtores festejam perdão de dívidas. (Págs. 1 e 16)
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