Rio: Novo presidente do Tribunal de Justiça defende a união no combate ao crime e à injustiça

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tem novo presidente. É o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, sucessor do desembargador Luiz Zveiter na administração do Judiciário estadual no biênio 2011/2012. Ele tomou posse nesta sexta-feira, dia 4, defendendo a união entre os poderes da República para combater o crime, a corrupção e a injustiça.

Segredo de Justiça: até onde pode ir?

A publicidade dos atos processuais é mais do que uma regra, é uma garantia importante para o cidadão, na medida em que permite o controle dos atos judiciais por qualquer indivíduo integrante da sociedade. Ela está prevista na Constituição Federal, em seu artigo 5º, dedicado às garantias individuais, e também tem previsão legal no Código de Processo Civil (CPC), nos artigos 144 e 444.

Rio: Novo presidente do Tribunal de Justiça defende a união no combate ao crime e à injustiça

A sessão solene de posse foi realizada no plenário do TJ do Rio e contou com a presença do ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), do governador Sergio Cabral, do vice-governador Luiz Fernando Pezão.

Um milhão de mulheres foram às ruas pedir a renúncia de Berlusconi

Um milhão de mulheres foram às ruas pedir a renúncia de Berlusconi.Os últimos escândalos que envolvem Berlusconi são os alvos da insurreição das mulheres na Itália

Segredo de Justiça: até onde pode ir?

A publicidade dos atos processuais é mais do que uma regra, é uma garantia importante para o cidadão, na medida em que permite o controle dos atos judiciais por qualquer indivíduo integrante da sociedade. Ela está prevista na Constituição Federal, em seu artigo 5º, dedicado às garantias individuais, e também tem previsão legal no Código de Processo Civil (CPC), nos artigos 144 e 444.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Descoberta relíquia do Ballet mundial


Descoberta uma gravação de trinta segundos do Ballet Russo filmada em 1928.
A companhia causou sensação na Europa Ocidental graças a grande vitalidade da escola russa comparada com o ballet que havia na França naquela época.
Esta é a única filmagem desta companhia de dança, a mais conhecida do século XX ,cuja influência permanece até hoje.
Veja as imagens neste vídeo de BBC Mundo.






Teólogos querem acabar com o celibato e permitir o sacerdócio feminino

Acabar com o celibato ou aceitar o sacerdócio feminino são algumas das “profundas reformas” que, segundo um grupo de 144 teólogos, deve levar a cabo a Igreja Católica para fazer frente a  ”crise sem precedentes” que sofre com os reiterados escândalos sexuais.
Os catedráticos em Teologia de origem alemã, austríaca e suíça  firmaram um manifesto, publicado no diário alemão Süddeutsche Zeitung, onde asseguram que a organização religiosa deve superar sua “rigidez” para reconciliar-se com a sociedade.
O texto afirma que a Igreja necessita “também sacerdotes casados e mulheres no ofício eclesiástico”.

Resumo dos Jornais de hoje, 05/02/2011



05 de fevereiro de 2011
O Globo

Manchete: Primeiro apagão do governo Dilma é o maior do Nordeste
Irritada com blecaute, presidente decide acelerar mudanças no setor

Uma falha na subestação Luiz Gonzaga, na divisa entre Pernambuco e Bahia, deixou oito estados do Nordeste sem energia elétrica por até cinco horas na madrugada de ontem. Ao todo, 47,7 milhões de pessoas ficaram sem luz. Segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), cerca de 90% do Nordeste foram atingidos, no maior apagão da região. Em 2009, no maior apagão do país, só o Nordeste escapara. O blecaute irritou a presidente Dilma Rousseff, que cobrou explicações de vários órgãos e deve acelerar as mudanças no comando do setor, hoje nas mãos do PMDB. (Págs. 1 e 25 a 28)

Negócios & Cia

ONS vai sugerir investimento adicional em segurança para pontos estratégicos do sistema. (Págs. 1 e Flávia Oliveira, 28 e 29)

Furnas cobriu calote de firma ligada a Cunha
Estatal pagou a banco R$ 60 milhões de empréstimo feito pela Companhia Serra da Carioca

Ficou com Furnas a conta do pagamento de um empréstimo de R$ 60 milhões feito pela Serra da Carioca II, empresa ligada ao deputado Eduardo Cunha. O empréstimo fora contraído para cumprir parte da obrigação de investimento da Serra da Carioca II na construção da Hidrelétrica da Serra do Facão. Em 2007, Furnas desistiu da preferência na compra de ações de R$ 6 milhões em favor da Serra da Carioca. Sete meses depois, a estatal comprou as mesmas ações por R$ 80 milhões. Para justificar, Furnas alegou que a Serra da Carioca tinha feito aportes no negócio. Mas a estatal é que acabou pagando, com prejuízo total de cerca de R$ 100 milhões. (Págs. 1, 3 e 4)

A revolta do mundo árabe
Opositores dão a largada para sucessão

Num dia em que a violência não dominou as manifestações no Egito, a Praça Tahrir virou palanque político. O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, admitiu concorrer à Presidência, assim como o Nobel da Paz, ElBaradei. A repressão à imprensa continuou: morreu o primeiro jornalista que cobria os protestos. (Págs. 1, 32 a 35 e Editorial "Não há aiatolás no Egito")

UPP Social já investe 650 milhões
O presidente do IPP, Ricardo Henriques, disse que os investimentos do Programa UPP Social - que coordena - já somam R$ 650 milhões nas 13 Unidades de Polícia Pacificadora. A maior parte é aplicada em urbanização. (Págs. 1 e 14)

Desmatamento volta a subir na Amazônia
O aumento do desmatamento na Amazônia alarmou o Ibama, que, por isso, antecipou a temporada de fiscalização. Os madeireiros estariam migrando para áreas de difícil acesso e de floresta virgem. (Págs. 1 e 10)

Diretor do BC vai comandar a Infraero
O diretor do BC Gustavo do Vale assumirá a presidência da Infraero, subordinado a Rossano Maranhão, titular da Secretaria de Aviação Civil. Sua missão será a concessão de aeroportos à iniciativa privada. (Págs. 1 e 28)

Míriam Leitão
No casa PanAmericano, cada um livrou o seu lado, mas a história deixou no ar dúvidas e riscos. (Págs. 1 e 26)

Tráfico pode ter matado 5 na Penha
A polícia investiga a hipótese de cinco homicídios ocorridos na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, terem sido praticados por traficantes, apesar da presença do Exército e da PM. Entre os mortos, há dois moradores que teriam cooperado com as forças de segurança em novembro. O clima na favela é tenso. (Págs. 1 e 15)

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Folha de S. Paulo

Manchete: EUA discutem a transição com o Egito, diz Obama
Protesto reúne 100 mil, mas não houve violência; para líder supremo do Irã, país vive 'movimento de libertação islâmico'

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que negocia a transição de governo no Egito. Ele não confirmou, porém, a versão da mídia americana de que os EUA trabalhem para que o atual vice egípcio, Omar Suleiman, seja o substituto do ditador Hosni Mubarak.
A revolta egípcia entrou no seu 11º dia com sinais de esgotamento, relata o enviado Samy Adghirni. A convocação para o protesto de ontem reuniu aproximadamente 100 mil pessoas na praça Tahrir, numero inferior ao de manifestações anteriores no mesmo local.
Não houve violência; o temido banho de sangue não ocorreu. O ministro Mohamed Hussein Tantawi (Defesa) foi à praça pedir diálogo.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, classificou os protestos egípcios como um "movimento de libertação islâmico". (Págs. 1 e Mundo)

Leia mais Egito

Conflito faz Brasil cancelar embarque de carne (Págs. 1 e Mercado B12)

Com crise, fundos de emergentes tem mais perdas (Págs. 1 e Mercado B9)

Mudança rápida é necessária, mas também difícil (Págs. 1 e Mundo A21)

Apagões graves quase dobram em dois anos
O número de apagões graves, como o que acaba de atingir sete Estados do Nordeste, passou de 48 em 2008 para 91 em 2010, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
Especialistas atribuem o aumento a falta de investimentos e ao clima adverso.
O apagão de ontem afetou cerca de 33 milhões de pessoas na região e causou problemas nos serviços de água, saúde e tráfego.
Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, minimizou o incidente. Segundo ele, não é possível falar em blecaute. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

“Não houve um apagão, houve uma interrupção temporária de energia"
Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, negando blecaute no Nordeste. (Pág. 1)

Marinha apoiará a ocupação de favelas no Rio
Militares da Marinha vão dar apoio logístico a entrada de policiais em nove comunidades de Santa Teresa e do complexo do São Carlos, no centro do Rio de Janeiro, um dos principais entrepostos de drogas e armas.
Blindados devem ser usados para desestimular reação do tráfico. (Págs. 1 e Cotidiano C9)
Centrais acusam Dilma de romper trato do mínimo
Em reunião com os ministros Guido Mantega, Carlos Lupi e Gilberto Carvalho, sindicatos acusaram a presidente Dilma de romper a política de valorização do mínimo de Lula e a compararam a FHC. (Págs. 1 e Poder A4)

Saúde
Governo vai facilitar registro de alimentos saudáveis. (Págs. 1 e C12)

Editoriais
Leia “Tensão no Egito", sobre a situação no país árabe; e "Risco de contaminação", acerca da relação entre médicos e a indústria farmacêutica. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Obama diz que transição no Egito tem de começar já
Diante da indisposição de Mubarak para dialogar, EUA negociam com Exército egípcio seu afastamento

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que já começaram "algumas discussões sobre detalhes da transição" no Egito e que o período de mudança de governo "começa agora". A declaração foi feita como resposta à disposição do ditador Hosni Mubarak de se aferrar ao poder mesmo diante da crescente pressão das ruas e da perda de apoio político. A Casa Branca já estaria negociando com o Exército do Egito uma forma de fazer Mubarak deixar o governo, levando a oposição a negociar a transição com o vice-presidente, Omar Suleiman. Yassin Tageldin Yassin, um dos líderes do partido opositor El Wafd, disse ao enviado especial Jamil Chade que, "na prática, quem controla hoje o Egito são os militares, que já começaram a tomar o poder". Mas o premiê Ahmed Shafiq insistiu que não há porque ter uma transição "imediata" e a saída de Mubarak antes das eleições de setembro. Centenas de milhares de pessoas voltaram a protestar no centro do Cairo, mesmo ante a violência patrocinada pelo governo. Obama classificou de “inaceitáveis" os ataques cometidos contra manifestantes da oposição e jornalistas estrangeiros. (Págs. 1 e Internacional A13 a Al6)

Repressão a jornalistas continua no Cairo

A repressão a jornalistas estrangeiros e funcionários de ONGs continuou ontem no Cairo. Câmeras de TV e máquinas fotográficas eram confiscadas nas entradas da Praça Tahrir. O governo egípcio admite que, ao todo, 18 jornaListas foram levados por milícias e forças de segurança em apenas dois dias. "O Egito quer criar um vazio de informação que os coloca ao lado do Irã e de Cuba", afirmou Joel Simon, do Comitê de Proteção de Jornalistas. (Págs. 1 e Internacional A14)

Com impasse sobre mínimo, sindicatos ameaçam
A insistência do governo em manter a política de reajuste do salário mínimo que leva em conta a inflação e o crescimento do PIB de dois anos anteriores inviabiliza um acordo com as centrais sindicais. Após três horas de reunião com os ministros Guido Mantega (Fazenda), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Carlos Lupi (Trabalho) em São Paulo, sindicalistas prometeram mobilizações. “Estamos incomodados com o início do governo Dilma", resumiu Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical. (Págs. 1 e Nacional A4)

R$550

É o valor para o salário mínimo já cogitado nos bastidores do Planalto. (Pág. 1)

80% da Mata Atlântica do País é privada
Cerca de 80% das áreas de Mata Atlântica do Brasil estão em propriedades privadas, o que torna o bioma mais suscetível a desmatamento. Além disso, a proposta de alteração do Código Florestal reduz a área destinada a proteção permanente. (Págs. 1 e Vida A20)

Governo não sabe causas de apagão em 8 Estados
Uma falha no sistema de transmissão de energia deixou 46 milhões de pessoas sem luz em oito Estados do Nordeste. A interrupção começou por volta de 0h30 de ontem e provocou caos em serviços públicos e hospitais, além de paralisar por 12 horas as atividades do principal polo petroquímico do País, na Bahia. O governo ainda não sabe as causas do apagão. Avaliações preliminares apontam que a subestação Luiz Gonzaga, em Pernambuco, teria parado de funcionar e provocado o efeito dominó. Ex-ministra de Minas e Energia, a presidente Dilma Rousseff se disse “preocupada" com o problema. (Págs. 1 e Economia B1 e B3 a B5)



Celso Ming
A blindagem de USS 300 bi

Quanto maior for a blindagem da economia em moeda estrangeira, mais aumenta a percepção de redução de risco e mais dó1ares são atraídos. (Págs. 1 e Economia B2)

Nota & Informações
Barbárie no Egito

O desespero de Mubarak levou os seus gorilas a destroçar regras de convivência diplomática. (Págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: A república dos botequins
No momento em que o Rio ganha mais uma edição do guia que aponta os melhores bares da cidade, cariocas dizem o que é fundamental e o que não pode acontecer nos redutos da boemia. (Págs. 1 e 3 a 5)

Eleição de 2008 ainda não acabou em 4 cidades (Págs. 1, 13 e 14)

Informe JB
Tiririca está se achando, e quer seguranças até dentro do Congresso. (Págs. 1 e 15)

Santa Teresa conta as horas para a esperada pacificação. (Págs. 1, 9 e 10)

Heloisa Tolipan
Nem o apagão tirou o brilho de Ivete Sangalo. (Págs. 1 e 23 a 27)
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Correio Braziliense

Manchete: Apagão põe sistema em xeque e irrita Dilma
O blecaute que atingiu oito dos nove estados do Nordeste e deixou 40 milhões de pessoas sem luz desafia o modelo energético concebido pela gestão petista a partir de 2003. O sistema montado à época em que Dilma Rousseff era ministra de Minas e Energia enfrenta problemas de manutenção e investimentos, segundo especialistas ouvidos pelo Correio. Extremamente irritada com o apagão, que em alguns locais durou oito horas, a presidente cobrou explicações do ministro Edison Lobão e exigiu da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) maior fiscalização preventiva. (Págs. 1, 14 a 16 e Visão do Correio, 22)

Cesta básica atinge preço recorde no DF
O dragão começou o ano com apetite. A cesta básica no Distrito Federal custa hoje R$ 255, o maior valor da história registrado pelo Dieese. Em janeiro, o preço dos 13 produtos básicos à mesa do brasiliense teve um crescimento médio de 9,41%. Os maiores vilões são o tomate, a batata e a banana, com aumentos de 71%, 53% e 12%, respectivamente. Especialistas apontam as chuvas como fator sazonal, mas alertam para a tendência internacional de alta dos alimentos. “Eu tenho um salário de R$ 750. Tire daí R$ 320 da alimentação e R$ 320 do aluguel. Não me sobra quase nada no fim do mês”, reclama o cobrador de ônibus Fábio Santos, 22 anos.

71% foi a alta do tomate entre dezembro e janeiro. (Pág. 1 e 41)

Exemplo e vergonha na UnB
A divulgação dos 1.985 aprovados no vestibular da Universidade de Brasília provocou reações opostas. O resultado premiou pela segunda vez João Marcos Correia Marques, calouro de engenharia mecatrônica. Primeiro colocado no PAS, ele também obteve a melhor nota no exame convencional. Mas a festa teve momentos lamentáveis. Uma discussão entre veteranos e representantes do DCE por causa dos trotes virou pancadaria. (Págs. 1 e 34)

Transparência: Ficha limpa nos cargos de confiança
Plano contra a corrupção no GDF vetará a contratação de pessoas condenadas pela Justiça para as vagas comissionadas. (Págs. 1 e 29)

Congresso: Deputados sem teto e na fila
Parlamentares têm dificuldades para alugar imóveis com o auxílio-moradia. Lista por um apartamento funcional tem 270 nomes. (Págs. 1 e 7)

Foto legenda: Aviso prévio a Mubarak
Presidente dos EUA sugere ao ditador egípcio que ouça os manifestantes e faça a transição política. Mais de 500 mil pessoas rezaram nas ruas do Cairo na “Sexta-feira da Partida”. (Págs. 1, 24 e 25)

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Estado de Minas

Manchete: Cuidado! Aumentou o risco de você pegar dengue
Percentual de imóveis com focos do mosquito em BH sobe para 3,8%, quatro vezes maior do que no último levantamento, em outubro. Em 152 bairros a infestação atinge mais de 4% dos domicílios, o que significa alto risco de epidemia, entre eles Funcionários (5,05%) e Cidade Nova (4,96%). E 329 bairros estão com índice acima de 1%, que é o limite considerado tolerável. (Págs. 1 e 22)

Neonatal: UTI do HC sem vaga para bebês
Superlotada, Unidade de Neonatologia do Hospital das Clínicas da UFMG orienta gestantes a procurar outras maternidades da capital. (Págs. 1 e 22)

Fiscalização no Anel reduz abuso
A simples colocação de faixas alertando para o perigo e para a obrigatoriedade de caminhões andarem na direita e a operação de três radares móveis no trecho mais crítico melhoraram o comportamento dos motoristas. Mesmo assim, pela manhã, 11 carretas foram multadas. (Págs. 1, 19 e 20)

Sisu: Sai segunda chamada de federais
O MEC divulga nova lista de aprovados para universidades públicas com base na nota do Enem, mas não informa o número de vagas disponível. (Págs. 1 e 21)

A volta do apagão
Blecaute atingiu oito dos nove estados do Nordeste na madrugada de ontem, deixando às escuras cidades como Recife durante até quatro horas. Cerca de 40 milhões de pessoas ficaram sem luz, alertando para o risco de novas panes no Sistema Interligado Nacional. (Págs. 1, 11 e Editorial, 8)

Suplentes de deputados: STF garante mais 2 vagas aos partidos
Liminares da ministra Cármen Lúcia contrariam decisão da Câmara de empossar suplentes pelas coligações e dão vagas a Humberto Souto (PPS-MG) e Carlos Victor Rocha (PSB-RJ). (Págs. 1 e 6)

Queda de braço
Governo e Centrais Sindicais não se entendem sobre aumento do mínimo (Págs. 1 e 3)

Foto legenda: Nem com REZA
Na sexta-feira, sagrada para os muçulmanos, quando oram virados para Meca, havia a expectativa de que seria o dia D para a renúncia de Hosni Mubarak. Mas o ditador egípcio ignorou o protesto. Um dos líderes da revolta, ElBaradei, ganhador do Nobel da Paz, disse aceitar concorrer à Presidência, “se o povo pedir”. O secretário geral da Liga Árabe, Amir Moussa, também pleiteia o cargo. (Págs. 1, 16 e 17)

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Jornal do Commercio

Manchete: Chesf desconhece motivos do apagão
Até ontem, tudo o que a companhia sabia sobre o blecaute no Nordeste era o defeito numa pequena pela chamada de cartela. Para o ministro de Minas e Energia, sequer houve apagão, e sim uma "interrupção temporária". (Pág. 1)

Blecaute reduziu oferta de água na RMR. (Pág. 1)

Indústrias ainda contabilizam os prejuízos. (Pág. 1)
Justiça de São Paulo autoriza aborto de bebê sem cérebro (Pág. 1)

Crise no Egito (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Apagão do Nordeste expõe de novo o frágil sistema elétrico do país
O sexto blecaute em um período de 12 anos amplia a desconfiança sobre o abastecimento de energia e acentua divergências políticas no setor. (Págs. 1, 22 e 23)

Egito dividido: Casa Branca pressiona pela saída de ditador
Enquanto Mubarak resiste aos protestos em seu país, cresce mobilização mundial pela renúncia. (Págs. 1, 26 e 27)

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Rio: Novo presidente do Tribunal de Justiça defende a união no combate ao crime e à injustiça

 
O presidente do TJRJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, entre o presidente do STF e do CNJ, ministro Cezar Peluso, e o governador Sergio Cabral.
 
O presidente do TJRJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, e o desembargador Luiz Zveiter.


O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tem novo presidente. É o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, sucessor do desembargador Luiz Zveiter na administração do Judiciário estadual no biênio 2011/2012. Ele tomou posse nesta sexta-feira, dia 4, defendendo a união entre os poderes da República para combater o crime, a corrupção e a injustiça.
“Espectros nos rondam a todo instante, à luz do dia ou na calada da noite. Feras, predadores, à espreita da presa e seu descuido. O crime, a corrupção, o desmando, o arbítrio, a injustiça, a turbarem a paz, a enodoarem o zelo da coisa pública, a tornarem rouco o grito de liberdade, a distanciarem a justiça como apenas mais um sonho intangível. Não pode ser! Como esperá-los, combatê-los, como nos cuidar de sua aproximação? Como nos prevenir de seu triunfo? Outra maneira não há: unindo-nos ainda mais, que nenhum de nós é capaz de afrontá-los sozinho”, afirmou o desembargador Manoel Alberto.
A sessão solene de posse foi realizada no plenário do TJ do Rio e contou com a presença do ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional da Justiça (CNJ), do governador Sergio Cabral, do vice-governador Luiz Fernando Pezão, do prefeito Eduardo Paes, do procurador-geral da Justiça Cláudio Soares Lopes, do presidente da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) deputado Paulo Melo, dos ministros Aldir Passarinho, Luis Felipe Salomão e Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sergio Eduardo Fisher, da OAB/RJ e demais autoridades.
O novo presidente do TJ disse também que, à frente do Poder Judiciário estadual, terá o cuidado proporcional à confiança a ele depositada. Ele lembrou que a justiça, para ser feita, depende do legislador, do juiz, do promotor, do advogado, do defensor, do serventuário, das testemunhas, do perito dentre outros. “O ideal de justiça somente se alcança mediante comunhão de espíritos, de sonhos, de forças e de idéias”, completou.
O desembargador Manoel Alberto foi saudado, em nome dos demais magistrados do TJRJ, pelo desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho. Ele disse que a gestão do novo presidente do Judiciário do Rio será de continuidade das administrações anteriores, o que tem permitido o êxito reconhecido no país. “Certamente variam estilos, personalidades e temperamentos dos integrantes das administrações, mas também é certo que tal diversidade não tem impedido o traço de continuidade que marca firmemente grande parcela do sucesso das seguidas gestões”, ressaltou.
Ao transmitir o cargo ao novo presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Luiz Zveiter agradeceu o apoio dos desembargadores e juízes, do governador Sergio Cabral, do prefeito Eduardo Paes e da imprensa. Ele lembrou que “nenhuma obra é resultado do esforço e do trabalho de um homem só”.
Magistrado de carreira, o desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos é natural de Cambuci, no norte do Estado, e ingressou no TJ do Rio em 31 de outubro de 1979, na Comarca de São João da Barra, após ser aprovado em concurso público. Ele é formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF) e, antes da magistratura, exerceu a advocacia por cerca de 10 anos.
Com a extinção dos Tribunais de Alçada, ele passou a integrar a 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, sendo hoje titular da 3ª Câmara Criminal. No biênio 2009/2010 o desembargador foi diretor-geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), de onde saiu para assumir a Presidência do Tribunal de Justiça do Rio. O novo presidente do TJRJ é casado com a desembargadora Norma Suely Fonseca Quintes, da 8ª Câmara Cível do TJ, e é pai de dois filhos.

O empurrão final em Mubarak - TV Al Jazeera



Resumo dos Jornais de hoje, 04/02/2011


04 de fevereiro de 2011
O Globo

Manchete: Ditadura expulsa jornalistas para isolar Egito do mundo
Repórteres e ativistas de ONGs são agredidos e presos; ONU retira funcionários

Jornalista estrangeiros integrantes de ONGs se tornaram alvo de ataques, agressões, prisões e até expulsões, numa campanha repressora do governo Mubarak para afastar as principais testemunhas do palco de confrontos e isolar o Egito da opinião pública internacional. Mais de 20 profissionais foram detidos ontem, no segundo dia de selvageria, em que mais dez pessoas morreram. Dois repórteres da estatal brasileira EBC passaram 16 horas de terror, presos com olhos vendados, num cubículo sem água e comida, até serem expulsos do país. A ONU retirou 350 funcionários. A oposição convocou grande manifestação para hoje, apelidada de Dia do Ultimato. Em entrevista a TV americana ABC, Mubarak disse ter pensado em renunciar antes de setembro, mas desistiu por temer vácuo de poder. (Págs. 1, 30 a 33 e editorial "A melhor hipótese para o mundo árabe")

Argélia suspende estado de emergência após 19 anos
Pressionado pela oposição, o presidente argelino, Abdelaziz Bouteflika, anunciou que o estado de emergência, em vigor desde 1992, acabara "num futuro próximo". No Iêmen, grupos pró e contra governo foram às ruas, no maior protesto no país desde janeiro. Já o Hamas permitiu que jovens opositores ao regime egípcio protestassem em Gaza. (Págs. 1 e 32)

Governo invadiu sistema de operadora para mandar torpedos (Págs. 1 e 30)

Obama será julgado pelos resultados da revolta egípcia (E.J.Dionne Jr., Washington Post) (Págs. 1 e 33)

Banqueiro vai comandar aeroportos
Após chamar Henrique Meirelles (ex-BC) para ser a Autoridade Olímpica, a presidente Dilma convidou o ex-presidente do Banco do Brasil Rossano Maranhão (hoje no Banco Safra) para assumir a recém-criada Secretaria de Aviação Civil, com status de ministro. Ele aceitou. (Págs. 1 e 27)

Na competição com chineses, selo valoriza o produto nacional (Págs. 1 e 25)

Seca faz Amazônia contribuir para aquecimento global (Págs. 1 e 34)

Dilma tira Furnas do grupo de Cunha e entrega a Sarney
Flávio Decat, ex-diretor da Eletrobras, presidirá estatal

A presidente Dilma Rousseff decidiu acabar de vez com a influência do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em Furnas. Contrariada com a reação do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, que ameaçara entregar todos os cargos no governo caso o partido não mantivesse a presidência da estatal, Dilma escolheu, convidou e mandou anunciar o nome do engenheiro Flávio Decat para o cargo. Ex-diretor da Eletrobras, Decat é próximo do grupo do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e também do senador Delcídio Amaral (PT-MS). Interceptações telefônicas feitas com autorização judicial pela Polícia Federal durante a Operação Faktor registraram, em 2008, uma conversa de Fernando Sarney com o pai em que pedia que o senador arrumasse um emprego na Eletrobras para o amigo Decat. (Págs. 1 e 3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Ditador se diz 'cheio' do poder, mas aperta o cerco
Regime persegue jornalistas à véspera de outro grande protesto; só ontem, houve 8 mortes

Na véspera de outra grande manifestação hoje, o governo Mubarak acenou com proposta de negociação, mas aumentou a repressão.

Oito pessoas foram mortas, somando mais de 300 desde o início dos protestos.

Jornalistas foram agredidos e mantidos longe da praça Tahrir, no Cairo, onde acontecem os confrontos. Houve ao menos 15 ataques a repórteres, disse ONG.

Os brasileiros, Luiz Araújo, do jornal "Zero Hora", Corban Costa, da Rádio Nacional, e Gilvan Rocha, da TV Brasil, foram alvo de violência. O Itamaraty condenou a "barbárie".

Paralelamente, o vice Omar Suleiman disse que o filho de Hosni Mubarak não disputará a eleição e convidou a oposição ao diálogo. Em entrevista, o ditador disse que está cheio, mas teme o caos se deixar o poder. O governo Obama discute plano para sua saída. (Págs. 1 e Mundo)

'Pensei que a polícia fosse me matar', diz repórter brasileiro. (Págs. 1 e A11)

Líder da Irmandade rejeita ligação com Hamas e Al Qaeda. (Págs. 1 e A14)

Debate Folha espelha falta de consenso do Oriente Médio. (Págs. 1 e A16)

Foto legenda: Manifestante ferido em conflito durante protesto próximo ao Museu Egípcio (Cairo), em mais um dia de enfrentamento. (Pág. 1)
Número de obesos dobra no mundo em 28 anos
A obesidade mundial duplicou em 28 anos, segundo estudo da "Lancet". De 1980 a 2008, 0 numero de homens com índice de massa corporal acima de 30 (que indica sobrepeso) passou de 5% para 10%, e o de mulheres, de 8% para 14%. O ideal é ter IMC entre 20 e 24,9.

No Brasil, o índice médio, que era de 23 para homens e de 24 para mulheres, foi a 26 para ambos. No mundo rico, os maiores IMCs estão nos EUA (28); os menores, no Japão (24 para homens e 22 para mulheres). (Págs. 1 e Saúde C12)

Promotoria apura veto a obesos em concurso do SP. (Págs. 1 e Cotidiano C6)
Amazônia teve, em 2010, a pior seca em cem anos
A seca na Amazônia em 2010 atingiu 3 milhões de quilômetros quadrados e foi a pior em cem anos, segundo cientistas. O recorde até então era 2005, com 1,9 milhão. Árvores mortas podem emitir 5 bilhões de toneladas de CO2, nos próximos anos; emissão nos EUA é de 5,4 bilhões/ano. (Págs. 1 e Ciência C15)
Novo ministro do STF já liberou 2 do Ficha Limpa (Págs. 1 e Poder A10)

Ensino a distância já forma a maioria de professores do magistério (Págs. 1 e Cotidiano C5)

Fernando de Barros e Silva
Elite aplaude modos de Dilma para criticar o estilo de Lula. (Págs. 1 e Opinião A2)
Editoriais
Leia "O apetite petista", sobre a disputa de cargos no governo Dilma; e "Talento para exportação", acerca de cientistas brasileiros no exterior. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo egípcio pede diálogo, mas intensifica repressão
Ataques incluem perseguição a ativistas de direitos humanos e jornalistas estrangeiros, acusados de incitar à revolta

O governo do Egito ampliou a repressão aos opositores concentrados no Cairo em manifestações pela queda do ditador Hosni Mubarak. Jornalistas estrangeiros e membros de organizações de direitos humanos foram alvo de perseguição - as autoridades os acusam de incitar a população à revolta. A ação provocou forte repúdio do governo americano, aliado de Mubarak, que acusou o ditador de violar leis internacionais. Ao mesmo tempo, o governo egípcio acenou com concessões à oposição, inclusive o diálogo com a Irmandade Muçulmana, principal grupo adversário de Mubarak. Mas os opositores ligados ao Nobel da Paz Mohamed ElBaradei mantiveram para hoje o prazo para que o ditador deixe o poder. Eles apresentaram seu plano de democratização, com ElBaradei como presidente e o julgamento de Mubarak por violações de direitos humanos. (Págs. 1 e Internacional A12)

Mubarak: 'Haverá caos'

O presidente Hosni Mubarak disse ontem a TV americana estar farto e querer deixar o poder. “Entretanto, se eu renunciar hoje, haverá um caos", afirmou ele. (Págs. 1 e Internacional A12)

Dilma escolhe nome ligado a Sarney para chefiar Furnas
A presidente Dilma Rousseff confirmou ontem a escolha de Flávio Decat para presidir Furnas. Com a decisão, ela fortalece o PMDB do Senado - Decat é apoiado por José Sarney (PMDB-AP) e ignora o PMDB da Câmara, que defendia outro nome. Dilma tinha a intenção de levar Decat para a presidência da Eletrobrás, mas a crise na base aliada por causa de Furnas levou a presidente a mudar sua escolha. (Págs. 1 e Nacional A4)

R$ 1,25 bilhão
é quanto Furnas tem para investir em 2011, segundo previsão orçamentária. (Pág. 1)

Hipertensão e diabete terão remédios grátis
O governo distribuirá gratuitamente dez remédios para hipertensão e diabete nas farmácias conveniadas ao Aqui Tem Farmácia Popular. Promessa de campanha, o programa Saúde Não Tem Preço, lançado ontem pela presidente Dilma Rousseff, é resultado de um acordo firmado entre o governo, a indústria e o varejo farmacêutico. (Págs. 1 e Vida A19)

Alckmin congela obras de R$ 3,6 bi
Depois de adiar planos do Metrô, o governo Geraldo Alckmin decidiu congelar a conclusão da Avenida Jacu-Pêssego, a ponte entre Santos e Guarujá e a duplicação da Rodovia dos Tamoios. Não há mais prazo para entrega das obras, orçadas em R$ 3,6 bilhões. A justificativa é a revisão de prioridades. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)

China afeta 67% dos concorrentes nacionais (Págs. 1 e Economia B1)

Indy negocia mais uma prova no Pais em 2012 (Págs. 1 e Esportes E4)

Fernando Gabeira
O verão da política

Aconteceram muitas coisas neste verão. Mas não consigo localizar a resposta das forças políticas brasileiras a tantos fatos novos. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Nelson Motta
Enfim, sós

Que alívio ter uma presidente que não se diz uma metamorfose ambulante nem tem opinião formada sobre tudo, até sobre o que ignora. (Págs. 1 e Nacional A8)

Notas & Informações
Oportunidade desperdiçada

Dilma falou ao Congresso como se nada tivesse a acrescentar a seu pronunciamento na posse. (Págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Sobrou até para a imprensa
Jornalistas da Agência Brasil foram presos no Cairo e obrigados a deixar o Egito, onde a imprensa internacional encontra muitas dificuldades para cobrir os protestos contra Mubarak. (Págs. 1, 3 e 4)
Escândalo dos atos secretos no Senado acabou mesmo em pizza (Págs. 1, 14 e 15)

STF deve pôr fim a pensão vitalícia para governadores (Págs. 1 e 17)

Anna Ramalho
Odebrecht diz que a marquise do Maracanã já era. (Págs. 1, 11 e 12)
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Correio Braziliense

Manchete: Loterias bancam a gastança do governo
O hábito brasileiro de fazer uma fezinha nos concursos da Loteria Federal representa uma bilionária fonte de renda para a União equilibrar as contas públicas. Técnicos da Caixa Econômica Federal relatam ao Correio que mais de R$ 4 bilhões — praticamente a metade dos R$ 8, 8 bilhões arrecadados em apostas no ano passado — enviados à Secretaria do Tesouro Nacional não chegam aos programas sociais do governo, como determina a lei. Esses recursos são retidos para inflar o superávit primário (economia feita para pagar os juros da dívida pública). Nos últimos anos, a Caixa aumentou em 29% o repasse de recursos ao Tesouro, mas não tem a comprovação de como esse montante é aplicado. (Págs. 1 e 12)

Fui! Metade dos deputados falta à primeira sessão ordinária
O novo Congresso manteve a tradição do quorum baixo às quintas-feiras. Quarenta e oito horas depois de assumir o mandato, metade dos deputados se ausentou de Brasília. No plenário (foto), 60 parlamentares estiveram presentes na sessão ordinária. (Págs. 1 e 6)

Distritais torram R$ 1,8 milhão de verba indenizatória. (Págs. 1 e 25)

Guerra de cargos nas estatais
Presidente Dilma Rousseff nomeia Flávio Decat para o comando de Furnas e irrita a bancada do PMDB na Câmara. O partido briga para assumir Eletrobras e Funasa. (Págs. 1 e 2)

Farmácia popular: Remédio de graça para 900 mil
Governo anuncia a distribuição de drogas contra a diabetes e a hipertensão a doentes cadastrados. Médicos aprovam a medida, mas pedem campanhas de prevenção. (Págs. 1 e 11)

Cairo entre a barbárie e a opressão
Enquanto simpatizantes do ditador Mubarak atacavam a imprensa, novos confrontos deixaram pelo menos 8 mortos nas ruas. O vice-presidente egípcio prometeu mão dura contra os protestos. (Págs. 1, 20 e 21)

Internet: Jovem punida após ofender o tio no Orkut
A Justiça manda mulher de Planaltina indenizar o tio após postar no Orkut uma foto dele com um cifrão. Em outro caso, alunos da UnB foram punidos por ofender professora na rede. (Págs. 1 e 33)

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Valor Econômico

Manchete: Efeito Egito eleva custos e adia captação de recursos
A rebelião contra Hosni Mubarak no Egito, que entra em seu 11º dia, trouxe incertezas nos mercados financeiros. Empresas de países emergentes e bancos europeus suspenderam captações externas ou estão pagando mais caro por isso. Investidores começam a ficar ariscos com todo o norte da África, e o Egito teve seu spread de risco elevado em até 80% no ano.
A Braskem, após visitar investidores na Europa, resolveu não lançar eurobônus neste momento. A Cyrela, que planeja emitir títulos perpétuos, também evitou colocação nesta semana. A Gulf General de Dubai, adiou o lançamento de US$ 300 milhões. A empresa mexicana de construção ICA, que tentaria lançar perpétuos, acabou emitindo US$ 400 milhões em títulos de dez anos e pagou juras polpudos, de 9,125% ao ano. A taxa é a mesma paga pelo banco brasileiro BVA, que emitiu US$ 45 milhões, um terço do pretendido, segundo o mercado. (Págs. 1, C1, A10 e A11)

Brasil investe no processo do urânio
O governo vai investir R$ 3 bilhões na construção de duas fábricas para fazer no país todo o processo de geração de combustível de urânio, matéria-prima das usinas nucleares. Com uma das maiores jazidas do mundo, o Brasil só executa a etapa inicial do processo - a extração do minério - e parte das etapas finais, que envolvem o enriquecimento e a transformação do urânio em cápsula de combustível. Falta a fase intermediária, ligada à conversão do minério em gás, crucial para que ele seja enriquecido. Hoje, esse trabalho é feito por empresas do Canadá e da França.
"Vamos tocar esses projetos. A estimativa é que nossas reservas sejam de 1,1 milhão de toneladas. Com uma reserva tão grande, temos que desenvolver essas etapas de tratamento e enriquecimento no país", disse ao Valor o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. (Págs. 1 e A3)

BNDES rejeita garantias do Bertin em usina
O BNDES não aprovou as garantias oferecidas pela Gaia Energia, do Grupo Bertin, para o financiamento à hidrelétrica de Belo Monte. A Gaia tem 9% do consórcio dono da concessão. Como a investimento total na usina é de R$ 25,9 bilhões e a expectativa é que 70% da obra seja financiada, a Gaia teria de garantir R$ 1,6 bilhão do financiamento, além do capital próprio de cerca de R$ 360 milhões que precisaria injetar.
Caso não apresente novas garantias, os sócios terão de arcar com a parte da Gaia ou buscar um novo autoprodutor para o empreendimento – negociações já estão sendo feitas com a Vale, segundo fontes a par do assunto. (Págs. 1 e B10)

Foto legenda: Cacau revigorado
A indústria de cacau conseguiu dobrar a produção da amêndoa em um projeto de melhoria que reúne 25 propriedades. A densidade das plantas foi aumentada e foram usados clones resistentes à praga da vassoura-de-bruxa, explica Laerte Moraes, diretor da área da Cargill. (Págs. 1 e B14)

Energia opõe Celpe à Petrobras
A refinaria Abreu e Lima, obra de US$ 13 bilhões que está sendo feita pela Petrobras em Pernambuco, corre o risco de ficar sem suprimento de energia elétrica. Segundo Paulo Roberto Costa, diretor da área de abastecimento e refino da empresa, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), empresa do grupo Neoenergia, não poderá fornecer os 230 megawatts (MW) que a unidade necessitará. Por isso, a Petrobras incluiu no projeto uma unidade de cogeração a partir do coque de petróleo, para garantir a energia que precisa para funcionar todos os dias do ano sem interrupção. Costa não revela o custo adicional, mas diz que só a casa de força custará R$ 980 milhões.
A Neoenergia afirma desconhecer a negativa de fornecimento de energia e que "está disponível para suprir toda a necessidade da planta industrial, que já está sendo abastecida com ligações provisórias para atender à obra e seus fornecedores". (Págs. 1 e B1)



Argentina ameaça cálculo independente da inflação
Economistas argentinos afirmam que o governo encontrou uma nova maneira de lidar com a inflação elevada: atirar no mensageiro. Nesta semana, o governo enviou um questionário detalhado a consultorias privadas, dando 48 horas para que expliquem como fazem suas estimativas de inflação, sob o risco de serem multadas em até 500 mil pesos (US$ 125 mil). Entidades independentes estimam a inflação do ano passado em cerca de 25%, muito acima da taxa oficial de 10,9%.
"Será preocupante se isso for uma tentativa de limitar a disponibilidade de informações públicas", diz Rodrigo Alvarez, economista da Ecolatina, uma das poucas consultorias que publicam seus próprios índices de inflação. A maioria simplesmente usa as estimativas de inflação das províncias, compiladas com o uso de dados sobre os preços nelas coletados, que são mais elevados que os números do governo federal e de outras fontes. (Págs. 1 e A11)

Advogado teme 'superpoder' de juizes
O projeto do novo Código de Processo Civil, aprovado pelo Senado, privilegia os juízes de primeira instância, concedendo-lhes "superpoderes", segundo alguns juristas. Decisões referentes a provas, por exemplo, só poderão ser questionadas após a sentença, na apelação ao tribunal (segunda instância).
Os juízes também ganharam o poder de executar uma sentença antes da análise do recurso à segunda instância. Elaborado por uma comissão coordenada pelo ministro Luiz Fux, indicado esta semana para o Supremo Tribunal Federal, o projeto pretende reduzir em até 70% a tempo de duração dos processos. (Págs. 1 e E1)

Leia no EU & Fim de Semana:
Fernão Bracher defende o voto distrital.

Cientistas políticos desmistificam Congresso. (Págs. 1 e Eu& Fim de Semana)

Agenda cheia
Retomada da Rodada Doha e a subvalorização da moeda chinesa farão parte da agenda do secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, durante visita ao Brasil. (Págs. 1 e A2)

Expansão do Dalichi Sankyo
A Dalichi Sankyo, única farmacêutica japonesa com fábrica no Brasil, reinaugura hoje as instalações de Barueri (SP), que tiveram a capacidade duplicada para atender o mercado local e latino-americano. (Págs. 1 e B7)

Gigante siderúrgica
A Nippon Steel e a Sumitomo Metal Industries anunciaram uma fusão que criará a segunda maior produtora mundial de aço bruto. (Págs. 1 e B11)

Inflação dos alimentos
O Índice de Preços de Alimentos da FAO, braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, bateu novo recorde em janeiro, pelo segundo mês consecutivo. O indicador vem em alta desde junho de 2010. (Págs. 1 e B13)

Camera compra ativos da Granoleo
A processadora de soja Camera adquiriu os ativos da também gaúcha Granoleo, que incluem instalações portuárias e duas fábricas em Estrela (RS). A empresa passa a esmagar 1,1 milhão de toneladas de soja por ano. (Págs. 1 e B14)

Batalha pelo consignado
Bancos médios mantêm os contratos de exclusividade de empréstimo consignado do Banco do Brasil com governos regionais mesmo após a proibição da prática pelo BC. Agora, o alvo são os acordos em vigor antes da vedação. (Págs. 1 e C8)

Ideias
Cláudia Safatle

A inflação do setor de serviços, que sobe bem acima da média do IPCA há alguns anos, intriga o governo. (Págs. 1 e A2)

Ideias
José Eduardo Pastore

A boa notícia é que a Central Única dos Trabalhadores vai enviar ao Congresso projeto de lei para tomar flexível a CLT. (Págs. 1 e Al2)

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Estado de Minas

Manchete: Tragédia do anel
“Quero minha filha de volta”

O sofrimento do servidor público Ricardo Wagner Rodrigues contrasta com o descaso do governo federal em tomar medidas que ponham fim às sucessivas tragédias no Anel Rodoviário. A filha dele, Laura, de 4 anos, está em coma no HPS, e a sobrinha Ana Flávia, de 2, foi uma das cinco pessoas que morreram no acidente ocorrido há uma semana.
“Era um filme de terror”, diz Ricardo ao descrever a cena. Ontem, Laura esboçou a primeira reação aos estímulos, enchendo de esperança o pai, que não esconde a revolta com a omissão das autoridades públicas em relação à rodovia.

Protesto: Manifestantes fazem apitaço, se deitam na rua e param trânsito em frente ao Dnit

Foram levadas à direção do órgão em BH reivindicações para aumentar a segurança no Anel, como a instalação de radares e faixas exclusivas para caminhões.

Promessa: Obras para duplicar Anel devem começar no segundo semestre. Edital sairia em maio. Foi o que informou o vice-prefeito de BH, Roberto Carvalho, depois de se reunir com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e com a diretoria do Dnit. (Págs. 1, 21 e 22)
Começa com a tomatada...
Sinal de alerta: a inflação oficial em BH subiu 2,17% em janeiro, maior alta mensal dos últimos oito anos. Os alimentos in natura, com aumento médio de 11,92%, em parte provocado pelas fortes chuvas, foram os principais responsáveis pelo resultado ruim. O tomate, com elevação de preço de 53,81%, teve o maior peso no índice. (Págs. 1 e 13)
Pede para sair, Mubarak
Egito vive outro dia de caos, mas ditador diz que não renuncia e tenta calar a imprensa. Jornalistas brasileiros estão entre os alvos da repressão. Itamaraty condena agressões. Onda de protestos chega ao Iêmen. (Págs. 1, 18 e 19)
GOL quer a TAP
Mercado dá como certa a venda da estatal portuguesa para a companhia da família Constantino, que passará a controlar rotas internacionais. (Págs. 1 e 14)
Furnas em paz
O novo presidente da estatal, Flávio Decat de Moura – ex-diretor da Cemig, promete gestão “profissional, tranquila e pacífica”, encerrando intrigas políticas envolvendo Furnas. (Págs. 1 e 3)
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Zero Hora

Manchete: Egito fora de controle
Enviado Especial narra o avanço da repressão, que coloca estrangeiros e a imprensa na mira.

Repórter de ZH é atacado no Cairo.

Foto legenda: Confronto entre manifestantes pró e contra o ditador Mubarak se acirra e produz cenas de desespero, ampliando temor mundial. (Págs. 1, 4, 5, 8 e Editorial, 20)
SUS bancará remédio a hipertensos e diabéticos
As farmácias populares têm até o dia 14 para adotar a nova determinação, anunciada ontem por Dilma. (Págs. 1 e 32)
R$ 313 milhões
Como será a ajuda para os arrozeiros. (Págs. 1 e 25)
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Vídeo Vimeo

The Jerusalem Post: na mídia a guerra de Mubarak está perdida



The Jerusalem Post, jornal israelense editado em inglês faz editorial sobre a convulsão social do Egito e analisa, com extremada inteligência, o papel das redes sociais, da Internet, das novas emissoras de TV, leia-se: Al Jazeera, no contexto  dos distúrbios sociais em qualquer país do planeta. Para o Jerusalem Post, hoje, uma guerra contra a mídia é uma guerra perdida. E essa mídia não é mais aquela dos anos 80, mas uma mídia que inclui blogues, Twitter e Facebook.
A análise do The Jerusalem Post é profunda e instigante, merecendo ser lida por todos, principalmente pelos governantes.
Clique no link para ler na seção de opinião do

Rupert Murdoch lança jornal exclusivo para iPad



O magnata americano da mídia Rupert Murdoch lançou seu primeiro jornal totalmente digital e exclusivo para o iPad, o tablet da Apple.O The Daily custará US$ 0,99 por semana (cerca de R$ 1,64). Ele poderá ser comprado e baixado exclusivamente na loja digital da Apple, e apenas por internautas nos Estados Unidos.IpadMagnata das comunicações decidiu apostar em novo nichoA publicação apresenta artigos noticiosos, gráficos interativos, vídeos em HD e fotos em 360 graus, tudo feito especialmente para ser acessado por meio do tablet.Alguns especialistas veem com ceticismo a novidade.Para o consultor Porter Bibb, da consultoria Mediatech Capital Partners, a criação do jornal não faz sentido, pois já existe conteúdo disponível na internet que pode ser acessado pelo iPad.Além disso, o The Daily não vai ser atualizado 24 horas por dia da mesma forma que outros sites.Rupert Murdoch é presidente da News Corporation, conglomerado que controla, entre outros, o jornal britânico The Times, o americano The Wall Street Journal e o canal de TV a cabo Fox.


Rio: Presidente Zveiter recebe homenagem dos magistrados

O presidente do TJRJ, desembargador Luiz Zveiter, e a desembargadora Letícia Sardas em jantar de homenagem.


O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Luiz Zveiter, foi homenageado na última segunda-feira, dia 31, por juízes e desembargadores em jantar de adesão organizado pelo Centro de Estudos e Debates do Poder Judiciário (Cedes) e que teve como anfitriã a desembargadora Leila Maria Carrilo Cavalcante Ribeiro Mariano.
A desembargadora Letícia Sardas foi convidada a fazer o discurso de agradecimento ao desembargador Zveiter, que deixa a Presidência do TJRJ na próxima sexta-feira, dia 4, quando assume o desembargador Manoel Alberto Rebelo dos Santos, presidente eleito para o biênio 2011/2012. “Tivemos a oportunidade de conviver com um presidente hiperativo, com pressa de concluir, com carinho para ouvir, com mão forte para comandar, com a sensibilidade de cobrar e ao mesmo tempo afagar”, afirmou a magistrada, que encerrou sua fala citando Norberto Bobbio, que, na obra “Tempo de Memória”, ao falar do tempo e das coisas que passam, fez uma figuração com uma colcha de retalhos e a memória. “Tenho certeza, amigo presidente, que estes dois anos de sua gestão foram suficientes para juntar retalhos preciosos para nossa colcha, que nunca serão apagados da memória da magistratura fluminense”.
Emocionado, o desembargador Luiz Zveiter lembrou que nunca trabalhou sozinho e agradeceu à colaboração dos seus juízes auxiliares e diretores, conclamando ainda todos os magistrados a continuarem unidos pensando sempre na valorização do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro.
A diretora-geral do Cedes, desembargadora Leila Mariano, contou que o evento teve o objetivo de reconhecer o sucesso da administração do presidente Zveiter. “Ele mostrou ter uma capacidade empresarial incrível e fez uma administração de alto nível, não só pelas obras, mas pela preocupação humana fora do comum que ele sempre teve com todos no tribunal. Ele cuidou dos magistrados e dos servidores”, destacou.
O jantar foi realizado no Sofitel e reuniu 265 pessoas entre desembargadores, juízes e diretores-gerais.

Imagens da cidade do Cairo, hoje, 03-02-2011- TV Al Jazeera





Resumo dos Jornais de hoje, 03/02/2011


03 de fevereiro de 2011
O Globo

Manchete: Ditador egípcio resiste e põe adeptos para atacar nas ruas
EUA e Europa cobram transição imediata e já falam em fim da Era Mubarak

Numa demonstração de resistência do governo, partidários do ditador Hosni Mubarak saíram às ruas montados em camelos e cavalos, armados com facões, chicotes e pedaços de madeira, e atacaram violentamente opositores na Praça Tahrir, palco dos protestos que há dez dias sacodem o Egito. Muitos deles receberam cerca de R$ 56 para participar. O Exército nada fez para conter as cenas de selvageria que culminaram com três mortos e pelo menos 600 feridos, segundo o governo. Este número pode chegar a 1.500, de acordo com médicos que atenderam as vítimas até em emergências improvisadas nas mesquitas. Os EUA pediram antecipação das eleições e exigiram uma transição imediata. Europeus endureceram o tom e já falam em fim da Era Mubarak. No Iêmen, o ditador que está há 32 anos no cargo anunciou que deixará o poder. Mas só em 2013. (Págs. 1, 30 a 33, Merval Pereira, Veríssimo, Demétrio Magnoli e editorial "Egito é uma oportunidade para os EUA")

Repórteres presos e quarto do GLOBO é invadido (Págs. 1 e 30)

Revolta já é comparada a queda do Muro de Berlim (Págs. 1 e 33)

Empresas podem ter 'alívio' de 50 bi
Proposta em estudo no governo pode aliviar em R$ 50 bilhões a folha de pagamento das empresas até 2015. Uma das opções é reduzir gradativamente a contribuição do INSS, de 20% para 14%. (Págs. 1 e 23)

Segundo caderno
A restauração de obras de arte no Brasil avança em trabalhos como o dos painéis "Guerra e paz", de Portinari. (Págs. 1 e Segundo Caderno)

Foto legenda: Orai por nós
Um dia após ser eleito presidente da Câmara, Marco Maia (PT) participa de culto evangélico ao lado de Benedita; ele prometeu construir mais um prédio para gabinetes e equiparar os subsídios aos do STF. (Págs. 1 e 4)

Deputado Dudu da Fonte, herdeiro de Severino, corregedor
Eleito pelos colegas para ser o novo corregedor da Câmara, Dudu da Fonte (PP-PE) é cria política de Severino Cavalcanti, ex-presidente e símbolo do baixo clero da Casa, forçado a renunciar ao mandato, em 2005, devido a acusações de corrupção. Dudu não nega o passado e só chama Severino, de quem já foi secretário particular, de "padrinho". (Págs. 1 e 9)


Dilma defende aumento de mínimo, mas a longo prazo (Págs. 1 e 3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Egípcios se enfrentam com pedras, porretes e molotov
Grupo pró-ditador ataca multidão em praça do Cairo; confronto deixa ao menos 3 mortos e 1.500 feridos

Tahrir, a praça-símbolo da revolta no Egito, virou campo de batalha ontem. A cavalo ou camelo, partidários do ditador Hosni Mubarak atacaram manifestantes com porretes e chicotes.

Os rebeldes reagiram quebrando calçadas e lançando as pedras. À noite, os dois lados passaram a atirar coquetéis molotov, e prédios pegaram fogo em torno da praça. O confronto deixou pelo menos três mortos e mais de 1.500 feridos.

Jornalistas estrangeiros foram agredidos pelas forças leais a Mubarak e tiveram seus quartos em hotéis invadidos - inclusive o da reportagem da Folha.

Agentes do governo proibiram fotografias e filmagens do centro do Cairo.

Os EUA aumentaram a pressão, pedindo a saída de Mubarak "para ontem".

O Estado-Maior manifestou preocupação com a segurança do canal de Suez, rota do petróleo. (Págs. 1 e Mundo)

Levantes trazem risco à economia, escreve Nouriel Roubini. (Págs. 1 e Mercado B6)

Foto legenda: Partidários do ditador do Egito, Hosni Mubarak, montando camelos e cavalos, entram em choque com manifestantes contrários na praça Tahrir, no Cairo. (Pág. 1)

Leia mais/Egito

Marcelo Ninio
Efeito dominó faz ditador do Iêmen prometer que vai sair. (Págs. 1 e A15)

Eliane Cantanhede
Brasil silencia, mas avaliação é que Mubarak tem de sair. (Págs. 1 e A14)
Governo decide incluir Correios no trem-bala
Diante do risco de novo fracasso do leilão do trem-bala, o governo decidiu incluir os Correios como sócio de um dos consórcios e como usuário do trans porte de cargas, relatam Leonardo Souza e Andreza Matais.

A entrega entre SP e Rio representa 50% do faturamento da estatal. (Págs. 1 e Mercado B1)
Médicos ligados a laboratórios ditam regras de conduta no país
Médicos que orientam padrões de tratamento para certas doenças têm ligações diretas ou indiretas com a industria farmacêutica, informa Claudia Collucci.

Em 11 diretrizes pesquisadas, ao menos 50% dos profissionais tiveram ajuda ou escreveram textos patrocinados por laboratórios.

Para Conselho Federal de Medicina, situação é conflituosa, mas legal. (Págs. 1 e Saúde C14)
Em 10 anos, evasão universitária vai de 18% a 27% em SP
Levantamento com dados do MEC mostra que a evasão nas faculdades paulistas em 2009 atingiu média de 27%, patamar mais alto desde 2000 (18%). Índice foi maior nas particulares (29%). Segundo o sindicato, escolas estudam como atender aluno carente, e cenário deve melhorar. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Planalto eleva valor de imóveis do 'Minha Casa' (Págs. 1 e Mercado B6)

Editoriais
Leia "Congresso a reboque", sobre a nova legislatura que tomou posse; e "Engenharia a distância", acerca de alternativas para o ensino da profissão. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Liberação de verbas subiu antes da eleição no Congresso
Partido que mais se beneficiou com os 'restos a pagar' de emendas foi o PMDB, com R$ 12 milhões

Nas vésperas da eleição para as Mesas do Congresso e no momento em que o governo enfrenta a insatisfação de partidos da base aliada, aumentou a liberação de "restos a pagar" de emendas propostas por parlamentares, recursos cujos gastos foram autorizados no Orçamento, mas não efetivamente pagos. Em janeiro, foram liberados R$ 148 milhões, um crescimento de 17% em relação ao mesmo período do ano passado, informa a repórter Julia Duailibi. O PMDB, cuja bancada tem criticado a montagem do governo Dilma Rousseff - chegou a ameaçar veladamente retaliar o Planalto em votações importantes -, foi o partido que mais teve recursos pagos até agora: R$ 12 milhões, segundo levantamento feito no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Em janeiro de 2010, o partido recebeu apenas R$ 1,8 milhão. Em segundo lugar, vieram os restos a pagar de emendas do PT, com R$ 3,3 milhões. Também integrantes da base, PP e PDT receberam R$ 2,5 milhões e R$ 2,4 milhões, respectivamente. Os principais partidos da oposição, PSDB e DEM, tiveram ao todo R$ 3,4 milhões. (Págs. 1 e Nacional A4)

R$ 148 milhões
foi o total liberado no mês de janeiro, segundo levantamento no Siafi. (Pág. 1)

No Congresso, Dilma prega reforma política
A presidente Dilma Rousseff entregou sua mensagem ao novo Congresso com a promessa de construir consensos para a retomada da agenda de reforma política, paralisada desde o governo Lula. Na primeira sessão legislativa do ano, Dilma priorizou a reforma tributária e a política de recuperação do salário mínimo, no modelo proposto pelo Planalto. (Págs. 1 e Nacional A15)


Protesto egípcio vira conflito civil
Manifestantes de oposição sofrem ataque de grupo que defende o ditador Mubarak

A crise no Egito dá os primeiros sinais de se transformar em conflito civil. Ontem, na Praça Tahrir (libertação), os manifestantes que querem a saída de Hosni Mubarak foram atacados por supostos simpatizantes do ditador - que incluíam policiais a paisana e manifestantes pagos. Ao menos três pessoas morreram e mais de 630 ficaram feridas. Opositores, porém, afirmam que o número de vítimas foi maior. O governo declarou que a transição não começará "imediatamente", como querem os EUA, e denunciou intervenção externa. Jornalistas estrangeiros, entre os quais o repórter do Estado, foram alvo de violência policial. (Págs. 1 e Internacional A10 a A13)


Análise: Roger Cohen
Fim da vitimização árabe

Os árabes estão passando de uma cultura de vitimização para outra de autodeterminação. (Págs. 1 e Internacional A14)
Novo ministro do STF, Fux define Ficha Limpa (Págs. 1 e Nacional A8)

Desmatamento na Amazônia volta a crescer
Após registrar a menor taxa em 22 anos, o desmatamento da Amazônia teve aumento de 11% entre agosto e dezembro de 2010 ante igual período de 2009. Os números não permitem ainda ver reversão na tendência de queda, mas o governo está em alerta. (Págs. 1 e Vida A18)

Indústria cai e mercado revê previsões
A queda da produção industrial em dezembro (0,7% ante novembro) levou o mercado a rever as projeções para este ano. Algumas consultorias cortaram pela metade suas expectativas, por não acreditarem em melhora do câmbio. (Págs. 1 e Economia B1)
Roberto Macedo
Os encapuzados do Congresso

Para que não caia em esquecimento: o abusivo aumento dos parlamentares lembrou um assalto. A ação veio como numa noite em local mal iluminado. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas e Informações
Marca do atraso político

A recondução de Sarney é uma marca do atraso político que o Brasil não consegue superar. (Págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Mãos à obra na Serra
Cansados de esperar pelo poder público, moradores de Friburgo se unem em mutirões para reconstruir pontes, praças e tubulações de água. De quebra, ainda cobram mais agilidade dos governos. (Págs. 1 e 3 a 5)

Novo camisa 11 do STF terá pela frente Battisti e Ficha Limpa (Págs. 1, 14 e 15)

Anna Ramalho
Romário a mil por hora em Brasília, a bordo de sua Ferrari. (Págs. 1, 9 e 10)

José Dirceu
O Exército não pode ficar nos morros do Rio. (Págs. 1 e 17)

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Correio Braziliense

Manchete: Dilma defende pacto em favor do mínimo
Recebida com beija-mão, presidente reafirma que o Estado brasileiro só pode arcar com o valor de R$ 545 e cobra do Congresso o respeito a regras estáveis para o reajuste do piso salarial. Centrais sindicais reivindicam a antecipação parcial dos ganhos previstos para 2012, o que representaria um aumento real neste ano. (Págs. 1, 2 e 3)

Mais dinheiro para a casa própria
Valor para financiamento dos imóveis no DF do programa Minha Casa, Minha Vida, com recursos do FGTS, sobe para R$ 170 mil. (Págs. 1 e 21)

O ditador contra-ataca
Uma batalha nas ruas do Cairo colocou frente a frente manifestantes pró-democracia e simpatizantes do presidente egípcio Hosni Mubarak. Até homens montados em camelos e cavalos participaram do violento confronto, que deixou mortos e feridos. (Págs. 1, 24 e 25)

Segurança: Violência no DF diminui, mas preocupa
Em 2010, a Secretaria de Segurança registrou uma queda na maioria dos crimes cometidos no Distrito Federal. As atenções estão voltadas para os homicídios. A taxa de 24,5 assassinatos por 100 mil habitantes é duas vezes maior do que a média em São Paulo e está muito acima do índice tolerado pela ONU. (Págs. 1 e 33)

Crime contra a saúde pública
TCU identifica desvio de recursos, superfaturamento e favorecimento de empresas na Secretaria de Saúde entre 2008 e 2010. Prejuízo chega a R$ 6,5 milhões. (Págs. 1 e 31)

Contas públicas: Gasto com o funcionalismo está no limite
O sinal de alerta foi aceso no GDF. Em 2010, as despesas com o pagamento de salários e benefícios dos servidores chegaram próximo ao teto da Lei de Responsabilidade Fiscal. Para este ano, o Executivo local terá que controlar a verba, com prejuízo para reajustes e novas contratações. (Págs. 1 e 29)

Maracanã pode ser demolido por problemas na cobertura. Um novo estádio seria construído ao custo de R$ 1,7 bi. (Págs. 1 e Brasília-DF, 8)

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Valor Econômico

Manchete: Desoneração da folha de salários pode ser seletiva
Preocupado com a perda de competitividade do setor produtivo brasileiro provocada pela apreciação da taxa de câmbio, o governo federal estuda desonerar a folha de salários das empresas dos setores da economia mais prejudicados pela concorrência internacional. O objetivo é dar meios a setores como o têxtil e o de brinquedos para enfrentarem a competição de produtos importados da China. Outros setores que poderão ser beneficiados são os de calçados e bens de capital (máquinas e equipamentos).
Inicialmente, a ideia do governo era diminuir, de forma linear, a contribuição incidente sobre a folha de pessoal destinada ao financiamento da Previdência em todos os setores da economia. Hoje, as empresas pagam contribuição equivalente a 20% do total da folha salarial. Mas por causa das restrições fiscais no primeiro ano da gestão Dilma Rousseff, o governo deve optar por uma desoneração setorial. (Pág. 1)

UE investiga importação de aço pelo Brasil
A União Europeia foi acionada pela indústria siderúrgica para investigar uma medida aplicada no Brasil - preços de referência - que poderia elevar as tarifas de importação de aço e frear o grande fluxo desses produtos para o país. A Eurofer, organização dos produtores europeus de aço, reclama que Brasília passou a adotar preço de referência que, suspeita, violam as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC). A UE e também os Estados Unidos levantaram a problema no Comitê do Aço da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCOE), em Paris, em dezembro. O Brasil prometeu responder depois: em detalhes. Até agora, Bruxelas não abriu investigação formal contra a prática brasileira. Os europeus acionaram sua missão em Brasília para esclarecer o problema, antes de decidir o que fazer. (Págs. 1 e A2)

Sai caro deter a valorização do real
O Banco Central gastou cerca de US$ 14,G bilhões em intervenções no mercado cambial este ano, as reservas já atingiram US$ 300 bilhões e houve um ganho de 0,12% do dólar frente ao real. Sem a atuação do BC, a cotação, que ontem foi de R$ 1,6680, estaria hoje perto de R$ 1,55, segundo Tony Volpon, chefe da área de pesquisas de mercados emergentes da Nomura Securities.
Um colchão tão elevado de reservas da segurança aos país em tempos de turbulência, mas tem um custo alto: cerca de US$ 30 bilhões ao ano, segundo cálculos do economista Marcio Garcia. Há outros custos, mais difíceis de serem mensurados: inflação, juros e encarecimento da rolagem da dívida mobiliária Volpon faz alguns exercícios e diz que se a cotação do dólar mudasse de R$ 1,75 para R$ 1,70 no cenário de referência usado pelo BC, o IPCA cairia de 4,8% para 3,7%, numa projeção ilustrativa e pouco exata. (Págs. 1, C1 e C12)

Foto legenda: Confronto
Manifestantes pró-governo(abalxo), em menor número, enfrentam os antigovemo na já célebre Praça Tahir, que se tornou o centro das demonstrações populares no Cairo: ontem, mais de 600 pessoas ficaram feridas e uma morreu, segundo as autoridades egípcias. (Págs. 1 e A9)

França se adapta ao agora endinheirado turista 'Bric'
Com a explosão do número de viajantes dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) na Europa, que hoje são os que mais tem dinheiro para gastar, os diversos setores ligados ao turismo começam a dar atenção especial a eles.
China, Rússia (em terceiro, atrás do Japão) e Brasil (atrás dos EUA) estão entre os cinco principais países de origem da clientela estrangeira na Printemps. Por isso, a loja de departamentos passou a exigir que seus vendedores falem, além do francês e do inglês, uma terceira língua: português, russo, chinês ou árabe. Dos 8,5 milhões de visitantes do Louvre em 2010, 410 mil foram brasileiros. O museu também estuda traduzir o mapa informativo e documentos da área multimídia para o português. (Págs. 1 e B4)

Porto antigo terá licença ambiental
Os problemas criados pela falta de licença ambiental da maioria dos portos públicos do pais, que existem desde muito antes dessa exigência, podem estar perto de acabar. Um dos quatro decretos que devem ser encaminhados pela Secretaria dos Portos a Casa Civil propõe que, num primeiro momento, para não afetar o comércio exterior, todos os portos passem a ser considerados licenciados, tendo então de cumprir uma série de exigências para manter a licença. Do contrário, terão o aval cassado. A informação e do ministro dos Portos, Leônidas Cristino. Outros dois decretos tratam da ampliação das áreas físicas dos portos de Santos (SP) e Suape (PE), e o último cria a Comissão para Assuntos de Praticagem. Todos foram concebidos na gestão anterior, de Pedro Brito, mas por um rito burocrático da troca de comando na pasta precisam do aval do novo ministro, também cearense e igualmente indicado ao cargo pelo clã dos irmãos Cid e Ciro Gomes, do PSB. (Págs. 1 e B7)

Matéria-prima em alta leva Electrolux a aumentar preços
A alta das cotações das matérias-primas, como aço, está levando o grupo sueco Electrolux, que teve um faturamento mundial de US$ 14,75 bilhões no ano passado, a aumentar entre 8% e 10% os preços na América do Norte a partir de abril, estendendo gradualmente os reajustes pára a Europa e, a partir dali, para outros mercados no mundo, disse ontem seu novo presidente, Keith McLoughlin. A empresa estima que seus custos com matérias-primas vão subir entre US$ 230 milhões e US$ 310 milhões neste ano.
No cargo há apenas um mês, Mcloughlin disse ao Valor que o Brasil se transformou no segundo maior mercado do mundo em volume de vendas para o grupo sueco, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. (Págs. 1 e B1)

Fatia dos importados nos bens industriais consumidos no Brasil dobra e atinge 20% (Págs. 1 e A3)

Construtoras dos EUA oferecem 'green card' em troca de crédito (Págs. 1 e B9)

Restrição ambiental
A Siderúrgica do Atlântico, sociedade entre a ThyssenKrupp e a Vale, vai investir R$ l00 milhões para reduzir a emissão de poluentes. A usina trabalha abaixo da capacidade por exigência dos órgãos ambientais. (Págs. 1 e B1)

Banda larga eleva busca por redes
Crescimento da demanda por banda larga, fixa e móvel faz crescer o investimento das empresas de infraestrutura de telecomunicações para atender de grandes operadoras a pequenos provedores de serviços. (Págs. 1 e B2)

Brasanitas chega ao Nordeste
A instalação de mais empresas no complexo industrial do porto de Suape e a construção da Refinaria Abreu Lima pela Petrobras levaram a prestadora de serviços Brasanitas a abrir no Recife sua primeira filial na Região Nordeste do país, diz Marcelo Trovati. (Págs. 1 e B4)

'Imigrantes' uruguaias
Desde que passaram a integrar a portfólio premium da Ambev no Brasil, as tradicionais cervejas uruguaias Norteña e Patricia praticamente sumiram de seu próprio país. A Pilsen, também da Ambev, é hoje sinônimo de cerveja no Uruguai. (Págs. 1 e B6)

Boleia vazia
Nem falta de crédito nem estradas ruins. A maior preocupação das transportadoras em 2010 foi a falta de mão de obra qualificada, segundo pesquisa da NTC & Logística. (Págs. 1 e B7)

Novas fronteiras
Alijadas das maiores regiões produtoras pelas gigantes Vale, BHP e Rio Tinto, outras mineradoras de ferro disputam jazidas nas regiões árticas do Canadá. (Págs. 1 e B8)
Inflação dos alimentos
Turbulências políticas em países árabes, disputa trabalhista nos portos argentinos e problemas climáticos nos EUA impulsionaram os preços da soja, milho e trigo as maiores cotações dos últimos 30 meses. (Págs. 1 e B11)

Cargill construirá fábrica
A Cargill vai investir RS 350 milhões na construção de uma nova fábrica no Brasil para a produção de ingredientes a base de milho, como amidos e adoçantes. Três Estados disputam o investimento. (Págs. 1 e B11)

Estévia ganha escala
Aprovação do uso da estévia como adoçante nos EUA abre mercado para o produto e atrai fabricantes para o Brasil, como a Wisdom Natural Brands, que vai montar uma base de produção no país. (Págs. 1 e Bl2)

Parcelamento parcial no Refis
Decisão do Tribunal Federal da 3ª Região (São Paulo e Mato Grosso do Sul) permitiu a uma empresa inscrita no Refis da Crise o parcelamento de apenas parte de sua dívida ativa. (Págs. 1 e E1)

Ideias
Vinícius Carrasco e João P. de Mello

Criação de um mercado secundário de “direitos de ressarcimento" pede ajudar a combater a prática de cartel no Brasil. (Págs. 1 e A10)

Ideias
Alexandre Schwartsman

Não é a alta dos preços internacionais que tem elevado a inflação, mas a inconsistência das políticas monetárias e cambial. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas

Manchete: Uma promessa que não pode ficar só no papel
Deputados estaduais criam frente pela segurança no Anel Rodoviário

Parlamentares prometem, a exemplo dos deputados federais e dos órgãos responsáveis pela manutenção e fiscalização da via, ações para evitar tragédias como a que matou cinco pessoas sexta-feira. Mas iniciativas semelhantes em relação à BR-381, em 2007, e à BR-040, em 2009, não resultaram em efetiva melhoria das rodovias e redução das mortes. Ontem entraram em vigor as primeiras medidas paliativas. O Dnit começou os estudos para a instalação de seis novos radares fixos e a PM Rodoviária passou a operar quatro equipamentos móveis no trecho mais crítico. (Págs. 1, 9, 21 e 22)

Foto legenda: Policiais rodoviários intensificaram a fiscalização, mas muitos caminhões continuaram trafegando na esquerda junto à mureta de proteção, o que é proibido, e alguns em alta velocidade. (Pág. 1)
Sua chance de pôr a mão na massa
Há 6 mil vagas para padeiros e confeiteiros em Minas. Salário inicial pode chegar a R$ 3 mil. (Págs. 1 e 16)
Produção industrial cresce 10,5%
Alta em 2010 foi a maior desde o Plano Cruzado. Mas houve desaceleração nos últimos seis meses. (Págs. 1 e 14)
Foto legenda: Praça de guerra no Centro do Cairo
Pelo menos três pessoas morreram e 1.500 ficaram feridas em confronto entre opositores e partidários do ditador Hosni Mubarak. Simpatizantes do governo avançaram sobre a multidão com pedras, bombas de gás lacrimogêneo e coquetéis molotov. O Exército interveio com tiros para o alto para evitar mais derramamento de sangue. (Págs. 1 e 18)
Supremo: Novo ministro se diz honrado com a missão
Carioca, 57 anos, Luiz Fux substituirá Eros Grau no STF. Ele agradeceu à presidente Dilma pela escolha. No Diário Oficial, seu nome saiu grafado Pux. (Págs. 1 e 6)
Mau tempo: Nevasca impede 12 mil voos nos
EUA e para país Mais de 100 milhões de americanos foram afetados pela tempestade de neve. Nova York e Chicago estão entre as cidades mais afetadas. (Págs. 1 e 19)
Sem barganha
Dilma rechaça elevar salário mínimo para mais de R$ 545. (Págs. 1, 3, 4 e Editorial, 12)
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Jornal do Commercio

Manchete: Abuso policial
Dentro de uma delegacia, presos são obrigados por policiais a se beijarem e trocar declarações de amor. Toda a sessão de humilhações foi filmada e as imagens, colocadas na internet. (Pág. 1)
Foto legenda: Egito
Três mortos e centenas de feridos em praça do Cairo. (Pág. 1)
Ampliado o limite para a compra da casa própria (Pág. 1)

Três jovens indiciados por amarrar e agredir um mendigo (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: RS despenca no ranking de doadores
Após duas décadas de liderança, o Estado perdeu cinco posições em cinco anos. (Págs. 1 e 36)

Mais teto: Programa eleva limite para financiar imóvel
Crédito para o Minha Casa, Minha Vida será maior, o que movimentará a construção e o mercado. (Págs. 1 e 16)

Ajuste de preço: Ministro vem anunciar medidas para o arroz (Págs. 1 e 16)

Foto legenda: Praça Tahrir, Egito
“Paus, tacos e pedras foram usados como armas”. Luiz Antônio Araujo Enviado Especial/Cairo. (Págs. 1, 4 e 5)

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