Por Elzio Barreto
SÃO PAULO (Reuters) - Quando resolveu sair do Japão, em 1932, para trabalhar no Brasil, Shunji Nishimura planejava ganhar dinheiro rapidamente e regressar a Kyoto.
Como milhares de outros imigrantes japoneses que tinham realizado aquela viagem antes dele, Nishimura, 22 anos de idade na época, viu-se seduzido pelas possibilidades oferecidas nas plantações de café, então em franca expansão.
"Uma das coisas que eles usaram para atrair as pessoas para cá era a promessa de que, no Brasil, a gente encontraria dinheiro pendurado nas árvores", afirmou Jorge Nishimura, filho de Shunji, 98 anos. "Os grãos de café representavam isso."
A família Nishimura, que mora em uma cidade do interior de São Paulo, hoje comanda uma empresa de 3.500 funcionários criada a partir de um máquina inventada por Shunji para espalhar pesticida nas plantações -- um exemplo da forte influência, no Brasil, das técnicas agrícolas vindas do Japão.
O patriarca dos Nishimura integrava a primeira onda de imigração japonesa que começou em 1908, quando 781 agricultores pobres chegaram ao porto de Santos a bordo do navio Kasato Maru para trabalhar em seis fazendas.
Essa é uma bela e bem escrita história, Vale a pena dar um clique no link para ler muito mais na Reuters
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